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Canal de podcasts oficial da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

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    [ARQUIVO] I Congresso Internacional da Intersindical - Painel América Latina: Carmela Sifuentes (Perú)

    [ARQUIVO] I Congresso Internacional da Intersindical - Painel América Latina: Carmela Sifuentes (Perú)

    EVENTO OCORRIDO EM: 13 de março de 2019

    A vice-presidenta da Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru , Carmela Sifuentes, compartilhou, nesta quarta-feira (13/03), durante o 1º Seminário Internacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, os aspectos da conjuntura latino-americana na visão peruana e de sua central.

    “Temos quase a mesma realidade em toda América Latina, intensa campanha midiática, intervenção imperialista do capitalismo selvagem que conta com governos conservadores, imperialistas e orquestrados pelo nefasto modelo neoliberal.

    E a co-responsabilidade dos trabalhadores porque a educação tem que ser um direito público e de qualidade, não privatista”, disse ela, sendo amplamente aplaudida. “Vamos olhar o Brasil porque aqui há um governo fascista fascitoide com Bolsonaro, que escutem os agentes de inteligência! Não tenho medo de denunciar! Argentina com Macri, Colômbia com Duque, há muita responsabilidade da esquerda porque não se uniu e pôs em perigo a paz interna e a paz latino-americana”, afirmou.

    Sifuentes defendeu veementemente a unidade da esquerda em geral.

    “A Venezuela mais do que nunca necessita do apoio de todos, estão fazendo boicote total como já fizeram com Cuba. Que não haja nenhuma intervenção no país. Que os venezuelanos recebam nossa solidariedade, não apenas com documentos, mas com ações, ações de massas, por isso felicito a Intersindical que está dando uma lição de como fazer para nos unirmos e clarificar o que significa este movimento”, afirmou. “Nosso inimigo não está dentro, está fora”, disse ela.

    “Temos que cuidar do Uruguai para não haver intervencionismo e nos unir a Morales na Bolívia, ele foi um mineiro, um sindicalista, está sozinho e este exemplo nós temos que manter”.

    A dirigente sindical explicou que no Peru a Constituição do país foi feita durante o governo Fujimori, portanto, no país não existem direitos trabalhistas. E fez um apelo: “Pedimos solidariedade, amparo cívico das organizações populares e sindicais.

    Com toda a precarização e perda de direitos sociais na AL temos que convocar a classe trabalhadora, pesquisadores e movimentos sociais para montar uma proposta para fazer frente ao governo”.

    Texto: Tsuli Turbiani

    • 21 min
    [ARQUIVO] I Congresso Internacional da Intersindical - Painel América Latina: José Ortiz (Chile)

    [ARQUIVO] I Congresso Internacional da Intersindical - Painel América Latina: José Ortiz (Chile)

    EVENTO OCORRIDO EM: 13 de março de 2019

    Presidente Nacional da Confederação Geral dos Trabalhadores Públicos e Privados (CGTP) do Chile, José Ortiz criticou a situação do sindicalismo latino-americano em sua fala durante o 1º Seminário Internacional da Intersindical, nesta quarta-feira (13). Para Ortíz, nas últimas décadas, parte do sindicalismo se restringiu às lutas econômicas, deixando de lado a politização de seus filiados. O resultado foi assistir às bases sindicais apoiando projetos de direita, como nas eleições recentes de Brasil e Chile: “votaram nos próprios carrascos”.

    Na concepção de Ortiz, o papel do sindicato não se limita à defesa dos interesses de curto do prazo dos trabalhadores, mas também daqueles objetivos de longo alcance. Por isso, as entidades devem ser escolas de formação política e social para os filiados. “Os trabalhadores devem ser conscientizados para entender a luta de classes e disputar a hegemonia cultura e o poder nas sociedades”, sintetizou. Nesse sentido, lembrou do governo do “socialismo de empanadas e vinho tinto” de Salvador Allende (1970-1973), resultado das lutas sindicais e populares no Chile.

    Ao caracterizar a conjuntura atual de retrocessos, o dirigente chileno destacou a ofensiva do imperialismo estadunidense, em especial com relação à Venezuela, que se “converteu na pedra do sapato dos “Estados Unidos”. “Donald Trump quer acabar com o sonho de Chávez, da construção da Patria Grande, com um novo golpe de estado, usando todas as ferramentas do sistema: sabotagens petroleira, alimentícia, elétrica, greves patronais, desabastecimento”, afirmou.

    Ortiz também lembrou do golpe de 2016 no Brasil, da prisão de Lula e das tentativas de encarceramento de Cristina Kirchner e Rafael Correa. São sinais de que “o imperialismo não descansa”. “Querem sempre mais, querem se apropriar dos fundos de aposentadoria, privatizar saúde e educação, menos impostos aos lucros, acabar com as liberdades sindicais”.

    Apesar disso, Ortiz disse que não há tempo para se lamentar e que o movimento sindical precisa retomar a iniciativa de enfrentamento à onda internacional de retrocessos. Para isso, segundo ele, a tarefa prioritária é a politização dos trabalhadores”.

