57 Min.

#40 - Cultura woke e silenciamentos seletivos Na Sala de Espera

    • Gesellschaft und Kultur

Olá, pessoal,

Nos últimos tempos, o termo “cultura woke” tem tomado conta do cenário cultural norte-americano. Mais recentemente, esta ideia também tem sido veiculada aqui no Brasil, com acentuada ênfase sobre o seu viés político. Integrantes de ideologias reacionárias têm feito uma espécie de cruzada contra toda e qualquer produção artística que esteja desperta - daí o termo: woke - para questões como feminismo, racismo e homofobia. O argumento destas pessoas é que a cultura woke seria uma forma de disseminação de um ideário que abalaria os alicerces da “família tradicional”. Bom, o contraponto óbvio é: por que o questionamento de dispositivos de violência há tanto presentes em nossas vidas gera desconforto entre a parcela mais conservadora da nossa sociedade? Se um filme, uma série ou uma música trazem consigo a palavra de uma cultura atenta às lógicas de segregação, por que a voz destes artistas não deveria ser escutada? A quem interessa não dar lugar às propostas de emancipação dos historicamente segregados?

O tema do silêncio, aliás, é a tônica do segundo bloco deste episódio. A partir do áudio de um ouvinte muito especial, Luciano e Thai discutem sobre as várias formas de silenciamento. Desde a dinâmica familiar até os altos escalões da política e de judiciário, não faltam cenários em que alguém é impedido de falar e de ter sua versão da história contada. Em situações de calamidades, muitas vezes o relato das vítimas é silenciado como uma forma de isentar da responsabilidade as autoridades públicas ou setores privilegiados da sociedade. Mas como fica o tecido social quando tão poucos têm direito à voz e tantos outros não são escutados? 



Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre a cultura woke e sobre as várias formas de silenciamento.

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Queremos muito saber a sua opinião sobre a cara nova do “Na sala”. Diga o que você achou aqui na caixa de perguntas do Spotify. 

Você também pode escrever para nós - inclusive com sugestões de pautas - para: ⁠⁠nasaladeesperapod@gmail.com⁠⁠ ou por DM no @nasaladeesperapod .

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Links citados no episódio:

Documentário “Boate Kiss - A tragédia de Santa Maria” (trailer): https://youtu.be/MCvD2tGSvSg?si=IXZXjd4MDzbsOP5Z

Comercial “We believe: the best man can be”: https://youtu.be/UYaY2Kb_PKI?si=-W8vQiPQiRq4NOUW

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Para saber mais sobre o Clube do Livro do Espaço Mon Soleil, acesse: ⁠⁠https://www.instagram.com/monsoleil.art/⁠⁠ .

Assine a nossa newsletter: ⁠⁠https://notaderodape.substack.com⁠⁠ .

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O "Na sala de espera" é apresentado por Luciano Mattuella (⁠⁠@lucianomattuella⁠⁠) e Thai Paschoal (⁠⁠@thaipaschoal⁠⁠). A produção de som é realizada por Paulo Pereira (⁠⁠@cademeudiscovoador⁠⁠) e a identidade visual por Honeybe Brand (@honeybebrand).

Olá, pessoal,

Nos últimos tempos, o termo “cultura woke” tem tomado conta do cenário cultural norte-americano. Mais recentemente, esta ideia também tem sido veiculada aqui no Brasil, com acentuada ênfase sobre o seu viés político. Integrantes de ideologias reacionárias têm feito uma espécie de cruzada contra toda e qualquer produção artística que esteja desperta - daí o termo: woke - para questões como feminismo, racismo e homofobia. O argumento destas pessoas é que a cultura woke seria uma forma de disseminação de um ideário que abalaria os alicerces da “família tradicional”. Bom, o contraponto óbvio é: por que o questionamento de dispositivos de violência há tanto presentes em nossas vidas gera desconforto entre a parcela mais conservadora da nossa sociedade? Se um filme, uma série ou uma música trazem consigo a palavra de uma cultura atenta às lógicas de segregação, por que a voz destes artistas não deveria ser escutada? A quem interessa não dar lugar às propostas de emancipação dos historicamente segregados?

O tema do silêncio, aliás, é a tônica do segundo bloco deste episódio. A partir do áudio de um ouvinte muito especial, Luciano e Thai discutem sobre as várias formas de silenciamento. Desde a dinâmica familiar até os altos escalões da política e de judiciário, não faltam cenários em que alguém é impedido de falar e de ter sua versão da história contada. Em situações de calamidades, muitas vezes o relato das vítimas é silenciado como uma forma de isentar da responsabilidade as autoridades públicas ou setores privilegiados da sociedade. Mas como fica o tecido social quando tão poucos têm direito à voz e tantos outros não são escutados? 



Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre a cultura woke e sobre as várias formas de silenciamento.

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Queremos muito saber a sua opinião sobre a cara nova do “Na sala”. Diga o que você achou aqui na caixa de perguntas do Spotify. 

Você também pode escrever para nós - inclusive com sugestões de pautas - para: ⁠⁠nasaladeesperapod@gmail.com⁠⁠ ou por DM no @nasaladeesperapod .

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Links citados no episódio:

Documentário “Boate Kiss - A tragédia de Santa Maria” (trailer): https://youtu.be/MCvD2tGSvSg?si=IXZXjd4MDzbsOP5Z

Comercial “We believe: the best man can be”: https://youtu.be/UYaY2Kb_PKI?si=-W8vQiPQiRq4NOUW

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Para saber mais sobre o Clube do Livro do Espaço Mon Soleil, acesse: ⁠⁠https://www.instagram.com/monsoleil.art/⁠⁠ .

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O "Na sala de espera" é apresentado por Luciano Mattuella (⁠⁠@lucianomattuella⁠⁠) e Thai Paschoal (⁠⁠@thaipaschoal⁠⁠). A produção de som é realizada por Paulo Pereira (⁠⁠@cademeudiscovoador⁠⁠) e a identidade visual por Honeybe Brand (@honeybebrand).

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