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Eu.. em 11''

Raquel Gouveia raquel gouveia

    • Kunst

Eu.. em 11''

    Quando os Filipes nos visitaram - a 3ª Dinastia Portuguesa

    Quando os Filipes nos visitaram - a 3ª Dinastia Portuguesa

    Olá.

    Hoje venho apresentar-vos uma das Famílias de reis que liderou o nosso país, durante 60 anos, entre 1580 e 1 de dezembro de 1640.

    Este período ficou conhecido por União Ibérica, pois o mesmo rei governava Portugal e Espanha, e os respetivos impérios coloniais. Falo, claro, da terceira dinastia portuguesa, também conhecida por Dinastia Filipina.

    Relembro-vos que Portugal entre 1143 e 1910 foi liderado por reis.

    O primeiro, D. Afonso Henriques iniciou a 1ª dinastia, e o último, D. Manuel II, encerrou a 4ª dinastia, com a implantação da República e a queda da Monarquia.

    Vamos descobrir os Filipes?

    Filho de D. Carlos I de Espanha e D. Isabel de Portugal, Filipe II, o Prudente, nasceu em Valladolid, em 1527. Era neto do rei português D. Manuel I, o rei que mandou construir o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, e que viu a língua lusitana desembarcar na Índia e no Brasil.

    Após a morte do rei cardeal D. Henrique, em 1580 vai disputar o trono de Portugal.

    Apesar de muitos portugueses se oporem à união com Espanha, Filipe é aclamado nas Cortes de Tomar, em 1581, como Filipe I de Portugal. Apesar de espanhol, jurou guardar, conservar e respeitar as leis e todos os direitos do povo.

    Assim, se iniciava o tempo “dois reinos , um só rei”! Estas promessas valeram-lhe o cognome de “O Prudente”, aquele que cuida e protege com serenidade.

    Filipe viveu em Portugal dois anos. Quando regressou a Espanha, deixou o governo do reino a cargo do seu sobrinho, que era aconselhado exclusivamente por conselheiros portugueses.

    Muito devoto a Deus, e aos sacramentos católicos, defendeu a fé por todo o território europeu, e uniu esforços militares para impedir o avanço dos cristãos protestantes. Por isso, combateu a Inglaterra, apesar da sua Invencível Armada ter sido derrotada pelas forças da rainha Isabel I de Inglaterra, em 1588.

    Morre em 1598, sucedendo-lhe ao trono o seu descendente Filipe III de Espanha.

    FILIPE II - Nasceu na atual capital de Espanha, Madrid, em 1578, precisamente no ano em que D. Sebastião desapareceu na batalha de Alcácer – Quibir, em Marrocos.

    Conhecido pelo cognome o Pio, por também ser muito devoto como o seu pai, sobe ao trono em 1598, quando este morre.  Afinal, “é rei morto, rei posto”.

    Só visitou Portugal em 1619, quando se realizaram as Cortes de Lisboa para aclamar o seu filho Filipe como herdeiro do trono. Por ter aumentado os impostos e participado em vários conflitos militares, viu crescer o sentimento anti espanhol no nosso país.

    FILIPE III - O último Filipe português foi um dos mais odiados.

    Tinha apenas 16 anos, em 1621 quando foi coroado rei, Filipe III, o Grande, sucedendo assim a seu pai, Filipe II.

    Herda uma situação explosiva, difícil e ruinosa. Decide deixar o governo do reino a cargo do conde de Olivares, um nobre espanhol, que o aconselhou a unificar todos os seus reinos e territórios e aumentar os impostos, o que motivou revoltas e motins de norte a sul de Portugal.

    Por isso, a 1 de dezembro de 1640, 40 CONJURADOS dirigem-se ao Paço da Ribeira com o objetivo de restaurar a independência de Portugal. Matam o secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos e proclamam D. João, duque de Bragança, como D. João IV, rei de Portugal, o 1º da 4º e última dinastia.

    Filipe III procurou impedir esta aclamação e a restauração da independência portuguesa, iniciando uma guerra que durou vinte e sete anos. Foram várias as batalhas travadas na linha de fronteira, mas a vitória final foi lusitana!

    VITÓRIA, VITÓRIA ACABOU-SE A HISTÓRIA!

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    Som ... em cenário ruidoso!

    • 11 s

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