Segurança do Paciente com Helen Moreira Helen Moreira
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- Saúde e fitness
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
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Práticas Obrigatórias de Segurança - ROPs
no podcast de hoje vou falar sobre as ROPs que sao praticas obrigatórias de segurança que as instituições que buscam a acreditação Canadense Qmentum precisam seguir para aumentar a segurança e minimizar os riscos relacionados a assistência ao paciente. Elas sao divididas em 6 grupos e cada um deles possuem metas diferentes que contribuem para o acompanhamento das suas aplicações praticas e avaliação de sua eficácia.
Vamos conhece-las?
1 O primeiro é o de cultura de segurança
Que tem como meta Criar cultura de segurança dentro da instituição
Nesse grupo as instituições devem trabalhar as ROPs
*Notificação de eventos
*PSP – plano de segurança do paciente
*Relatórios sobre segurança do paciente e
*Análise Prospectiva de segurança do paciente
2 O segundo grupo é o da comunicação
Onde a meta é Aperfeiçoar a eficácia e coordenação da comunicação entre os profissionais e o paciente em cada etapa do atendimento
Utilizando as ROPs
Papel do paciente e da família na segurança
Identificação do paciente
Abreviações perigosas
Reconciliação medicamentosa
Práticas de segurança na assistência cirúrgica e a
Transferencia da informação nas transições do cuidado
3 O terceiro grupo é o de Uso de medicamentos
Que tem como meta Garantir a segurança em toda a cadeia medicamentosa, através das ROPs:
Uso Racional de Antibioticos
Controle de eletrólitos concentrados
Segurança no uso de heparina
Medicamentos de alta vigilância que permeiam minimamente a definição da lista de Mav, dos seus riscos e cuidados
Treinamento em bomba de infusão e a
Segurança no uso de narcóticos
4 O quarto grupo é o da Vida profissional e a força de trabalho
Ele vem com a meta de Criar um ambiente saudável que contribui para a prestação segura do cuidado
Nele trabalhamos as rops de
Programa de manutenção preventiva e
Treinamentos em segurança do paciente e
Prevenção de Violência no Local de Trabalho
5 O quinto grupo é de prevenção a infecção
Ele Tem como meta: Reduzir o risco de infecções associadas ao atendimento da saúde e seu impacto nos resultados
Com as ROPs
Antibioticoprofilaxia cirúrgica
Reprocessamento de materiais
Treinamento sobre higiene das mãos
Conformidade de higiene das mãos, que parece algo repetitivo, mas os dados nos mostram que ainda é extremamente relevante essa sensibilização
A Taxa de infecção e as
Práticas de administração de medicamentos injetáveis
6 O sexto é a avaliação do grau de risco
Tem como meta: Identificar os riscos de cada paciente com a ROPs
Prevenção de Quedas e Redução de Lesões Assistência a Pacientes Internados e os de longa permanência
Avaliação de Risco de Segurança Domiciliar
Prevenção de Úlceras de Pressão
Prevenção de Suicídio
Profilaxia para Tromboembolia Venosa (TEV)
Tratamento de Pele e Feridas
Agora que você já sabe o que são ROPs, que são divididas em 6 grupos, cada um com suas metas, faça uma reflexão, no seu dia a dia, quais são as ROPs aplicáveis as suas atividades? Como você pode praticá-las para melhorar a segurança do paciente no seu ambiente de trabalho? Foi ótimo estar esses minutos com vocês!! Espero que tenham aproveitado e até os próximos episódios! -
Meta 4 Assegurar Cirurgia em local de intervenção, procedimentos e paciente corretos.
Olá, sou Helen Moreira e no podcast de hoje falarei sobre a meta internacional de segurança do paciente número 4.
Assegurar Cirurgia em local de intervenção, procedimentos e paciente corretos.
Segundo a Organizacao mundial de saude, 234 milhões de cirurgias sao realizadas pelo mundo a cada ano, correspondendo a uma operação para cada 25 pessoas vivas.
Os serviços cirúrgicos, são distribuídos de maneira muito desigual, com 30% da população mundial recebendo 75% das cirurgias.
A falta de acesso à assistência cirúrgica de alta qualidade continua sendo um problema significativo em boa parte do mundo.
A cirurgia em muitos casos é o único tratamento que pode aliviar as incapacidades e reduzir o risco de mortes causadas por enfermidades comuns.
