
100 episódios

Ilustríssima Conversa Folha de S.Paulo
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- Artes
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4,5 • 212 avaliações
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A equipe de jornalistas da Ilustríssima, da Folha, entrevista autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.
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James Green: Esquerda consegue hoje ver masculinidade tóxica de Bolsonaro
O historiador James Green diz que escrever "Além do Carnaval" foi uma decisão política. O livro apresenta um amplo relato da história da homossexualidade no Brasil e, em sua concepção, tem sido uma ferramenta para ampliar as lutas por direitos das pessoas LGBTQIA+ e impulsionar trabalhos acadêmicos sobre o tema.
Publicado em 1999, "Além do Carnaval" se tornou uma das obras mais influentes sobre a homossexualidade no país e, neste mês, ganha uma terceira edição, revista e ampliada, com um novo capítulo.
Green falou sobre alguns dos traços mais importantes da história da homossexualidade no último século e explicou por que considera que as lutas identitárias devem estar à frente de qualquer projeto preocupado com a justiça social.
Produção e apresentação: Eduardo Sombini
Edição de som: Raphael Concli
Para se aprofundar
James Green indica
"Contra a Moral e os Bons Costumes", de Renan Quinalha
A futura adaptação cinematográfica de "Revolucionário e Gay: a Extraordinária Vida de Herbert Daniel"
Eduardo Sombini indica
Ilustríssima Conversa com Renan Quinalha
"Direitos em Disputa: LGBTI+, Poder e Diferença no Brasil Contemporâneo", coletânea organizada por Regina Facchini e Isadora França, convidadas do Ilustríssima Conversa
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Sidarta Ribeiro: Futuro depende de expansão da consciência planetária
Sidarta Ribeiro volta ao podcast e explica por que considera que sonhar, no sentido de imaginar futuros possíveis, se tornou indispensável para a sobrevivência da humanidade.
No livro "Sonho Manifesto", o neurocientista discute sintomas do nosso mal-estar contemporâneo e aposta no potencial de mudança de rumos a partir de uma expansão da consciência planetária.
Promover uma síntese de dicotomias antigas, como ciência e conhecimento tradicional, corpo e mente, humanos e não humanos, e criar novos pactos baseados na cooperação e no cuidado estão entre as suas principais recomendações.
Ouça o primeiro episódio com Sidarta Ribeiro
Produção e apresentação: Eduardo Sombini
Edição de som: Raphael Concli
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Heloisa Starling e Miguel Lago: Eleição 2022 será a mais decisiva da história
O Brasil não está diante de uma eleição polarizada como outras, dizem a historiadora Heloisa Starling e o cientista político Miguel Lago, mas tem à frente uma disputa inédita que vai definir o futuro da democracia no país.
Em "Linguagem da Destruição", livro em coautoria com Newton Bignotto, os pesquisadores convergem na interpretação do bolsonarismo como uma nova linguagem e como uma força que corrói a democracia de dentro para fora, com o potencial de permitir a emergência de formas totalitárias.
Na conversa com Eduardo Sombini, os autores discutiram as características da língua que Bolsonaro fala —talhada para virar memes e desacreditar o conhecimento— e a dificuldade das instituições responderem ao que ele diz.
Lago diz que a maior força do discurso do presidente é a ideia de eliminar as construções coletivas que limitam o poder dos mais fortes. Starling, por sua vez, sustenta que Bolsonaro está ligado a uma utopia reacionária com raízes na linha dura do regime militar, anticomunista e ainda mais autoritária que os generais, e na herança do nazismo e do integralismo no Brasil.
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Aviso: Novo episódio vai ao ar em 23 de abril
Em razão dos feriados prolongados, o novo episódio do Ilustríssima Conversa vai ao ar em 23 de abril.
Até lá, sugerimos revisitar a conversa com o professor de filosofia Newton Bignotto, de setembro de 2020, que dialoga muito com o próximo episódio.
Na entrevista, Bignotto falou sobre a história das ideias sobre a democracia no Brasil e a degradação das nossas instituições nos últimos anos, dando bastante destaque às disputas ferrenhas entre diferentes grupos por suas demandas, que enfraquecem a construção de uma esfera pública democrática no país.
Ouça aqui: 'Guerra de facções' ameaça a República no Brasil, avalia professor
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Fracasso do socialismo não significa que o liberalismo funciona, diz professor
Fábio Ulhoa Coelho, professor titular de direito da PUC São Paulo, discute neste episódio a aparente contradição entre liberdade e igualdade e quais balizas podem ser usadas para conciliar os dois valores.
Em "Os Livres Podem Ser Iguais?", o autor defende que o pensamento liberal foi se reduzindo a uma doutrina econômica ao longo do século 20, a ponto de a ideia de liberdade se tornar um valor absoluto e descolado das implicações das desigualdades sociais.
Na conversa com Eduardo Sombini, Ulhoa Coelho explica por que considera que o pensamento liberal de hoje se apoia em uma espécie de misticismo e afirma que o colapso econômico da União Soviética não significa que o liberalismo funciona —muito pelo contrário, ele sustenta que ficou nítido, desde a crise de 2008, que a receita neoliberal está fadada ao fracasso.
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Por que o aborto desperta a fúria patriarcal, segundo Debora Diniz
A antropóloga Debora Diniz, professora da UnB (Universidade de Brasília) e atualmente pesquisadora visitante da Universidade Brown, nos EUA, defende que o feminismo deve transformar as perguntas que cercam o aborto e outros temas.
Em vez de questionar quando a vida humana começa, ela diz, é preciso, em uma democracia laica, se perguntar por que mulheres podem ser presas por abortar.
Na conversa com Eduardo Sombini, a antropóloga afirma que o aborto desperta a fúria em uma sociedade patriarcal porque controlar a reprodução das mulheres permite controlar a reprodução social como um todo e aponta que é preciso desafiar o vocabulário político que separa pautas identitárias de lutas por justiça social.
Diniz acaba de lançar, em coautoria com Ivone Gebara, o livro "Esperança Feminista". Na obra, as autoras apresentam 12 verbos que, para elas, revelam caminhos para uma política feminista.
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Opiniões de clientes
Excelente podcast
Sempre um bom papo com autores de pesquisas e livros interessantes e um apresentador que sabe conduzir a conversa. Recomendo!
Falta de autocrítica nas Forças Armadas
Afirmações infundadas e tendenciosas, explorando a narrativa de forma a denegrir a imagem.
Muito bom
Todas as entrevistas são excelentes. Muito bem feitas.