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Trampo Duro: Sozinho na estação (Parte 1‪)‬ Balaio de gato - Podcast

    • Artes

Ouça a música "Sozinho na estação", um delicioso blues gaiato, e o conto Trampo Duro (Sozinho na estação), dividido em 10 partes, feito uma novela policial com todos os clichês do gênero noir.

Antes de ouvir a história de Erik e Pattie (da faixa 2 à 11), é preciso que entenda apenas uma coisa: Trampo Duro é um folhetim com todos os possíveis clichês que este tipo de história pode ter. Embora o personagem principal não seja oficialmente um detetive particular, como o Sam Spade de Dashiell Hammett ou o Philip Marlowe de Raymond Chandler, os elementos principais estão lá: o cinismo, a canastrice entre o cômico e o violento, o ar durão com que o herói encara os problemas, o amor perdido, a investigação que o leva de ambientes grã-finos a pardieiros perigosos... Quase dá para imaginar que você lerá as cenas em preto e branco.

Mas não se engane, Trampo Duro não se leva a sério. É um história para se ler com um quê de cinismo também. É por pura diversão.

No fim, é tudo uma grande homenagem ao gênero e ao ator que melhor o interpretou: Humphrey Bogart. E a Casablanca, o melhor filme da história do cinema. Pense em Erik como um novo Rick e Pattie como a apaixonada Ilsa com uma arma na mão, tentando arrancar dele a salvação para o marido.

Ah, sim, claro... pense também na história de Eric Clapton e Pattie Boyd quando estiver lendo. Os nomes e apelidos dos personagens foram tirados (cinicamente?) da história do grande músico inglês.

De quebra, a faixa 12 traz a música "Trampo duro" da minha velha banda de blues, o Zero Ora!, hoje rebatizada de Black Barril.

Ouça a música "Sozinho na estação", um delicioso blues gaiato, e o conto Trampo Duro (Sozinho na estação), dividido em 10 partes, feito uma novela policial com todos os clichês do gênero noir.

Antes de ouvir a história de Erik e Pattie (da faixa 2 à 11), é preciso que entenda apenas uma coisa: Trampo Duro é um folhetim com todos os possíveis clichês que este tipo de história pode ter. Embora o personagem principal não seja oficialmente um detetive particular, como o Sam Spade de Dashiell Hammett ou o Philip Marlowe de Raymond Chandler, os elementos principais estão lá: o cinismo, a canastrice entre o cômico e o violento, o ar durão com que o herói encara os problemas, o amor perdido, a investigação que o leva de ambientes grã-finos a pardieiros perigosos... Quase dá para imaginar que você lerá as cenas em preto e branco.

Mas não se engane, Trampo Duro não se leva a sério. É um história para se ler com um quê de cinismo também. É por pura diversão.

No fim, é tudo uma grande homenagem ao gênero e ao ator que melhor o interpretou: Humphrey Bogart. E a Casablanca, o melhor filme da história do cinema. Pense em Erik como um novo Rick e Pattie como a apaixonada Ilsa com uma arma na mão, tentando arrancar dele a salvação para o marido.

Ah, sim, claro... pense também na história de Eric Clapton e Pattie Boyd quando estiver lendo. Os nomes e apelidos dos personagens foram tirados (cinicamente?) da história do grande músico inglês.

De quebra, a faixa 12 traz a música "Trampo duro" da minha velha banda de blues, o Zero Ora!, hoje rebatizada de Black Barril.

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