Podcast da Raphus Press Alcebiades Diniz
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- Kunst
Discussões de literatura e arte.
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Implosões da linguagem (“Mügle” e a tradição visionária)
ESPECIAL MÜGLE
“Não é possível encontrar novas terras sem concordar em perder de vista a costa, por muito tempo.”
(André Gide)
Cada livro é o resultado único de inúmeras pesquisas, reflexões, buscas, percepções, aventuras. Nos episódios de AVENTURAS BIBLIÓFILAS, apresentaremos os bastidores editoriais de nossos livros, a longa senda de curadoria que resulta em um livro.
Obras citadas: “Mügle”, René Daumal, em campanha no Catarse; “As últimas palavras do poeta & outros escritos”, René Daumal (Sol Negro, 2019); “Sete Livros Iluminados”, William Blake (Antígona, 2007).
Conheça e apoie a campanha “Mügle”:
Entre para a nossa sociedade, dedicada à bibliofilia maldita e ao culto de tenebrosos grimórios: o RES FICTA (solicitações via http://raphuspress.weebly.com/contact.html).
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Uma coleção (quase) submersa: os vestígios de “Infra-Noir” e o surrealismo herético
ESPECIAL: “MÜGLE”
O destino do bibliófilo é terrível: tudo o que toca se transforma naquilo que ele tanto preza, O LIVRO. Filmes, música, mesmo objetos cotidianos se convertem em grimórios malditos, em manuscritos perdidos, nas formas retangulares, divididas em páginas preenchidas por caracteres compreensíveis ou não. Esse destino terrível, contudo, reserva algo como um “plot twist”: ao transformar todos objetos em livros, extrai disso um estranho, requintado deleite — a transfiguração dos prosaicos e tenebrosos objetos de consumo em algo diferente, singular, cuja essência é outra. Mesmo que tudo isso dure apenas um instante, vale a pena.
RARIDADES INUSUAIS, nova série do podcast da Raphus Press, celebra tais transformações.
Objetos de hoje: “Letters from Oblivion”, Andrew Condous (Les Éditions de l’Oubli/Zagava, 2014); “Infra Noir”, D. T, Ghetu (org.) (Zagava/ExOccidente Press, 2014); “-Infra-Noir -, Un Et Multiple: Un Groupe Surrealiste Entre Bucarest Et Paris, 1945-1947”, Monique Yaari (org.) (Peter Lang, 2014); “Vampire Passive”, Gherasim Luca (Twisted Spoon, 2008); “Gherasim Luca”, Laura Erber (org.) (Eduerj, 2012).
Minha tradução de textos de Trost pela Sol Negro: http://solnegroeditora.blogspot.com/p/blog-page_73.html
Um artigo que escrevi a respeito de “Malombra” (filme com trama gótica que era fetiche dos membros de “Infra-Noir”) e do “cinema imaginário”: https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/25679
Apoie nossa nova campanha, “Mügle”: https://www.catarse.me/mugle
Esta série não seria possível sem o apoio dos leitores de nossa editora na campanha recorrente RES FICTA, que traz periodicamente aos leitores surpresas magníficas, impressas ou em formato digital. Link: https://www.catarse.me/res_ficta
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Leia a primeira postagem no Substack da editora: https://open.substack.com/pub/resficta/p/o-barroco-e-o-lugar-comum-the-baroque
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Vicissitudes do Neo-noir (segunda parte: “Sugar”)
“O cinematógrafo é uma escrita com imagens em movimento e sons.”
(Robert Bresson)
Mantendo-se fiel a Bresson, inauguramos nossa coluna sobre cinema e produções audiovisuais, VULTOS & SOMBRAS. Uma homenagem aos movimentos indistintos e fantasmagóricos que surgem no canto de nossos olhos e que nos oferecem, mediante rituais adequados, nossa cota de maravilhamento com a narrativa audiovisual.
