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Podcast desenvolvido por dois Licenciandos em Física com o objetivo de abordar tópicos de Física de forma contextualizada.

A Física em Contextos A Física em Contextos

    • Ciência
    • 5.0 • 2 Ratings

Podcast desenvolvido por dois Licenciandos em Física com o objetivo de abordar tópicos de Física de forma contextualizada.

    As Mulheres na Ciência

    As Mulheres na Ciência

    Imagine uma pessoa que trabalha com ciência... Imaginou? Como ela é? Você imaginou uma mulher? Dificilmente as pessoas associam a figura de uma mulher à palavra "cientista". Nesse episódio conversamos exatamente sobre isso, sobre o estereotipo de cientista e sobre as mulheres na ciência. Qual é o lugar das mulheres na sociedade? Elas podem ser cientistas? Há obstáculos que precisam ser vencidos? Estas são algumas questões discutidas ao longo do episódio.

    O documentário referenciado em algumas falas é Picture A Scientist de Sharon Shattuck e Ian Cheney (2020). Na trilha sonora: Nina Simone, I Wish I Knew How It Would Feel To Be Free. Na arte usamos uma fotografia tirada na Conferência de Solvay em 1927, essa conferência reúne os principais nomes da física e química. Podemos observar a presença de apenas uma mulher (Marie Curie) entre os 29 cientistas. Por quê?

    Ps.: esse áudio a priori não seria usado para um episódio, desconsidere alguns cortes necessários para o transformá-lo em um.

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    • 31 min
    Por que existem as estações do ano?

    Por que existem as estações do ano?

    Você sabe explicar por que existem diferentes estações do ano? Neste episódio iremos responder esta pergunta! É um equívoco bem comum usar a trajetória elíptica da Terra como justificativa para a existência das estações do ano. Entenderemos aqui qual é a real relação das estações do ano com o movimento e a posição do planeta. As estações do ano são uma consequência do eixo de inclinação terrestre, a distância da Terra ao Sol, como vimos no episódio anterior, é responsável pela variação da velocidade orbital, mas não pelas diferentes estações do ano.
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    • 13 min
    As Leis de Kepler para o movimento planetário

    As Leis de Kepler para o movimento planetário

    Neste episódio iremos conversar de forma mais detalhada sobre as contribuições de Johannes Kepler (1571-1630) para a consolidação do heliocentrismo. Apresentaremos as famosas três leis de Kepler para o movimento planetário, elaboradas a partir dos dados observacionais de Marte e posteriormente estendidas para demais planetas do Sistema Solar: os planetas descrevem trajetórias elípticas ao orbitarem o Sol; uma linha traçada entre o Sol e os planetas sempre cobre a mesma área dentro da elipse em um mesmo período de tempo; os quadrados dos períodos de revolução de dois planetas quaisquer são proporcionais ao cubo de suas distâncias médias ao Sol. Estas leis sintetizaram dois milênios de história do pensamento astronômico e impulsionaram decisivamente a revolução científica do século XVII, revolução esta que vinha sendo montada, como vimos, ainda no século XVI, com o desenvolvimento e gradual aceitação da teoria copernicana, e as meticulosas observações de Tycho Brahe (1546-1601) – que permitiram a Kepler elaborar as leis do movimento planetário.

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    • 9 min
    A Consolidação do Heliocentrismo

    A Consolidação do Heliocentrismo

    Nos episódios anteriores conversamos sobre o modelo geocêntrico dos gregos e a proposta de um modelo heliocêntrico elaborada por Copérnico. Nesse episódio continuaremos a nossa conversa, veremos que foram necessários cerca de cem anos e a colaboração de outros cientistas para que a o heliocentrismo se consolidasse.
    Resumo do episódio: Galileu Galilei (1564-1642) abriu caminhos para a elaboração de uma “nova Física" (posteriormente desenvolvida por Newton) ao apresentar argumentos contra a “antiga Física" (cujo principal representante era Aristóteles). Galileu utilizou a luneta para fazer observações astronômicas e pôde observar detalhes dos astros celestes até então desconhecidos. Já Johannes Kepler (1571-1630) passou quase dez anos estudando e tentando compreender a trajetória “irregular” do planeta Marte, que não correspondiam ao movimento circular uniforme proposto tanto pela teoria geocêntrica quanto pela teoria heliocêntrica. Após relutar para abandonar os círculos perfeitos, Kepler propôs que as órbitas descritas pelo planetas ao redor do Sol seriam elípticas.

    • 7 min
    Copérnico e o Modelo Heliocêntrico

    Copérnico e o Modelo Heliocêntrico

    Nesse episódio damos continuidade à série de três capítulos sobre a ruptura com o modelo geocêntrico e a consolidação do modelo heliocêntrico.

    Resumo do episódio: Com o início das Grandes Navegações, faz-se necessária a construção de mapas celestes mais precisos, acarretando em grande melhoria dos dados astronômicos. O modelo aristotélico-ptolomaico passou a apresentar grande discrepância com o que se via no céu e passou a ser alvo de questionamentos. Um dos questionadores foi o polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) que após estudar longamente o sistema geocêntrico e seus problemas, apresentou um sistema astronômico que tinha o Sol parado no centro do Universo, um modelo heliocêntrico. Foram necessários cerca de cem anos e a colaboração de outros cientistas para que a revolução iniciada por Copérnico se concluísse (esse será o tema do próximo episódio!).

    • 5 min
    O Modelo Geocêntrico de Aristóteles

    O Modelo Geocêntrico de Aristóteles

    Nesse episódio iniciamos uma série de três capítulos sobre a ruptura com o modelo geocêntrico e a consolidação do modelo heliocêntrico.

    Resumo do episódio: Os gregos inauguraram uma nova forma de pensar o Universo, olhando para ele como mais que um palco para suas divindades. Para eles, o círculo era a forma mais perfeita da natureza, dessa forma, tudo o que estava no céu deveria ser redondo. Com base nessa crença da perfeição das esferas nas observações celestes, o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.), um dos alunos mais brilhantes de Platão (428/427 a.C.–348/347 a.C.), desenvolveu um sistema astronômico em que a Terra estava parada e todos os corpos vistos no céu executavam movimentos circulares ao seu redor, por meio de esferas cristalinas que giravam com período constante em torno do eixo terrestre e carregava os astros. Cláudio Ptolomeu (83-121) forneceu a explicação mais eficiente para o movimento retrógrado de alguns planetas presente no modelo aristotélico, de acordo com ele, um planeta se moveria ao longo de um círculo chamado epiciclo, cujo centro se movimentaria em um círculo maior, chamado deferente.

    • 6 min

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