Estudos Medievais LEME-USP
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- História
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“Estudos Medievais” é um podcast do Laboratório de Estudos Medievais da Universidade de São Paulo (LEME-USP), cujo objetivo é produzir conteúdo para professores, alunos e demais interessados pela história da Idade Média.
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Estudos Medievais 39 - O conhecimento histórico e as suas mídias
No trigésimo nono episódio, o Estudos Medievais recebe a professora Thais Fonseca, professora titular aposentada de História da Educação na UFMG, para tratar das formas de divulgação do conhecimento histórico através das mídias. A convidada discute as relações da História entre o espaço acadêmico e o espaço escolar e dos historiadores com a divulgação de seus trabalhos. Aborda também as diversas mídias utilizadas desde o século XX para a divulgação histórica e aponta suas mudanças nas últimas décadas. Por fim, a professora reflete acerca do papel das mídias na produção do conhecimento histórico voltado para a educação.
Participantes
Eric Cyon
Thais Nivia de Lima e Fonseca
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
FONSECA, T. N. L. E. Mídias e divulgação do conhecimento histórico. AEDOS: Revista do corpo discente do programa de pós-graduação em História da UFRGS, v. 4, p. 129-140, 2012.
MAUAD, Ana Maria; ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; SANTHIAGO, Ricardo (orgs.). História Pública no Brasil: Sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016. -
Estudos Medievais 38 - A Peste Justiniana
No seu trigésimo oitavo episódio, o Estudos Medievais recebe Gabriel Cordeiro, doutorando pela Universidade de São Paulo, para uma conversa sobre a primeira pandemia de peste, também conhecida como Peste Justiniana. O pesquisador aborda questões biológicas da peste, incluindo sua forma de propagação, o agente patogênico e os sintomas associados à doença. Além disso, explora os primeiros relatos da manifestação da doença. Por fim, discute as interpretações mais recentes dos historiadores sobre o impacto dessa pandemia na região do Mediterrâneo.
Participantes
Carolina Santos
Gabriel Cordeiro
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Recomendações bibliográficas
GREEN, Monica H. Climate and Disease in Medieval Eurasia. In: LUDDEN, David. Oxford Research Encyclopedia of Asian History. Nova Iorque: Oxford University Press, 2018.
MORDECHAI, Lee; EISENBERG, Merle; NEWFIELD, Timothy; IZDEBSKI, Adam, KAY, Janet; POINAR, Hendrik. The Justinianic Plague: An Inconsequential Pandemic? Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 116, n. 51, p. 25546-25554, 2019
NEWFIELD, Timothy. Mysterious and Mortiferous Clouds: The Climate Cooling and Disease Burden of Late Antiquity. in: IZDEBSKI, Adam; MULRYAN, Michael (Eds.). Environment and Society in the Long Late Antiquity. Leiden: Brill, p. 89-115, 2018.
SARRIS, Peter. New Approches to the ‘Plague of Justinian’. Past & Present, v. 254, n. 1, p. 315-346, 2022.
WIECHMANN, Ingrid; GRUPE, Gisela. Detection of
Yersinia pestis DNA in two early medieval skeletal finds from Aschheim (Upper Bavaria, 6th century A.D.). American Journal of Physical Anthropology, v. 126, n. 1, p. 48–55, 2004. -
Estudos Medievais 37 - Práticas funerárias
Em seu trigésimo sétimo episódio, o Estudos Medievais recebe Marina Duarte Sanchez, doutoranda pela Universidade de São Paulo, para falar sobre as práticas funerárias das sociedades do período medieval. A pesquisadora apresenta as principais fontes disponíveis para o estudo das celebrações mortuárias, assim como debate os cuidados metodológicos necessários em suas análises. Ela discute a relação dos espaços fúnebres com seus contextos históricos e a variedade de informações que as fontes arqueológicas, textuais e iconográficas permitem inferir. Por fim, trata das discussões envolvendo o estudo das identidades e os vestígios arqueológicos.
Participantes
Diego Pereira
Marina Sanchez
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Recomendações bibliográficas
EFFROS, Bonnie. Merovingian Mortuary Archaeology and the Making of the Early Middle Ages. Los Angeles: University of California Press, 2003
LAUWERS, Michel. O nascimento do cemitério. Lugares sagrados e terra dos mortos no Ocidente medieval. Campinas: Editora da Unicamp, 2015.
NEVES, Walter A. Um esqueleto incomoda muita gente. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.
SANCHEZ, Marina Duarte. As mulheres e seus funerais no Norte da Gália do século VI. 2022. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. -
Estudos Medievais 36 - Arqueologia e Nacionalismo
Em seu trigésimo sexto episódio, o Estudos Medievais recebe José Francisco Fonseca, doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo, para discutir as relações entre arqueologia e nacionalismo. Neste episódio, abordamos as implicações que levaram ao surgimento simultâneo do nacionalismo europeu e da arqueologia científica no século XIX. Discutimos como o trabalho de historiadores e arqueólogos serviu para dar legitimidade às afirmações nacionalistas de uma origem longínqua, frequentemente medieval, dos estados modernos. Por fim, expomos como a arqueologia, com dados distorcidos e falsificados, se tornou peça fundamental para confirmar as ideias racistas e expansionistas da ideologia nazista.
Participantes
Cecília Sousa Silva
José Francisco Fonseca
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Recomendações bibliográficas
ARNOLD, Bettina; HAßMANN, Henning. Archaeology in Nazi
Germany: The legacy of the Faustian bargain. In: KOHL, Philipp; FAWCETT, Clare (Org.). Nationalism, politics and the practice of archaeology. Cambridge: Cambridge University Press, 2004, p. 70–81.
