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O mel é fruto de um trabalho, resultado da cooperação, da auto-organização, das abelhas. São elas que bebem em flores e produzem o mel, elas recebem a beleza e o aroma das flores e transformam isso que receberam num fruto: o mel. As abelhas posssuem um orgão no qual guardam o néctar para levar à colmeia, este órgão é chamado popularmente como papo de mel.

Assim, o desejo do podcast é ser veículo que comunique que tudo está interligado, que Mística e Militância caminham juntas, de mãos dadas. Comunicar que espiritualidades libertadoras estão vivas e presentes nas juventudes!

Papo MEL Movimento de Juventudes e Espiritualidades Libertadoras

    • Religion & Spirituality

O mel é fruto de um trabalho, resultado da cooperação, da auto-organização, das abelhas. São elas que bebem em flores e produzem o mel, elas recebem a beleza e o aroma das flores e transformam isso que receberam num fruto: o mel. As abelhas posssuem um orgão no qual guardam o néctar para levar à colmeia, este órgão é chamado popularmente como papo de mel.

Assim, o desejo do podcast é ser veículo que comunique que tudo está interligado, que Mística e Militância caminham juntas, de mãos dadas. Comunicar que espiritualidades libertadoras estão vivas e presentes nas juventudes!

    Colher de MEL - Especial Páscoa 2021 - Testemunho da verdade.

    Colher de MEL - Especial Páscoa 2021 - Testemunho da verdade.

    Olá minha gente eu sou Shirley e vim partilhar um pouco com vocês sobre o que vem ao meu coração quando leio o evangelho de hoje.

    Primeiro dizer que não dá para partilhar tudo que vem, rs pois o tempo é pouco.



    O evangelho de hoje é um evangelho cheio de detalhes, um evangelho com certeza de muita riqueza sobre a pessoa de Jesus, seu modo e sua pedagogia. Sobre o seu projeto de vida e como ele escolhe viver tudo isso.

    Então eu queria destacar a paixão em si, a partir da palavra, do que a gente entende e de como Jesus nos mostra um outro lugar de paixão. Normalmente a gente entende paixão como uma cegueira momentânea e a paixão de Jesus em nos apresentar é completamente o contrário. É diante da verdade, diante de enxergar se completamente quem é e quem é o outro que Jesus escolhe se entregar por inteiro. É apesar da nossa miséria que Jesus se dá, apesar da injustiça, apesar do não entendimento, apesar das traições, Jesus não abre mão daquilo que ele traz de mais profundo, a sua verdade, o seu projeto de vida, a sua missão. 

    Ele olha pros que não entendem e se dá por misericórdia, Ele olha os que o acompanham indignados e dá ânimo ao dizer que podem contar uns com os outros, no meio de tudo isso Ele consegue sair da dor e ir pra sensibilidade ao olhar ao redor e perceber quem precisa de apoio e assim Jesus ainda encontra tempo para ser afetivo, para ser afetuoso como no momento que ele entrega o discípulo amado a sua mãe e sua mãe é o discípulo amado, num movimento continuo de serenidade, proteção dos seus, abraçar o que é sua missão, sensibilidade, altivez, dignidade. 

    O evangelho segue e Jesus vive o calvário e é crucificado. 

    No meio de tudo há sim violência, sangue, gritos, dor, muita dor, física, emocional, mas pra mim o centro desse evangelho é saber que o testemunho da verdade é o que sobressai, diante da injustiça. Assim também viveram os profetas e assim também somos convidados a viver, em especial nesses tempos. 

    Oxalá, que alcancemos a graça de seguir os passos de Jesus. Que a pessoa, a história, o testemunho de Jesus e sua promessa de vida em abundância para todos e todas e tudo, nos impulsione a não perder de vista o horizonte da Ressurreição que nos espera. 

    Em tempos tão sombrios, sigamos firmes diante dessa verdade a nós confiada e em comunidade de compromisso para que não a esqueçamos! Nossa vida, nossa luta, apesar das dores tem um propósito: amar como Jesus amou!

    • 4 min
    Colher de MEL - Especial Páscoa 2021 - Memória da partilha

    Colher de MEL - Especial Páscoa 2021 - Memória da partilha

    Celebrar a Semana Santa, em especial o tríduo pascal, é celebrar a preparação para a maior festa dos cristãos, a ressurreição de Cristo, é celebrar a vitória da resistência, da teimosia, da vida a brotar no meio do império da morte

    Celebrar a páscoa de Jesus Cristo, a maior mensagem dos cristãos para a humanidade, é celebrar a vida dos mais pobres, a vida do planeta, a vida daqueles que são colocados à margem e em risco da própria vida.

