Amor Vândalo Vivianne Nunes
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- Society & Culture
Poeminha
Escrevi seu nome no cantinho de um caderno de anotação
Quando vi, já tinha rabiscado ele sem prestar atenção,
Saí caminhando, assoviando uma canção,
Sentei no banco da pracinha, deixei seu nome desenhado no chão
Também talhei uma árvore, Escrevi na palma da mão,
Chegando em casa arranhei o portão e quando vi, tinha pixado o muro da esquina e o meu colchão
Foi aí que me dei conta:
que amor vândalo esse, marcado aqui no coração
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Stars
Stars
Desculpe a demora
Estava perdida buscando estrelas
Sabe, aquele brilho no olhar
Aquela luz que não quer se apagar
Estava alí, observando o mar e não percebi que já era hora de voltar
Desculpe o medo,
Quando a gente voa alto demais as quedas são inevitáveis,
E quando a gente anda com a cabeça nas nuvens,
Normalmente despenca de lá.
Desculpa não te ouvir chamar,
Estava ocupada demais a sonhar
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Madrugada
Escrevo na madrugada, enquanto seo Sono não vem.
Repenso uma vida tão tragada, com saudade não lido bem.
Sobrevivente de tantas insônias, foram noites sem dormir.
Pensamentos aleatórios, ansiedade ...
E até vontade de sumir.
Já rimei tanta bobagem,
Fiz um blues,
Dancei na chuva
Falei dele, tive coragem
Da noite escura, já tive medo
Fiz poesia
Contei segredos
Na noite vazia, me enchi de sonhos
Acordada por horas
Enquanto seo Sono não vinha
Planejei fugas
Estava sempre sozinha
Madrugada de rimar
Madrugada pra sonhar
Madrugada de sentir
Madrugada pra fugir
É madrugada,
Amanhece em mim
#sobrevivi #madrugada #poema -
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