CHAPOUTOT, Johann. Greeks, Romans, Germans: How the Nazis
Usurped Europe’s Classical Past. Oakland: University of California Press, 2016;
CHAPOUTOT, Johann. Le nazisme et l’Antiquité. Paris: Presses Universitaires de France, 2015.
DÍAZ-ANDREU, Margarita. A World History of Nineteenth-Century Archaeology: Nationalism, Colonialism, and the Past. Oxford: Oxford University Press, 2008.
GEARY, Patrick. O mito das nações: A invenção do nacionalismo. São Paulo: Conrad, 2002.
INGRAO, Christian. Crer e destruir. Os intelectuais na máquina de guerra da SS nazista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2015;
INGRAO, Christian. Croire et détruire: les intellectuels dans la machine de guerre SS. Paris: Fayard, 2010.
OLIVIER, Laurent. Nos ancêtres les Germains. Les archéologues
au service du nazisme. Paris, Tallandier, 2012.
TRIGGER, Bruce. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Odysseus, 2011;
TRIGGER WOOD, Ian. The Modern Origins of the Early Middle Ages. Oxford: Oxford University Press, 2013. -
Estudos Medievais 35 - Os bens da Igreja
No trigésimo quinto episódio do Estudos Medievais, recebemos Isabela Alves Silva e José Francisco Fonseca, doutorandos em História pela USP, para discutir o tema do patrimônio da Igreja. Nossos convidados tratam da organização eclesial no mundo bárbaro. Para isso, eles abordam a importância dos bispos, dos concílios e da redação das regras monásticas. Isabela e José mencionam um processo de enriquecimento eclesial, especialmente a partir do século VII e através das transferências de terras feitas às comunidades eclesiais. Eles discutem como esse patrimônio foi disputado por diversos grupos sociais, podendo ser perdido e recuperado pelas igrejas. Finalmente, eles analisam a aparente contradição entre esse enriquecimento eclesial e a tradição cristã, ilustrada nas mensagens de Jesus no Novo Testamento, que se mostra crítica ao apego e à busca pela riqueza material.
Participantes
Carolina Santos
Isabela Alves Silva
José Francisco Fonseca
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
BROWN, Peter. Through the Eye of a Needle: Wealth, the Fall of Rome, and the Making of Christianity in the West, 350-550 AD. Princeton: Princeton University Press, 2012.
CALVET-MARCADÉ, Gaëlle. Assassins des pauvres: l’Église et
l’inaliénabilité des terres à l’époque carolingienne. Turnhout: Brepols Publishers, 2019.
WICKHAM, Chris. Post-roman attitudes: culture, belief and political etiquette, 550-750. In: The Inheritance of Rome: illuminating the Dark Ages, 400-1000. New York: Penguin Group, 2009, p. 170-203.
WOOD, Ian. Entrusting Western Europe to the Church, 400-750. Transactions of the Royal History Society, Vol. 23, p. 37–73. 2013.
WOOD, Ian. The Christian Economy of the Early Medieval West: Towards a Temple Society. Binghamton: Gracchi Books, 2022.
WOOD, Susan. The Proprietary Church in the Medieval West. Oxford: Oxford University Press, 2006. -
Estudos Medievais 34 - Queda de Roma
Em seu trigésimo quarto episódio, o Estudos Medievais recebe Carlos Augusto Ribeiro Machado, professor de História Antiga da University of St. Andrews (Escócia) e Pesquisador Associado do Projeto Temático FAPESP "Uma História Conectada da Idade Média", para tratar de um dos mais controversos temas da historiografia: a queda de Roma. Neste episódio, abordamos os principais eventos que marcaram o Império Romano do Ocidente ao longo do século V, incluindo os saques de Roma, as transformações políticas e econômicas, as migrações bárbaras e a deposição do seu último imperador, Rômulo Augusto, em 476. Também discutimos as mais importantes interpretações historiográficas desses eventos, incluindo a visão de declínio civilizacional proposta por Edward Gibbon, a popularização do conceito de Antiguidade Tardia por Peter Brown, bem como as visões mais recentes sobre o assunto.
Participantes
Carlos Augusto Ribeiro Machado
José Fonseca
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
BROWN, Peter. Corpo e Sociedade: o homem, a mulher e a renúncia sexual no início do cristianismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990. / BROWN, Peter. The Body and Society: Men, Women, and Sexual Renunciation in Early Christianity. Nova York: Columbia University Press, 1988.
BROWN, Peter. O fim do Mundo clássico. Lisboa: Verbo, 1972 / BROWN, Peter. The World of Late Antiquity: From Marcus Aurelius to Muhammad. Londres: Thames and Hudson, 1971.
MACHADO, Carlos Augusto. A Antiguidade Tardia, a queda do Império Romano e o debate sobre o ‘fim do mundo antigo’. Revista de História, Nº 173, p. 81-114, 2015.
WICKHAM, Chris. O Legado de Roma: iluminando a Idade das Trevas, 400-1000. Campinas: Editora da Unicamp, 2019. / WICKHAM, Chris. The Inheritance of Rome. A History of Europe from 400 to 1000. Londres: Allen Lane, 2009.
WARD-PERKINS, Bryan. A Queda de Roma e o Fim da Civilização. Lisboa: Alêtheia Editores, 2006. / WARD-PERKINS, Bryan. The Fall of Rome and the end of Civilization. Oxford: Oxford University Press, 2005.
Colunas de Hércules: https://open.spotify.com/show/7r4YxmmL7BYshzwqkEuRld?si=8c2852aaca874ab7
Opiniões de clientes
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