    Estamos em meio a uma pandemia e o mundo é atravessado, não por um vírus apenas, mas principalmente pela ganancia, pela truculência de quem acredita ter poderes, por aqueles que acreditam serem donos da vida. A pandemia veio evidenciar, colocar de uma forma aberta as nossas contradições humanas e a urgência de sairmos do sepulcro. 

    E nesta quinta-feira santa, a única forma de mantermos vida a mensagem de Jesus Cristo para a humanidade é acreditarmos e defendermos a mensagem do serviço. Do serviço a defesa da vida, da partilha como sendo a lógica à revolucionar o sistema capitalista neoliberal. 

    Repartir o pouco, repartir o muito!!

    Não faz sentido concentração de tantas riquezas, como tem caminhado a humanidade, em detrimento de uma maioria absoluta, sucumbindo à fome, sucumbindo à falta de direitos.

    Pararmos para a Páscoa de Jesus Cristo, significa nesta quinta feira santa fazer ecoar em nossas palavras, em nossos gestos no cotidiano, em nossos projetos de sociedade e de comunidade, de Brasil, de América Latina e de mundo a mensagem da vida de Jesus Cristo, fazendo em nossa vida a memória da sua vida. 

    Que a partilha do pão e do vinho seja realidade nas mesas de todas as pessoas.

    Feliz Páscoa, que Jesus possa abençoar e iluminar e inspirar as nossas vidas.



    (Flávio Passos, 49 anos, militante e pesquisador negro, professor da rede pública, de Vitória da Conquista.)

    • 4 min
    Colher de MEL # 37: Jesus e as mais de 3 mil mortes por dia.

    Colher de MEL # 37: Jesus e as mais de 3 mil mortes por dia.

    Olá, eu sou a Bianca Ortega, da cidade de Sorocaba no interior de são Paulo, faço parte do grupo MEL e atuo na Pastoral da Juventude.



    3 minutos para mais de 3 mil mortes.



    Neste domingo de Ramos, em que fazemos memoria do mistério e da Paixão de Jesus Cristo, onde falamos da dor da perda e das injustiças, em que lembramos que após a vinda deste companheiro recebido como grande rei em seu burrinho, também celebramos a perda deste companheiro, que nos deixa em um momento, em que o desespero toma conta e desestabiliza toda a sua comunidade. Vivemos esse desespero, hoje lembro de muitos e muitas que se foram, que morreram pelas mãos dos poderes políticos, faço memoria dos mais de 3 mil mortos pela covid-19 que a cada dia bate seu novo recorde neste país em que vivemos, sob a politica de um genocida.

    Lembro que essa politica de morte negacionista matou pessoas e não números, pessoas que são amores da vida de outras pessoas. Elas perderam as suas vidas, assim como milhares e milhares de pessoas, perdem a sua dignidade, o seu direito de comer, pela falta de assistência e do auxilio emergencial.

    Seguimos sem empatia de muitos e muitas que seguem aglomerando, em festas clandestinas, que seguem se descuidando sem usar as mascaras e os protocolos de segurança, influenciados e influenciadas por essa politica que NEGA... que nega a maior pandemia que já tivemos nos últimos tempos.

    Mais de 3 mil pessoas mortas pela ganancia, pelo egoísmo, pela falta de cuidado.

    Hoje, ao lembrar do julgamento e morte de Jesus, convido todas e todos mais de 3 mil pessoas que morreram em nome desta ganancia, desse egoísmo, dos podres poderes poderes deste Brasil. Que nossa dor, que nossa tristeza, que nossa raiva se converta em luta, em justiça social e que possamos ESPERANÇAR, viver a pascoa da ressurreição com mais amor, com mais cuidado, empatia. 


    Paz inquieta companheiros e companheiras.



    Paz inquieta à todos e todas nós,

    Axé

    • 3 min
    Colher de MEL # 36: Tua Gloria, é o povo livre é vida e paz.

    Colher de MEL # 36: Tua Gloria, é o povo livre é vida e paz.

    Minhas amigas e meus amigos, neste espaço Colher de Mel, hoje eu tenho a alegria... Eu sou Zé Vicente poeta e cantor da caminhada popular e tenho a alegria de compartilhar com vocês, a pedido do Welder, o evangelho desse domingo, penúltimo da quaresma, próximo domingo já é domingo de Ramos, num tempo tão inusitado.

    Evangelho de João 12,20-33 -Jesus anuncia sua morte e Glorificação

    Entre os que tinham subido a Jerusalém, para adorar durante a festa, havia alguns gregos. Aproximaram-se de Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e disseram: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”.

