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Pauta Pública Agência Pública
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O Pauta Pública é um podcast semanal produzido pela Agência Pública que traz conversas para entender estes tempos tão complexos. Conduzido pelas jornalistas Andrea Dip e Clarissa Levy, o tema da quarta temporada é "Conversas que não podemos mais adiar". Nos tocadores toda sexta, bem cedo.
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Ucrânia: relatos de um país em guerra - com Natalia Viana
Depois de mais de 800 dias desde a invasão militar Russa na Ucrânia, em 2022, nada indica que a guerra esteja perto do fim. Apesar do conflito aos poucos ter deixado de ser o centro dos noticiários, nas ruas do país o cotidiano segue completamente transformado.
A convite da Fundação Gabo e do Ukraine Crisis Media Center (UCMC) por 10 dias a jornalista Natalia Viana percorreu duas cidades da Ucrânia, conhecendo os relatos de um país em guerra, a paisagem e a linguagem transformadas, a incerteza sobre o futuro e o fatalismo entre alarmes diários.
Para falar sobre como foi conhecer este cenário do conflito, o Pauta conversa neste episódio com a própria Natalia, que conta também sobre as expectativas e questões em jogo para tentativa de um acordo de paz, que segue ainda indefinido. -
Morte e vida Javari | Na ditadura, a terra tremeu
Nos anos de chumbo, o governo militar tinha um projeto para a Amazônia e para o Vale do Javari. Explosões de dinamite e invasões de território que levaram a massacres marcariam para sempre a história da região. A resistência dos povos originários do Javari forçaria a ditadura a recuar e abrir mão de seus planos para aquela porção do território amazônico, exigindo novas medidas de proteção que resultaria no demarcação da Terra Indígena que hoje é segunda maior do Brasil.
Esse é o segundo episódio da minissérie Morte e Vida Javari, em que o jornalista Rubens Valente te convida para o acompanhar nas conversas e caminhos que percorreu nos últimos anos pesquisando um território, que é na verdade um colosso socioambienal de floresta, rios e múltiplas comunidades indígenas. -
O Vale do Javari em ciclos de morte e vida - com Rubens Valente
A última quarta, dia 05, marca os 2 anos da morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips, no Vale do Javari. Um caso que repercutiu no mundo todo, refletindo uma realidade de disputas e violência que marca a história desse lugar até então pouco conhecido e imenso.
Mas muita coisa aconteceu na região antes e depois dos crimes. Para contar algumas destas histórias, na última quarta estreou no feed do Pauta Pública e do Amazônia Sem Lei o podcast Morte e Vida Javari.
Resultado do trabalho investigativo do jornalista Rubens Valente, que é quem narra o podcast, o programa é fruto de uma extensa pesquisa em arquivos e mais de 40 entrevistas, entre lideranças indígenas, moradores da região, estudiosos e especialistas. Para falar sobre todo esse processo o Pauta recebe o próprio Rubens Valente, que neste papo conta também como o Vale do Javari espelha a própria história de ciclos de destruição e renascimento do país. -
Morte e vida Javari | O primeiro massacre
O ano é 1874, e o Barão de Teffé, um oficial da Marinha Brasileira que teve grande destaque durante a Guerra do Paraguai, é designado para comandar uma expedição com o objetivo de descobrir a nascente do rio Javari em uma remota área do território amazônico. No caminho, ele encontraria a tenaz resistência dos indígenas que já habitavam na região. Agora, 150 anos depois, a construção da memória de Teffé como um herói intocável precisa ser urgentemente reinterpretada.
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A fake do arroz na era dos ultraprocessados - com Yamila Goldfarb
Na última semana de maio, em meio à tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul, principal produtor de arroz do Brasil, uma nova fake news ganhou destaque nas redes sociais. Um vídeo de 2021, retirado de seu contexto original, circulou, acusando o governo brasileiro de importar toneladas de arroz sintético e contaminado.
Embora essa informação já tenha sido desmentida, ela motiva uma discussão relevante neste episódio do Pauta Pública: o atual consumo de alimentos verdadeiramente prejudiciais à saúde, os ultraprocessados. Produtos alimentícios industrializados que recebem quantidades elevadas de gordura, conservantes, açúcar e sódio para realçar características artificiais e ser vendidos a baixos custos, presentes na dieta dos brasileiros, incluindo crianças.
Para abordar esse tema, temos a participação de Yamila Goldfarb, integrante do Instituto Alimentação e Poder, onde conduz pesquisas e ações em prol do Direito Humano à Alimentação Adequada. Yamila é pesquisadora e pós-doutora pelo Programa de Desenvolvimento Territorial da América Latina na Unesp, e analisa a atuação das empresas na produção de alimentos e o impacto do consumo de ultraprocessados na saúde da população. -
A cruzada contra o aborto legal - com Amanda Audi
São Paulo tinha um dos hospitais referência no procedimento de aborto legal, o Hospital Vila Nova Cachoeirinha. Vale lembrar que, no Brasil, o aborto legal é garantido nos casos de estupro, quando o feto é diagnosticado com anencefalia e quando a gravidez causa risco de vida à pessoa gestante.
Ainda assim, a prefeitura de São Paulo suspendeu o serviço de aborto legal prestado na unidade, alegando suspeitas de procedimentos ilegais.No entanto, conforme apurou uma reportagem publicada no site da Agência Pública, feita pela jornalista Amanda Audi, essa é uma história muito mal contada. Informações obtidas via Lei de Acesso à Informação mostram que não houve nenhuma denúncia de aborto ilegal no hospital desde 2019. Em outras palavras, o serviço foi suspenso sem nenhuma justificativa.
O que aconteceu com o Hospital Vila Nova Cachoeirinha não é uma situação isolada e inclui a perseguição a profissionais de saúde que decidem cumprir com a obrigação ética e legal de realizar procedimentos de aborto nos casos permitidos pela lei. Para falar sobre essa apuração e a atuação contra o aborto legal no Brasil, o Pauta conversa hoje com a própria Amanda Audi e também com a ginecologista Helena Paro, que discorre sobre as investidas do Conselho Federal de Medicina contra pacientes que precisaram realizar o aborto legal e médicos que realizaram o procedimento.