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O Página Cinco fala de livros. Dos clássicos aos últimos sucessos comerciais, dos impressos aos e-books, das obras com letras miúdas, quase ilegíveis, aos balões das histórias em quadrinhos.

Rodrigo Casarin é jornalista pós-graduado em Jornalismo Literário. Vive em São Paulo, em meio às estantes com as obras que já leu e às pilhas com os livros dos quais ainda não passou da página 5.

Podcast Página Cinco Rodrigo Casarin

    • Artes
    • 4,7 • 18 avaliações

O Página Cinco fala de livros. Dos clássicos aos últimos sucessos comerciais, dos impressos aos e-books, das obras com letras miúdas, quase ilegíveis, aos balões das histórias em quadrinhos.

Rodrigo Casarin é jornalista pós-graduado em Jornalismo Literário. Vive em São Paulo, em meio às estantes com as obras que já leu e às pilhas com os livros dos quais ainda não passou da página 5.

    #178 - Passeio pela literatura japonesa contemporânea – papo com Rita Kohl

    #178 - Passeio pela literatura japonesa contemporânea – papo com Rita Kohl

    Uma enrascada: a vontade de ler, conhecer novos autores e se aprofundar em determinadas literaturas é sempre muito maior do que o tempo que temos para explorar todos os universos que desejamos.

    Boa parte dos leitores também sofre com isso, eu sei.

    A literatura japonesa está entre aquelas que eu gostaria de dar mais atenção. Seria legal ir além dos autores que já curto, como Yukio Mishima e Yoko Ogawa.

    Para compreender um pouco melhor a literatura japonesa contemporânea que convidei Rita Kohl para uma conversa.

    Rita é tradutora que já verteu para o português nomes como Sayaka Murata, autora de “Querida Konbini” e Haruki Murakami, eterno candidato ao Nobel de Literatura. Murakami é um dos assuntos do nosso papo.

    Outro livro traduzido por Rita é “Museu do Silêncio”, um dos meus favoritos de Yoko Ogawa.

    Também pesquisadora, Rita é formada em letras pela USP e fez mestrado no Departamento de Literatura Comparada e Cultura da Universidade de Tóquio.

    O interesse pela cultura japonesa, alguns nomes atuais dessa literatura que merecem a atenção do leitor e particularidades de verter para o português um idioma tão distante do nosso também são assuntos do nosso papo.

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    • 47 min
    #177 – Gabriel García Márquez e a invenção da América Latina

    #177 – Gabriel García Márquez e a invenção da América Latina

    No dia 17 de abril a morte de Gabriel García Márquez completará dez anos.

    A data foi a deixa para pensar num papo dedicado exclusivamente ao colombiano.

    Digo exclusivamente porque falamos bastante sobre ele num outro episódio do podcast, o 76, quando entrevistei Eric Nepomuceno, tradutor e amigo pessoal de Gabo e de outras grandes figuras da literatura.

    Vencedor do Nobel de 1982 por conta do mundo que criou, onde fantástico e real se misturam, García Márquez dispensa apresentações.

    Dentre seus muitos livros de sucesso estão “O Amor nos Tempos do Cólera”, “Ninguém Escreve ao Coronel”, “O Outono do Patriarca” e “Relatos de um Náufrago”, este um exemplo da qualidade de seu jornalismo.

    E temos também, é claro, “Cem Anos de Solidão”, um dos maiores romances de toda a história. Impossível separar o nome de Gabo da saga vivida por gerações da família Buendía em Macondo.

    Para conversar sobre Gabo, convidei Miguel Sanches Neto, leitor do colombiano há mais de quatro décadas.

    Também escritor, Miguel assina títulos como “A Segunda Pátria”, “Chá das Cinco com o Vampiro”, “Um Amor Anarquista”, “O Último Endereço de Eça de Queiroz” e “Herdando uma Biblioteca”. Além disso, é crítico literário, doutor em Letras e é reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    A relação de Miguel com a obra do colombiano, os caminhos para quem quiser descobrir o trabalho de Gabo e as impressões sobre o livro póstumo do autor, o recém-lançado “Em Agosto nos Vemos”, são alguns dos assuntos da nossa conversa.

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    • 37 min
    #176 – Por uma literatura que jamais subestime o leitor – papo com Jim Anotsu

    #176 – Por uma literatura que jamais subestime o leitor – papo com Jim Anotsu

    De cara, a ideia era bater um papo sobre literatura infantil e juvenil com Jim Anotsu, mas vocês verão que a conversa que tivemos não se limita aos livros pensados para uma idade ou outra. Ideia, aliás, questionada por Jim.
    Jim estudou Literatura Inglesa na Universidade Federal de Minas Gerais e hoje atua em diversas frentes da escrita. Como tradutor, verteu para o português nomes como Kipling e Agatha Christie.

    É autor de títulos como “A Batalha do Acampamonstro”, que saiu pela Nemo, e “O Serviço de Entregas Monstruosas”, publicado pela Intrínseca. Com esse segundo, foi finalista do Jabuti em 2022 na categoria juvenil e venceu o CCXP Awards de Melhor Livro de Ficção.

    Roteirista, trabalha numa nova versão de Sítio do Picapau Amarelo. Sim, o que fazer e como lidar com Monteiro Lobato nesta altura de nossa história foi outro assunto da entrevista.