    Texto: Matheus Lobo

    • 22 min
    [ARQUIVO] I Congresso Internacional da Intersindical: abertura Berna Menezes

    [ARQUIVO] I Congresso Internacional da Intersindical: abertura Berna Menezes

    EVENTO OCORRIDO EM: 13 de março de 2019

    Na mesa de abertura do 1º Seminário Internacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Berna Menezes, secretária de Defesa do Serviço Público da Intersindical , enfatizou a disputa feroz pela riqueza natural dos países latino-americanos e a luta pela democracia como temas centrais para todos os participantes discutirem.

    “A questão da Venezuela e o assassinato de Marielle são centrais neste momento. A morte de Marielle não é uma questão local. A derrota da Venezuela é a derrota do continente, de um campo internacional. Não são discussões isoladas”, afirmou.

    Berna ainda levantou outros temas que serão objeto de discussão nos próximos dias: “A crise de 2008 aprofunda a crise da superprodução e exclui boa parte dos trabalhadores do mercado de trabalho, a financeirização da vida e a agressividade do capital estão mais acentuados. Os fenômenos do suicídio entre os jovens mostra a falta de perspectiva. Assistimos aos revezes dos governos progressistas no continente. Temos dois grandes motores, EUA e China na disputa pelo controle mundial. Como fica a nossa classe? Como superamos? O nosso problema é único, a classe trabalhadora também deveria ter uma resposta comum”, disse ela, na abertura dos trabalhos.

    Texto: Matheus Lobo

    • 43 min
    [ARQUIVO] I Congresso Internacional da Intersindical: abertura Celso Amorim

    [ARQUIVO] I Congresso Internacional da Intersindical: abertura Celso Amorim

    EVENTO OCORRIDO EM: 13 de março de 2019

    A discussão sobre a geopolítica mundial com o ex-ministro das Relações Internacionais, Celso Amorim, abriu os trabalhos do 1º Seminário Internacional da Intersindical nesta quarta-feira (13/03), no hotel San Raphael, em São Paulo.

    O diplomata fez questão de destacar que a ofensiva imperialista sobre o Brasil e os países da América Latina começou a ser traçada quando os países em desenvolvimento começaram a se reunir numa articulação global, no sentido de buscar a multipolaridade e a multiculturalidade.

    Amorim citou a Unasul, a Celac – onde pela primeira vez história países latino-americanos e caribenhos se reuniram sem a tutela norte-americana ou europeia, o IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) e principalmente os Brics (Brasil, Índia, China e Rússia) como os principais incômodos ao imperialismo.

    Os Brics ameaçaram porque representam 40% da população mundial, 35% do território do mundo, 25% do PIB mundial. “Lembro bem de duas capas da revista norte-americana “The Economist”, uma trazia a imagem do Cristo Redentor disparando como foguete, falando da ascensão do Brasil, e meses depois outra capa mostrava um mapa da América Latina de cabeça para baixo e título era “Não é mais o quintal de ninguém”. “O petróleo na Venezuela, o pré-sal no Brasil e a aproximação com China e Rússia com os Brics despertou uma articulação mundial”, disse Amorim.

    O chanceler fez questão de destacar que a luta interna dos trabalhadores e trabalhadoras pela garantia de direitos e a luta internacional são a mesma luta. E agradeceu o convite da Intersindical para abrir os debates do seminário, admitindo que não é convidado para mesas sindicais, apenas para debates econômicos e diplomáticos.

    Luta conjunta
    “Enquanto a América Latina não melhorar não vamos conseguir avanços internos em reforma trabalhista, da Previdência, etc. No caso do Brasil o nosso desafio é recuperar o discurso racional em favor de nossas teses, apuração plena do assassinato da Marielle Franco e a questão da liberdade de luta. É isso que permitirá de fato exercer a democracia, arregimentar as forças e lutar pelas ideias”.

    Todo o discurso de ódio que permeia a ideia de combate à corrupção e militarização, lembra Amorim, fazem parte da estratégia que o Jose Luiz Fiori descreve bem e que consta na estratégia de segurança nos EUA. “Ninguém vai defender corrupção, mas sabe –se que esse discurso é estratégia dos EUA, eu diria que vivemos hoje “o império contra-ataca”.

    Texto: Tsuli Turbiani

    • 1 hr 5 min
    Intersindical em defesa do EMPREGO, dos DIREITOS e CONTRA DESINDUSTRIALIZAÇÃO do Brasil

    Intersindical em defesa do EMPREGO, dos DIREITOS e CONTRA DESINDUSTRIALIZAÇÃO do Brasil

    Ato em defesa do EMPREGO, dos DIREITOS e CONTRA DESINDUSTRIALIZAÇÃO do Brasil, direto da Avenida Paulista. Intervenção de Edson Índio, Secretário Geral da Intersindical. TAMBÉM HOUVE CAMINHADA EM DIREÇÃO À FIESP. O protesto foi marcado para acontecer na frente da FIESP por várias razões, principalmente porque o presidente da entidade patronal, Paulo Skaf, havia programado de se reunir na sede da federação com Jair Bolsonaro, exterminador de direitos trabalhistas, de empregos formais, que está arrasando com o serviço público e transformando o Brasil no paraíso dos rentistas.

    (Registro e edição: Alexandre Maciel)

    • 3 min
    Intersindical no Encontro Internacional Contra o Imperialismo, na Venezuela

    Intersindical no Encontro Internacional Contra o Imperialismo, na Venezuela

    Saudação da Intersindical no Encontro Internacional Contra o Imperialismo, realizado em Caracas, Venezuela.

    • 5 min

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