Episódio de hoje: Vicissitudes do Neo-noir (segunda parte: “Sugar”)
Filmes citados: “Sugar” (2024, criado por Mark Protosevich e dirigido por Fernando Meirelles e Adam Arkin).
Conheça nossa campanha, em parceria com a Contravento Editorial, “Mügle”: https://www.catarse.me/mugle
Últimos dias de “Pré-Rafaelitas - Late Pledge”: https://www.catarse.me/prerafaelitas_latepledge
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Vicissitudes do Neo-noir (primeira parte: “Ripley”)
“O cinematógrafo é uma escrita com imagens em movimento e sons.”
(Robert Bresson)
Mantendo-se fiel a Bresson, inauguramos nossa coluna sobre cinema e produções audiovisuais, VULTOS & SOMBRAS. Uma homenagem aos movimentos indistintos e fantasmagóricos que surgem no canto de nossos olhos e que nos oferecem, mediante rituais adequados, nossa cota de maravilhamento com a narrativa audiovisual.
Episódio de hoje: Vicissitudes do Neo-noir (primeira parte: “Ripley”)
Filmes citados: “Ripley” (2024, dir. Steven Zaillan).
Minha tradução de “Do assassinato como uma das belas artes”, de Thomas de Quincey (e de três de seus herdeiros) está disponível no site da Perspectiva e de outras lojas online: https://editoraperspectiva.com.br/produtos/o-assassinato-como-obra-de-arte-total-de-quincey-bremon-apollinaire-desnos/
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Ballard e as facetas da ficção: proposta de tradução de “The Atrocity Exhibition” e outras obras
Walter Benjamin, em suas “Teses Sobre o Conceito de História”, afirmou: “Pois todos os bens culturais que ele [o materialista histórico] vê têm uma origem sobre a qual ele não pode refletir sem horror”. Tendo em vista essa intuição da cultura e do seu horror, apresentamos na playlist TREM FANTASMA nossos projetos que (ainda) não saíram do papel, suas formas e possibilidades.
Obras citadas: “La foire aux atrocités” (Éditions Champ Libre, 1976); “Concrete Island” (Harper Perennial, 2008); “The Complete Stories of J. G. Ballard” (Norton, 2009); “The Unlimited Dream Company” (Harper Perennial, 2012) — todos de J. G. Ballard; “A cidade dos amaldiçoados”, John Wyndham (Diário Macabro, 2021); “Lord of the Flies”, William Golding (Faber and Faber, 2012).
Sobre a tradução de “The Atrocity Exhibition”: https://youtu.be/uY8yk8hWnhk?si=mEIcqs_eNBMGUc4D
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Os muitos sabores do mal e do crime (a obra de Patricia Highsmith)
ESPELEOLOGIA (s.f.) “é o estudo das cavernas, de sua gênese e evolução, do meio físico que elas representam, de seu povoamento biológico atual ou passado, bem como dos meios ou técnicas que são próprias ao seu estudo”. Na Raphus Press, no canal RES FICTA, os episódios de “Espeleologia” são comentários sobre questões que escapam do livro, envolvendo discussões teóricas mais amplas de poéticas e formas narrativas.
Bibliografia do episódio de hoje (todos de Patricia Highsmith): “Strangers on a Train”, (Penguin, 1994); “O sol por testemunha”, (Nova Fronteira, 1981); “Resgate de um cão”, (Brasiliense, 1989); “Um jogo para os vivos”, (LPM, 2007); “Uma questão de moral”, (Editora Best Seller, 1988); “Once”, (Ediciones de Bolsillo, 1999); “Pequeños cuentos misóginos”, (Alianza, 1997); “Catástrofes (nem tanto) naturais”, (Companhia das Letras, 1989); “A criação do suspense” (Relógio d’Água, s/d).
Minha tradução de “Do assassinato como uma das belas artes” de Thomas de Quincey: https://editoraperspectiva.com.br/produtos/o-assassinato-como-obra-de-arte-total-de-quincey-bremon-apollinaire-desnos/
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