O calango Lango Tango queria ser jacar‪é‬ Natali Kogawa Lunardelo

As crianças serão convidadas para ouvir a história que tem como objetivo fazer com que ela compreenda o tamanho da capivara em relação ao tamanho do calango, além de exercitar o corpo brincando de “pega-pega”. Serão trabalhos conceitos matemáticos, noções de espaços, de tamanho, comparação e proporção.

A criança, desde o nascimento, está imersa em um mundo em que os conhecimentos matemáticos estão presentes no dia a dia. Desta forma devemos ajudá-la a organizar melhor as suas informações e estratégias, bem como proporcionar condições para aquisição de novos conhecimentos matemáticos.

A criança aprende as noções matemáticas a partir de suas vivências no cotidiano, interação com o meio, no convívio social e no contato com as histórias, contos, brincadeiras, jogos e música. Esta interação interfere na construção do seu raciocínio lógico espacial, organização de seus pensamentos e suas relações, e neste processo de aprendizagem o adulto entra como um mediador, apresentando o que é novo, incentivando a verbalização da criança, lançando desafios e perguntas, ocorrendo assim o processo de aprendizagem.

Neste momento, a proposta é uma atividade que envolva a dança e o movimento, possibilitando trabalhar a percepção rítmica, a identificação de segmentos do corpo, o contato físico, percepções sobre os limites do próprio corpo, a sensibilidade, concentração, socialização e afetividade por meio das brincadeiras e dança trazendo benefícios no processo da aprendizagem, além de possibilitar o contato com o gênero musical baião.

Baião é um gênero de música e dança popular da região do Nordeste do Brasil. O baião utiliza os seguintes instrumentos musicais: viola caipira, triângulo, flauta doce e acordeão (também chamado de sanfona). Os sons destes instrumentos são intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades da vida, como na canção "Asa Branca" que fala do sofrimento do sertanejo em função da seca nordestina.

Foi na segunda metade da década de 1940 que o baião tornou-se popular, através dos músicos Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”).

Nesta atividade a criança será convidada a dançar imitando o voo dos pássaros e os movimentos da catira batendo as mãos e os pés, com a música “Catira dos passarinhos”.

Nesse momento a proposta é uma atividade que envolva a dança e o movimento, possibilitando trabalhar a percepção rítmica das crianças através da catira . A catira é uma das danças coletivas típicas mais populares da região sudeste, também conhecida como Cateretê, vem conquistando adeptos também nas regiões centro-oeste, sul e norte. Trata-se de uma manifestação cultural mais comum em cidades do interior. É uma dança que demonstra a riqueza cultural do Brasil, fazendo parte do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. A dança catira possui uma combinação interessante de influências, com origens de culturas portuguesa, européias, africana, indígena e espanhola.

Nesta atividade a criança será convidada a olhar no espelho procurando se tem algum bichinho e sujeirinha no dente, incentivando a escovação.

A contação de história desperta a curiosidade, estimula a imaginação, desenvolve a autonomia e o pensamento, proporciona vivenciar diversas emoções como medo e angústias, ajudando a criança a resolver seus conflitos emocionais próprios, aliviando sobrecargas emocionais. Além de passar os conceitos e conhecimentos sobre a nossa vida cotidiana.

A proposta desta atividade é convidar as crianças a proporcionar um olhar para a natureza, produzir sensações corporais, leveza vivenciando no contato e nas ações com o elemento água, provocando a entrega da criança e a experimentação de ações e combinações que levam à criação de novas formas de brincar e sentir. Esta atividade tem como objetivo levar a criança a explorar os movimentos do corpo, a socialização, o autocuidado e a diversão. É uma brincadeira muito prazerosa, um excelente momento para o desenvolvimento do brincar livre e do criar. Afinal, quem nunca brincou na chuva?

A proposta desta atividade é convidar a criança a fazer uma cobra de materiais reciclados que tenha em casa. Para em seguida brincar e cantar a canção “A cobra não tem pé” seguindo os gestos e movimentos da música. Dessa forma a criança desenvolve suas habilidades manuais, motricidade fina, criatividade, curiosidade, percepção, raciocínio lógico, concentração, conquista da autonomia e segurança para buscar novos desafios e experimenta a sensação de construir seu próprio brinquedo.

As noções matemáticas atendem às necessidades da própria criança de construir conhecimento através do domínio do pensamento, da compreensão do mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades. Por meio da manipulação de objetos concretos e da resolução de problemas, a criança desenvolve o raciocínio abstrato, sua capacidade de generalizar, analisar, sintetizar, formular hipóteses, deduzir e ter noções espaciais.