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Em uma época em que tudo parece acontecer de forma tão rápida e em que as conversas parecem muitas vezes tão superficiais, o Na Sala de Espera convida você a reduzir a velocidade e olhar de forma mais cuidadosa para alguns fatos interessantes da cultura. Luciano Mattuella e Thaiane Paschoal propõem um mergulho em dois assuntos por episódio, sempre de forma descontraída e com um tantinho de psicanálise aqui e ali.

Na Sala de Espera Luciano Mattuella e Thaiane Paschoal

    • Gesellschaft und Kultur

Em uma época em que tudo parece acontecer de forma tão rápida e em que as conversas parecem muitas vezes tão superficiais, o Na Sala de Espera convida você a reduzir a velocidade e olhar de forma mais cuidadosa para alguns fatos interessantes da cultura. Luciano Mattuella e Thaiane Paschoal propõem um mergulho em dois assuntos por episódio, sempre de forma descontraída e com um tantinho de psicanálise aqui e ali.

    #41 - Nosso relato sobre a tragédia no RS

    #41 - Nosso relato sobre a tragédia no RS

    Links para apoiar as vítimas da enchente no RS (e ações citadas no episódio):

    Relato pessoal de Julia Dantas: https://juliaydantas.substack.com/p/a-casa-alagada

    Desminta Fake News: https://www.instagram.com/agencia_lupa/

    Ajude nossos animais: https://www.instagram.com/p/C6zvbWkuo11/

    Rifa “Ler para reconstruir”: https://www.instagram.com/lerparareconstruir/

    Escritora Rafaela Nunes: https://www.instagram.com/rafaelabnunes/

    Pix por um conto de Camila Maccari: https://www.instagram.com/p/C6wyjUqup-q/

    Livraria Taverna (apoie a livraria a se reerguer): https://www.instagram.com/livrariataverna/

    Maple Store (apoie artesãs na reconstrução de sua casa e ateliê): https://www.instagram.com/p/C6zZpH8rIUq/

    Compre de uma Editora independente gaúcha: https://www.editorazouk.com.br/

    Texto Gabriela Leal trazendo lucidez para esse momento: https://www.instagram.com/p/C6tevWrOSuH/

    Doações internacionais: https://www.instagram.com/p/C62GPh2OcSM/

    Restaurante Capincho (apoio aos pequenos produtores): https://www.instagram.com/capinchorestaurante/

    Volúpia Bar (suporte à comunidade de Lajeado e região): https://www.instagram.com/volupia_bar/

    Alban Rossollin (produção de marmitas e alimentos): https://www.instagram.com/alban_rossollin/

    • 58 Min.
    #40 - Cultura woke e silenciamentos seletivos

    #40 - Cultura woke e silenciamentos seletivos

    Olá, pessoal,

    Nos últimos tempos, o termo “cultura woke” tem tomado conta do cenário cultural norte-americano. Mais recentemente, esta ideia também tem sido veiculada aqui no Brasil, com acentuada ênfase sobre o seu viés político. Integrantes de ideologias reacionárias têm feito uma espécie de cruzada contra toda e qualquer produção artística que esteja desperta - daí o termo: woke - para questões como feminismo, racismo e homofobia. O argumento destas pessoas é que a cultura woke seria uma forma de disseminação de um ideário que abalaria os alicerces da “família tradicional”. Bom, o contraponto óbvio é: por que o questionamento de dispositivos de violência há tanto presentes em nossas vidas gera desconforto entre a parcela mais conservadora da nossa sociedade? Se um filme, uma série ou uma música trazem consigo a palavra de uma cultura atenta às lógicas de segregação, por que a voz destes artistas não deveria ser escutada? A quem interessa não dar lugar às propostas de emancipação dos historicamente segregados?

    O tema do silêncio, aliás, é a tônica do segundo bloco deste episódio. A partir do áudio de um ouvinte muito especial, Luciano e Thai discutem sobre as várias formas de silenciamento. Desde a dinâmica familiar até os altos escalões da política e de judiciário, não faltam cenários em que alguém é impedido de falar e de ter sua versão da história contada. Em situações de calamidades, muitas vezes o relato das vítimas é silenciado como uma forma de isentar da responsabilidade as autoridades públicas ou setores privilegiados da sociedade. Mas como fica o tecido social quando tão poucos têm direito à voz e tantos outros não são escutados? 



    Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre a cultura woke e sobre as várias formas de silenciamento.

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    Links citados no episódio:

    Documentário “Boate Kiss - A tragédia de Santa Maria” (trailer): https://youtu.be/MCvD2tGSvSg?si=IXZXjd4MDzbsOP5Z

    Comercial “We believe: the best man can be”: https://youtu.be/UYaY2Kb_PKI?si=-W8vQiPQiRq4NOUW

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    O "Na sala de espera" é apresentado por Luciano Mattuella (⁠⁠@lucianomattuella⁠⁠) e Thai Paschoal (⁠⁠@thaipaschoal⁠⁠). A produção de som é realizada por Paulo Pereira (⁠⁠@cademeudiscovoador⁠⁠) e a identidade visual por Honeybe Brand (@honeybebrand).

    • 57 Min.
    #39 - Quanto vale a sua ética e o passar do tempo nas relações

    #39 - Quanto vale a sua ética e o passar do tempo nas relações

    Olá, caro ouvinte,

    Imagina que um dia você acorda e decide que não vai respeitar mais nenhum limite ético. Você vai dizer para os seus colegas de trabalho exatamente o que você pensa deles, vai se valer da sua influência para burlar um processo seletivo, vai ministrar um curso que contradiz frontalmente o que seria esperado da sua profissão… Ou seja: você vai dar a si mesmo uma espécie de tempo sabático da ética. Vai fazer exatamente o que quiser, como quiser, para atingir os seus próprios objetivos, sem nem ligar para os outros. Já pensou? Bom, apesar de esse parecer um cenário extremo, não são poucos os perfis no Instagram e no TikTok que dão uma resvalada nesse quesito. Sejam as contas profissionais de terapeutas oferecendo a cura para todos os males ou sejam os criadores de conteúdos que navegam de polêmica em polêmica, nós sabemos que ética é hoje em dia um bem talvez um tanto mais negociável do que gostaríamos. 

    E quando nós vemos que é um amigo ou conhecido que embarca nessas? Ok, talvez essas pessoas não tenham mudado tanto no que se refere à sua postura ética, mas ainda assim não é incomum vermos os outros mudando à nossa volta. Melhor dizendo, será que isso não é até mesmo algo esperado? O tempo passa pra todos, afinal, e seria de se esperar que algumas pessoas queridas mudem tanto a ponto de não mais as reconhecermos. Mas será que isso não diz algo sobre o quanto nós desejamos que nossos amigos sempre estejam de acordo com a imagem que fizemos deles? Ainda que seja difícil de aceitar isso, muitas vezes as pessoas com quem convivemos têm alguma função na nossa vida e, quando elas mudam, também precisamos lidar com o fato de que é difícil manter o laço com aqueles que já não coincidem com o papel que atribuíamos a eles… Ou não seria essa mesma uma definição possível de amizades: estar perto do outro a amar todas as suas versões?

    Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre tirar um ano sabático da ética e sobre como lidar com os amigos cujas vidas mudam tanto. 

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    • 1 Std. 1 Min.
    #38 - O cinismo nas redes e o amadurecimento dos millennials

    #38 - O cinismo nas redes e o amadurecimento dos millennials

    Olá,

    Imagine que você está lá, passando de story em story, até que vê uma foto do seu colega de trabalho levantando peso na academia às seis da manhã. Bate aquela inveja, não bate? Você também queria ter esse ânimo e essa disposição, mas não rola. E aí vem até uma pontinha de culpa, também. Pois é, mas você sabe que ele detesta fazer exercícios, aliás, ele fala o tempo todo disso quando vocês estão lado a lado na empresa. Mas por que, mesmo sabendo disso, você ainda assim sente inveja? 

    Ou seja, mesmo sabendo que aquela foto não corresponde à realidade, ainda assim ela pega você e mexe com os seus sentimentos. Você sabe que seu colega detesta estar na academia tão cedo, ele sabe que você sabe disso, mas mesmo assim aquela realidade inventada funciona como se fosse verdade. O nome disso, caro ouvinte, é cinismo: uma forma de laço social que organiza a nossa vida há algum tempo.

    Ou será que isso é só papo de millennial ficando velho e criticando tudo o que é novo? Será que os millennials estão se tornando conversadores, algo que sempre temeram? Por que será que a geração Z provoca tanto ressentimento? Das duas, uma: ou eles estão vivendo da forma  que os millennials sempre quiseram viver, ou eles estão colocando em xeque o que as gerações passadas tinham como tão seguro… Ou é outra coisa?

    Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre o cinismo nas redes sociais e sobre os millennials entrando na crise de meia idade.

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    • 56 Min.
    #37 - Proibições auto-impostas e o olhar para quem se destaca

    #37 - Proibições auto-impostas e o olhar para quem se destaca

    Olá, pessoal,

    Você deve ter reparado nos últimos tempos um crescimento significativo de posts sobre o uso de álcool. Algumas publicações nos convidam a pensar o lugar da bebia em nosso cotidiano, o que pode ser uma reflexão interessante. Outras, entretanto, assumem um tom mais duro, para não dizer até mesmo um tanto autoritário: “Você deveria repensar a sua relação com álcool” ou “Saiba porque o álcool está destruindo a sua vida!”. 

    Entre conselhos e imperativos, o fato é que temos acompanhado um aumento no discurso de proibições auto-impostas, não só no que se refere ao uso de drogas lícitas e ilíticas, e também não só nos setores mais conservadores da sociedade. Por que será que, mesmo entre os progressistas, tem virado pauta as imposições de um modo de vida para si e para os outros?

    Talvez esse seja um fenômeno típico das redes sociais, afinal, todo mundo tem algo a dizer quando está com um celular na mão. E muitos destes temas acabam surgindo através de pessoas com maior influência nas redes, o que levanta um outro ponto: o quanto devemos nos importar com a opinião de quem se faz conhecer no Instagram e no TikTok? Entretanto, nem sempre quem se destaca só fala sobre os temas da moda, ou de forma superficial. 

    Será que não somos muito duros com quem ganha maior relevância, não só nas redes, mas na sociedade? Por que será que temos um certo ranço de quem se destaca? Em um mundo em que quem aparece acaba sendo mais valorizado, será que não temos inveja daqueles que são mais vistos? Quando criticamos alguém por estar em destaque, será que não estamos almejando estar no lugar dessa pessoa, ainda que não admitamos isso?

    Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre as proibições auto-impostas e sobre as marteladas em pregos que se destacam.

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    https://open.spotify.com/episode/0MvFIhzj7mu1wo8M54Pd6P?si=b24d40ac86e047ba

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    • 57 Min.
    #36 - Vício em celular e o ciclo da vida

    #36 - Vício em celular e o ciclo da vida

    Olá, pessoal,

    “Opa, alguém me mandou uma DM no Instagram, deixa eu ver… olha só, é daquela minha amiga que mora em São Paulo. Ela não era casada? Ué, onde tão as fotos dela com o marido. Peraí, esse cara aqui não é marido que eu conhecia… ou é? Deixa eu ver aqui no perfil dele. Nossa, ele foi morar na França! Foi por isso que eles se separaram? A última vez que a gente se viu foi na casa daquela nossa outra amiga. Como será que ela tá? Gente, ela tá morando na casa da prima da vizinha da minha manicure!”. 

    Você se identificou com a situação acima, não? Pois é, nesse meio tempo que leva da notificação até a manicure, quanto tempo se passou? Será que você chegou a responder a DM recebida? Ou ela se perdeu no mar de desatenção e tédio das redes sociais? Será que estamos todos meio assim viciados em nossos celulares?

    E mais: será que isso de ficar pendurado no celular é coisa só de gente jovem? A gente vai amadurecendo, deixando algumas coisas de lado e… bom, tem muito boomer e millenial que não larga o celular, também. 

    De toda forma, não é lindo acompanhar o ciclo da vida, os vai e vens da nossa história, as chegadas e partidas que vão tramando o nossa narrativa? E pensar que esse papo todo começou por causa de um ninho de pombas… Ficou perdido? Ouve aí a gente (mas pode deixar o celular longe, se quiser).

    Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre o vício em celular e sobre o ciclo da vida.

    Aliás, queremos muito saber a sua opinião sobre a cara nova do “Na sala”. Diga o que você achou aqui na caixa de perguntas do Spotify. 

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    Links indicados no episódio:

    https://open.spotify.com/episode/32ptXMPpziDB5h9sXwrf9H?si=cb8f344873124ae6

    https://open.spotify.com/episode/7ibaxlfg2zD21H6wDZF7xy?si=69866fd0dc5d4f30

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    • 55 Min.

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