    Jim ainda explica a sua reticência com o trabalho de gente consagrada, como Pedro Bandeira e Ruth Rocha, conta como a literatura foi crucial em sua vida e defende que o leitor, independente da idade, jamais seja subestimado.

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    • 55 min
    #175 – Influente, maldito, cancelado: vale ler Charles Bukowski?

    #175 – Influente, maldito, cancelado: vale ler Charles Bukowski?

    Começamos um ano com um papo sobre um autor controverso.

    Charles Bukowski nasceu na Alemanha, mas aos dois anos rumou para os Estados Unidos.

    Com histórias marcadas por penúrias sociais, sexo (ou desejo de sexo) e muito álcool, virou sinônimo de escritor maldito.

    Sua obra é vasta, composta por mais de 40 livros. Bukowski foi poeta, contista e romancista.

    Na prosa, colocou muito de si em Henry Chinaski, seu alter ego. Ao pensar no escritor, é até difícil de saber quanto que projetamos da criatura em seu criador.

    Bukowski influenciou e ainda influencia uma gama enorme de escritores, especialmente jovens. Mas não que seus textos vivam um momento tranquilo.

    O machismo e a misoginia que transbordam de suas páginas são características que fazem com que muitos leitores repudiem essa obra.

    Como ler Bukowski aqui, em 2024, 30 anos após a sua morte?

    Essa é a pergunta central do papo que bati com Lara Berruezo, editora da Harper Collins, casa que há alguns meses começou a trabalhar com novas edições de Bukowski no Brasil.

    Os romances “Pulp”, “Hollywood” e “Factótum”, a coleção de contos “Corro com a Caça”, a reunião de poemas “Andar na Água, Afundar no Fogo” e as cartas de “Sobre a Escrita” são alguns dos livros que já chegaram às livrarias nesse recente trabalho da Harper Collins.

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    • 31 min
    #174 – Vida entre livros: papo com o leitor Milton Hatoum

    #174 – Vida entre livros: papo com o leitor Milton Hatoum

    Ao longo da minha caminhada, Milton Hatoum certamente foi uma das pessoas que mais entrevistei. Ele é autor de obras centrais de nossa literatura recente, como “Dois Irmãos” e “Relato de um Certo Oriente” (Companhia das Letras).

    Fazia tempo que não batia um papo com o Milton, por isso que o convidei para a última edição deste ano do podcast. Sim, farei a habitual pausa de final e começo de ano. Devo voltar lá por fevereiro.

    Alguns livros de Milton estão ganhando uma nova roupagem. É o caso de “Cinzas do Norte”, ponto de partida do papo. Mas depois a conversa tomou outros caminhos.

    Falamos muito sobre as leituras de Milton. A respeito de clássicos como Flaubert, Balzac, Virginia Woolf e Graciliano Ramos. E também de contemporâneos como José Falero e Adania Shibli. Livros não lidos e a alegria de poder ser leitor de certos monumentos.

    O Nobel e a forma como muitas vezes ignoramos grandes autores da África e da Ásia. A minúcia na hora da escrita. As razões para escrever e o ceticismo com a própria obra. E, sim, a previsão para o terceiro volume da trilogia autobiográfica “O Lugar Mais Sombrio”.

    Tudo isso fez parte da entrevista, que contou com grande colaboração dos ouvintes da Página Cinco.

    A foto de Milton usada na arte do podcast foi feita por Wanezza Soares.

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    • 1h 5 min
    #173 – A ficção científica e as formas de elaborar o futuro: papo com Ana Rüsche

    #173 – A ficção científica e as formas de elaborar o futuro: papo com Ana Rüsche

    Em outubro, a cidade de Chengdu recebeu a edição 81 da WorldCon, principal convenção de ficção científica do mundo. Foi a primeira vez que o evento aconteceu na China. E Ana Rüsche, escritora e pesquisadora brasileira, esteve lá.

    Saber o que se passou nesse encontro de entusiastas da ficção científica serviu como desculpa para convidar Ana para o papo que vocês ouvirão a seguir. O problemático domínio do inglês no setor, o português como língua exótica e as discussões desse nicho da literatura são alguns dos assuntos da conversa, que aconteceu antes do imbróglio da categoria Ilustração do Prêmio Jabuti.

    Digo isso porque também passamos pelos debates sobre inteligência artificial, mas sem imaginar que o assunto dominaria as atenções quando a lista de semifinalistas do Jabuti foi divulgada.

    Ana é autora dos romances “Acordados” (Amauta), “Do Amor – O Dia em que Rimbaud Decidiu Vender Armas” (Quelônio) e A Telepatia São os Outros” (Monomito). Também produz contos, poesia e traduções.

    Doutora em Letras com uma pesquisa sobre utopia, feminismo e resignação em obras de Margaret Atwood e Ursula Le Guin, em seu pós-doutorado na USP Ana se debruça sobre como a ficção científica interpreta a mudança climática.

    Os caminhos atuais dessa literatura, a relação entre a produção brasileira e seus pares latino-americanos e livros para quebrar certo preconceito de quem não dá tanta bola para a ficção científica também fizeram parte da nossa conversa.

    A pintura usada na arte desta edição do podcast é de Salvador Dalí.

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    *** O conto de Gabriela Damián Miraete mencionado por Ana: https://mafagaforevista.com.br/aves-migratorias-002/

    • 56 min

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