    Filipe falou com André, e os dois foram falar com Jesus. Jesus respondeu-lhes: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. Eu garanto a vocês: Se o grão de trigo ao cair na terra não morrer, ficará sozinho; mas, se morrer, produzirá muito fruto. Quem tem apego à sua própria vida, vai perde-la; mas quem despreza sua vida neste mundo, vai guarda-la para a vida eterna. Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estiver ai também estará o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. Agora estou interiormente perturbado. E que direi? ‘Pai, livra-me desta hora?’ Mas foi por causa disto, para esta hora que eu vim. Pai, glorifica o teu nome!” Então, veio uma voz do céu: “Eu o glorifiquei e o glorificarei de novo!”

    A multidão que aí estava e ouviu, dizia que tinha sido um trovão. Outros afirmavam: “Foi um anjo que falou com ele”. Jesus respondeu e disse: “Essa voz que ouvistes não foi por causa de mim, mas por causa de vocês. É agora o julgamento deste mundo. Agora o chefe deste mundo vai ser expulso, e eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim”. Jesus falava assim para indicar de que morte iria morrer.

    Minhas amigas e meus amigos, essa é a Palavra do Amor que nos salva, Palavra de Salvação que o céu nos dá, através de Jesus de  Nazaré.

    Um grande abraço e um refrãozinho do tempo quando comecei a cantar.

    ♪♫♪♫ Tua Gloria Ó Meu Deus É O Povo Livre É Vida E Paz (bis)

    És terror dos ditadores, vencedor da escravidão
    O teu nome é liberdade, e salvação
    No amor, tu resplendeces, no pão partido estás
    No sangue do oprimido, teu gemido, dói demais. ♪♫♪♫



    Um grande abraço a cada um e cada uma de vocês, Deus ressuscitado vencedor da morte esteja sempre conosco.

    • 4 min
    Colher de MEL # 35: Qual Jesus eu estou leva(nta)ndo?

    Colher de MEL # 35: Qual Jesus eu estou leva(nta)ndo?

    Oi gente, aqui é Gizelle Abreu, falo aqui do estado do Amazonas.

    Hoje vamos refletir o evangelho de João 3, 14 a 21.

    Quero começar falando assim, na minha visão foi muito um puxão de orelha que Jesus fez a Nicodemos. Pois no inicio do Evangelho Ele fala assim: E da mesma forma que Moises levantou a serpente no deserto, assim também é preciso que o filho do homem seja levantado.

    E porque um puxão de orelha?

    Por que é preciso falar dEle, é preciso levar a sua palavra. Se eu conheço a palavra, eu preciso levar, preciso falar dEle. Ai me veio a seguinte questão?

    Qual é o Jesus que eu estou apresentando para os outros? E, qual foi o Jesus que me foi apresentado na minha base, na catequese, nos meus grupos, na minha vivência de comunidade, dentro da minha casa mesmo?

    Porque se a gente for parar pra pensar, tem uma turma ai, que apresenta um Jesus que a gente fica ate com medo de seguir. Eu por exemplo, falo por mim, pela minha vivência, eu não conheço esse Jesus que alguns cristãos apresentam nas suas pregações, nos seus sermões. Porque traz um Jesus que só veio para condenar mesmo, para apontar o dedo, que não aceita as diferenças, totalmente diferente daquele Jesus que a gente encontra nos evangelhos, que a gente, pelo menos falo por mim, que eu conheci lá na minha catequese. Não foi esse Jesus, que esse turma apresenta, que a minha catequista me apresentou. E isso é muito perigoso e nós precisamos fazer uma reflexão em cima disso. 

    Mais a frente do evangelho ele diz assim: Deus não enviou seu filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele.

    E ai é completamente contraditório com esse Jesus que Eles nos apresentam, um Jesus que condena, um Jesus que julga e que só faz isso, só julga e condena. Se você não segue essa linha aqui você esta completamente fora.

    E nos precisamos nas nossas vivências fazer essa reflexão: Qual é o Jesus que eu estou apresentando? Se é esse Jesus falso, eu coloco como falso esse que muitos cristãos apresentam, ou é o Jesus do evangelho? Aquele que acolhe, que é humilde, aquele que não faz diferença de quem você é, que te respeita e te aceita, pois é nesse Jesus que eu acredito. Nesse Jesus que me acolhe como eu sou, nas minhas diferenças e não nesse Jesus que me aponta o dedo e me julga. 

    Então que nos possamos fazer essa reflexão, principalmente nesse período da quaresma, que antecede a Páscoa: Que Jesus eu estou levando e apresentando aos outros?

    • 3 min
    Colher de MEL # 34: Quaresma: Reflexão e Conversão.

    Colher de MEL # 34: Quaresma: Reflexão e Conversão.

    Barulho das ondas do mar.



    Energia.



    Autocuidado.



    Renascimento.

    • 5 min

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