Desses 234 milhoes de cirurgias, 7 milhões de pacientes sofrem complicações pós-operatórias, 1 milhão morrem – e que metade dessas complicações são potencialmente evitáveis.
Considerando cirurgia segura como um problema de saúde publica entre 2007 e 2008 a OMS lancou o segundo desafio global para a Segurança do paciente dirigiu a atenção para os fundamentos e práticas da segurança cirúrgica, que são, componentes essenciais da assistência à saúde.
Em 2013 o ministério da saúde definiu um protocolo de cirurgia segura, para apoiar a prática exigida na RDC 36 de 2013, Ele precisa ser adaptado a realidade de cada instituicáo, considerando sua estrutura e perfil de atendimento
O protocolo do MS orienta a implementação do check list de cirurgia segura desenhado em 3 etapas
Entrada que acontece (antes da indução anestésica),
Time Out ou Pausa que acontece (antes da incisão)
e Saída que é realizada (antes de o paciente deixar o centro cirúrgico).
Mas vc acredita que somente o check list preenchido garante uma cirurgia segura?
Não infelizmente não...
O check list é uma ferramenta importante que contribui para o cumprimento das pausas e pratica das barreiras de segurança que evitam eventos, tais como erro de lateralidade, troca de pacientes, troca de medicamentos e em especial, Além da riqueza da utilização dos dados levantados geram implantação de novas barreiras que ampliam a segurança
É extremamente importante que apenas uma pessoa lidere a aplicação do check list, geralmente é o enfermeiro circulante, que tem autonomia para confirmar com o cirurgião e os demais membros da equipe se cada etapa foi executada.
Existe 10 pontos de maior atenção na linha cirurgica:
1. Avaliação pré anestesica e aplicação do termo de consentimento livre e esclarecido
2. Confirmação do paciente certo e o sítio cirúrgico correto
3. Proteger o paciente da dor, minimizando os riscos da anestesia
4. Capacitar a equipe para reconhecer dificuldades respiratórias e um fluxo adequado para atendimento de possiveis intercorrências
5. Preparar-se para identificar e agir em caso de grande perda sanguínea
6. Evitar induzir reações alérgicas ou à medicação que tragam riscos ao paciente
7. Usar métodos para minimizar o risco de infecções de sítio cirúrgico, atenção especial ao protocolo de antibiótico profilaxia e higienização das m”aos
8. Evitar a retenção de compressas ou instrumentos em feridas cirúrgicas
9. Identificar de maneira precisa todos os espécimes cirúrgicos
10. Comunicar e trocar informações críticas sobre o paciente em todas as etapas. -
Meta 3 Melhorar a segurança na prescrição e na administração de medicamentos de alta vigilância.
O objetivo da meta 3 é desenvolver e implementar estratégias que promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no processo de utilização de Medicamentos.
Alem da meta 3, em 2017, a OMS reconhecendo o alto risco de danos associados ao uso de medicamentos, lançou o terceiro Desafio Global de Segurança do Paciente com o tema “Medicação sem Danos”.
No Brasil existem poucos estudos sobre o n~umero de óbitos por falahas relacionadas a medicamentos, embora seja evidente que o maior numero de eventos ocorra na cadeia medicamentosa, ainda há subnotificação, só nos Estados Unidos, os erros de medicação causam mais de 7000 mortes por ano...
A meta desse desafio é reduzir em 50% os danos graves e evitáveis relacionados a medicamentos, ao longo de 5 anos, a partir do desenvolvimento de sistemas de saúde mais seguros e eficientes em cada etapa do processo de medicação: a prescrição, a distribuição, a administração, o monitoramento e a utilização.
Seguindo 9 certos, as diretrizes e protocolos da meta 3 e as ações para o cumprimento da meta do desafio global, sera possível construir uma cadeia medicamentosa mais segura e salvar muitas vidas.
Afinal esse eh nosso proposito
ate o proximo episodio!!! -
Meta 2 Melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde.
Uma das ferramentas mais utilizadas para comunicação entre os profissionais é o prontuário. É possível resumir em 10 passos a estruturação da grande guardiã do prontuário que é comissão de revisão de prontuários. Seguindo esses 10 passos você atenderá a legislação e as normas de qualidade.
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Meta 1 Identificação segura do paciente
A importância da meta 1. Como implantar a política de identificação segura. Quais as consequências das falhas relacionadas a identificação. Como gerenciar o risco relacionado a identificação.
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