37 Min.

As travas do Brasil: entrevista com Jorge Maranhão, escritor Pensando o Brasil

    • Gesellschaft und Kultur

Como juntar num único debate os diversos projetos para o Brasil, a discussão sobre governo e sociedade, esquerda e direita, o real conservadorismo brasileiro, a urgência em se ter elites pensantes à serviço do país, a ainda resiliente mania nacional de nos discutirmos a partir da opinião de estrangeiros, a insensata busca de fóruns internacionais para críticas domésticas a opositores domésticos e, por fim, darmos o passo definitivo ao futuro que nos prometemos enquanto sociedade?

Para o escritor Jorge Maranhão, empreendedor social, editor do portal “A voz do cidadão” e autor do livro “Destorcer o Brasil”, toda essa discussão passa pelo que ele chama de compreender e superar nosso “Barroquismo Mental”.

Em entrevista ao “Pensando o Brasil com Adalberto Piotto”, pela TV CIEE, ele diz que o “barroquismo” como defeito de conduta não se reporta à riqueza da arte e do estilo arquitetônico do Barroco, movimento artístico que começou no século XVI, que domina muito da paisagem histórica de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. É a “exacerbação de tudo”, que se na arte é uma qualidade, na vida real não combina com a objetividade e a funcionalidade precisa, célere e eficiente que as atividades de órgãos públicos e mesmo do setor privado demandam.

“O Barroquismo cultural na Justiça é o ‘juridiquês’ inacessível e a lentidão de julgamentos sob a imensidão de recursos que protelam o real senso de justiça para um grupo de privilegiados”, diz ele. “Na política, é o desvirtuamento da noção de servidor público ou do político eleito de se imaginarem uma casta superior na hora de servir ao público”, complementa.

Na conversa, Jorge Maranhão ainda fala da aliança no Brasil entre liberais na economia e conservadores nos costumes – uma tese defendida por Paulo Guedes, ministro da Economia -, dos valores da monarquia, do próprio Dom Pedro II, do passado de homens públicos como Joaquim Nabuco e Rui Barbosa, da capacidade preservacionista dos indígenas brasileiros em meio ao debate ambiental e do avanço na participação dos brasileiros na vida pública do país.

#PensandooBrasil

Como juntar num único debate os diversos projetos para o Brasil, a discussão sobre governo e sociedade, esquerda e direita, o real conservadorismo brasileiro, a urgência em se ter elites pensantes à serviço do país, a ainda resiliente mania nacional de nos discutirmos a partir da opinião de estrangeiros, a insensata busca de fóruns internacionais para críticas domésticas a opositores domésticos e, por fim, darmos o passo definitivo ao futuro que nos prometemos enquanto sociedade?

Para o escritor Jorge Maranhão, empreendedor social, editor do portal “A voz do cidadão” e autor do livro “Destorcer o Brasil”, toda essa discussão passa pelo que ele chama de compreender e superar nosso “Barroquismo Mental”.

Em entrevista ao “Pensando o Brasil com Adalberto Piotto”, pela TV CIEE, ele diz que o “barroquismo” como defeito de conduta não se reporta à riqueza da arte e do estilo arquitetônico do Barroco, movimento artístico que começou no século XVI, que domina muito da paisagem histórica de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. É a “exacerbação de tudo”, que se na arte é uma qualidade, na vida real não combina com a objetividade e a funcionalidade precisa, célere e eficiente que as atividades de órgãos públicos e mesmo do setor privado demandam.

“O Barroquismo cultural na Justiça é o ‘juridiquês’ inacessível e a lentidão de julgamentos sob a imensidão de recursos que protelam o real senso de justiça para um grupo de privilegiados”, diz ele. “Na política, é o desvirtuamento da noção de servidor público ou do político eleito de se imaginarem uma casta superior na hora de servir ao público”, complementa.

Na conversa, Jorge Maranhão ainda fala da aliança no Brasil entre liberais na economia e conservadores nos costumes – uma tese defendida por Paulo Guedes, ministro da Economia -, dos valores da monarquia, do próprio Dom Pedro II, do passado de homens públicos como Joaquim Nabuco e Rui Barbosa, da capacidade preservacionista dos indígenas brasileiros em meio ao debate ambiental e do avanço na participação dos brasileiros na vida pública do país.

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