Para dar nome às coisas Natália Sousa
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- Sociedade e cultura
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Oi, meu nome é Natália Sousa, sou jornalista, roteirista, escritora e comunicadora. Viciada em autoconhecimento, conversas profundas e mergulhos internos (mesmo quando desconfortáveis), criei o Para dar Nome às Coisas para ser uma mesa de bar na web. Aqui compartilho histórias que eu vivi e que eu só contaria numa mesa de boteco, no sofá de casa ou num divã de psicanalista - de um jeito honestão e em primeira pessoa. A cada play você vou te guiar por uma viagem sobre medo, fracasso, coragem, recomeço, dor e tudo o mais que atravessa uma vida viva.
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S06EP229 - Ciúmes, apego e o deixar ir
Isso me lembra uma frase que eu vi tatuada no braço de uma colega de trabalho, e que tem muito a ver com isso: “O que você viveu ninguém rouba,” do Gabriel García Márquez. A gente pode perder muitas coisas, mas ninguém tira as experiências que eles nos trouxeram. Há algo das nossas relações com as coisas que é nossa. E que, mesmo que alguém use, replique, reproduza, não vai se repetir, porque o elemento ‘eu’ não se repete também.
É por aí que vai a nossa mesa de bar, cê vem?
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O filme citado chama Divã com a Lilia Cabral -
S06EP228 - O que eu quero resolver com essa escolha?
Existe um paradoxo muito interessante nos dias atuais. Que é: a gente tem tantas possibilidades de escolha, do filme ao aplicativo de comida. Do aplicativo de relacionamento aos próprios modelos de relacionamento. . Que, muitas vezes, a gente acaba esquecendo qual é a necessidade que a gente tá querendo resolver com essa escolha. A gente tá abrindo o aplicativo, e é tanta coisa, que a gente esquece do que é a nossa fome. A gente esquece qual é a nossa necessidade. A gente se desconecta do que é mais nosso, que é o nosso desejo, né?
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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S06EP227 - Celebrar para relembrar das nossas potências
Como se minha vida fosse um livro e eu tivesse deixado aquele capítulo para trás. Coisa que seria natural e até razoável que acontecesse, se, junto com essa virada de página, não tivesse ficado para trás também toda sensação de que eu era uma potência. E eu não queria me esquecer que eu era uma potência.
Não queria me esquecer que era eu que estava lá, que fui eu que segurei os melhores e os piores dias desse processo, que fui eu que abri mão de um monte de coisa, que renunciei várias outras, que segurei a minha onda várias vezes, em momentos que tudo que eu queria era soltar.
Eu não queria deixar que isso virasse um borrão, porque seria esquecer que eu mereço coisas boas, justamente porque eu luto para que coisas boas aconteçam. Tenho certeza que você também.
É sobre celebrar e se sentir merecedor de coisas boas o episódio dessa semana, cê vem?
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S06EP226 - O que eu digo, o que o outro ouve
Esse dias, eu fui à padaria que eu sempre vou e pedi um suco de morango com laranja. Enquanto eu ainda olhava o cardápio, o garçom voltou com uma pergunta: “você quer açúcar?”. E eu respondi: pouco.
Tempos depois, o suco chegou. No primeiro gole eu fui transportada para semanas atrás em que a mesma cena tinha acontecido. Eu tinha pedido com pouco açúcar, mas veio exatamente como estava agora: muito doce.
Olhei em volta, procurando ele, e fui levantando meu braço para dizer: ‘moço, pedi com pouco, veio com muito’, mas, no meio do movimento, parei. Por que afinal, o que é pouco? Uma colher? Meia? Mas rasa ou cheia? O que é pouco para mim?
Às vezes a gente esquece que não há medidas universais de pouco e de muito. Tudo depende da nossa experiência, do nosso desejo, da nossa trajetória, da nossa expectativa, de tudo isso. É preciso, então, ir mais fundo para entender e se fazer entender. Vale para padarias, vale pra tudo fora dela.
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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S06EP225 - Autocuidado, escolhas e ser melhor para si
Esses dias eu percebi que não eu queria ir num show que eu tinha comprado o ingresso já fazia alguns meses. Chegou o dia e a vontade não chegou. Fiquei pensando em todas as perdas que eu teria se eu não fosse, tentando encontrar um motivo pra ir, mesmo com preguiça.
Até que uma hora, eu me dei conta: por que eu to adiando uma decisão que eu posso simplesmente fazer? Não é isso a delícia de ser adulto? Poder olhar para as coisas, poder olhar para as vantagens e as desvantagens das coisas, e bancar a nossa decisão? Não é essa a parada que faz a vida ser boa, também?
Saber que você pode escolher, saber que você pode decidir, olhar para as linhas pequenas do contrato que é viver e pensar: ótimo, entendi, quero continuar. Ou ótimo, entendi, vou pular desse barco? Ou ótimo, entendi, vou fazer novas cláusulas nesse contrato?
Cara, tem um monte de coisa que a gente não pode escolher abrir mão. Tem um monte de coisa que tá dada, mas aí quando a gente pode escolher, a gente não escolhe? A gente não escuta?
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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Saiba mais sobre o Inspira - Ações para uma Vida Saudável: sescsp.org.br/inspira. -
S05EP224 - Como dar nome às Coisas?
Esse não é um manual, nem um guia, nem um tutorial sobre como dar nome àquilo que a gente sente. Mas é, certamente, uma lista com quatro coisas que eu faço e que me ajudam muito a entender o que se passa dentro do meu peito. É um episódio para você ouvir toda vez que você se perguntar: o que eu estou sentindo?
Espero que ajude você também.
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Opiniões de clientes
Top!
Muito bom saber que podemos ouvir a Nati pelo podcasts da Apple. Acabou o monopólio do Spotify hahahahahaha. Parabéns!!!
Lindo
O podcast é lindo, leve e me atinge de uma força muito importante.
Esperando a atualização dos episódios aqui
Se eu tivesse seguido um conselho 💭
Vavá, como eu chamo “ Valzinho” meu amigo querido, por volta de mais de 1 ano super me indicou o podcast, e ainda disse: “ Cá, da uma força, ouve aí, você vai gostar, eu sou o editor”.
E minha resposta foi: Poxa que incrível, vou ouvir sim, mas não curto podcast.
Hoje, tempos depois, semanas seguidas acompanhando desde o primeiro episódio, eu só quero dizer obrigada.
Obrigada Valzinho pela semente plantada e obrigada Nat por ser tão incrível ❤️