(re) corte e costura (re) corte e Costura
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Pegamos os recortes e fazemos as devidas costuras e amarras da história!
Somos professores e acreditamos na educação por um outro ângulo!
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Mulher de quem? #5 - A história do Brasil também tem a pele preta
Ganga Zumba, Zumbi, Luís Gama, André Rebouças e José do Patrocínio foram apenas alguns dos homens que desafiaram e contribuíram para o fim do sistema escravista. Homens inteligentes, perspicazes e corajosos. Mas, você já deve saber que esse podcast não se dedica a contar a história deles, mas de personagens femininas que independente de quem foram os seus maridos, marcaram a história.
O episódio de hoje recorreu a uma longa lista de mulheres africanas ou afro-brasileiras que, aqui no Brasil, contestaram o sistema escravocrata. Aqualtune, Dandara, Tereza de Benguela, Zeferina, Adelina Charuteira, Maria Felipa, Mariana Crioula, Maria Aranha, Esperança Garcia...e a lista continua com biografias de angolanas, sudanesas, congolesas e beninesas que lideraram quilombos, denunciaram maus tratos, espionaram seus patrões e contribuíram para o desgaste da escravidão.
Imagino que, você ouvinte deve estar perdido em um mar de nomes muitas vezes desconhecidos. Não se culpe. A sociedade brasileira ainda conhece pouco a história de escravizadas e forras que viveram no nosso país. O episódio do recorte e costura de hoje traz uma pequena contribuição para o conhecimento da trajetória de duas dessas mulheres fantásticas. Luíza Mahin e Tia Simoa que lutaram em meio da fervura dos seus quitutes e do alto das suas jangadas por um país melhor, sem escravidão.
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Ficha Técnica
Apresentação: Graziane Andrade, João Ítalo Oliveira, Marcos Messias e Thiago Peixoto
Participação especial: Aline Najara e Daniel Moraes
Pesquisa e roteiro: Graziane Andrade e João Ítalo Oliveira
Edição e sonarização: Thiago Peixoto
Arte: @anandacolaa
Voz na vinheta: Euber SIlva
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Mulher de quem? #4 - Escravidão também se combate com palavras
O fim da escravidão no Brasil poderia ser contada por uma versão romântica, digna de desenho da Disney. Uma princesa acordou no dia 13 de Maio com um espírito rebelde e decidiu livrar centenas de milhares de pessoas da servidão. O filme terminaria com a frase "e a partir daquele dia todos viveram livres e felizes para sempre."
Este conto de fadas ainda é uma versão aceita por muita gente. O processo da abolição , no entanto, foi muito mais complexo e envolveu tanto pressões governamentais quanto da sociedade civil. O movimento abolicionista rompeu fronteiras e foi um dos movimentos sociais mais importantes da história.
Esse episódio celebra a obra de duas mulheres que lutaram contra um sistema de trabalho centenário, usando o poder das palavras. Uma delas influenciou presidentes e vendeu mais livros do que qualquer outro autor no século XIX. A nossa segunda autora foi a primeira romancista negra brasileira e usou de estratégias textuais para ultrapassar as barreiras de cor e gênero impostas pela sociedade.
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Ficha Técnica
Apresentação: Graziane Andrade, João Ítalo Oliveira, Marcos Messias e Thiago Peixoto
Pesquisa e roteiro: Graziane Andrade e João Ítalo Oliveira
Edição e sonarização: Thiago Peixoto
Arte: @anandacolaa
Vinheta: Dom Euber
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Mulher de quem? #3 - Guerra também tem rosto de mulher
Associamos frequentemente os conflitos internacionais a um esforço masculino de salvar a pátria dos seus inimigos mortais. Milhões de homens iam, e ainda vão, à luta enquanto as mulheres choram em casa à espera de seus maridos e filhos. Parafraseando o título do livro de Svetlana Aleksiévitch "A guerra não tem rosto de mulher"
Relembramos no episódio de hoje a trajetória de muitas mulheres que se voluntariaram em grandes conflitos exercendo o papel fundamental no cuidado dos desvalidos de guerra. Apresentamos para você, a história de duas enfermeiras, Anna Nery e Florence Nightingale que deixaram o conforto das suas casas para salvar vidas em guerras distantes. Se tornando, assim, referências da enfermagem moderna, no Brasil e no mundo.
A Guerra, apesar de ser um substantivo feminino, tem memória masculina. Hoje vamos contrariar o senso comum e mostrar que a guerra também tem rosto de mulher.
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Apresentação: Graziane Andrade, João Ítalo Oliveira, Marcos Messias e Thiago Peixoto
Pesquisa e roteiro: Graziane Andrade e João Ítalo Oliveira
Edição e sonarização: Thiago Peixoto
Participação especial: Gabriela Davies
Arte: @anandacolaa
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Mulher de quem? #2 - Educadoras e uma nação
O dia dos professores, 15 de outubro, foi criado por D.Pedro I que, em 1827, estabeleceu o Ensino elementar no Brasil obrigatório para os vilarejos e cidades do país. A medida do imperador não sairia do papel imediatamente e restringiria o ensino feminino às primeiras letras.
Neste episódio homenageamos duas mestras separadas por quase meio século impactaram aquela sociedade para além das lições passadas na lousa. Nísia Floresta e Leolinda Daltro foram muitas mulheres ao mesmo tempo - jornalistas, tradutoras, diretoras de escolas, republicanas, sufragistas enfim, posicionamentos nem sempre unânimes.
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Ficha Técnica
Apresentação: Graziane Andrade, João Ítalo Oliveira, Marcos Messias e Thiago Peixoto
Pesquisa e roteiro: Graziane Andrade e João Ítalo Oliveira
Edição e sonarização: Thiago Peixoto
Arte: @anandacolaa
Vinheta: Dom Euber
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Mulher de quem? #1 - Guerreiras da Independência
O grito do Ipiranga representa para a maioria dos brasileiros o marco definitivo da independência do Brasil. Muitos de vocês devem ter a imagem vívida na memória de dom Pedro erguendo o braço enquanto soltava o grito: Independência ou morte, imagem eternizada pelo quadro de Pedro Américo, pintada em 1888.
O primeiro episódio dessa temporada, Mulher de quem?, vem discutir a independência para além do "Brado retumbante". Viemos relembrar que a independência também foi feita por uma mulher disfarçada de homem e com muita surra de cansanção nas tropas portuguesas. Contaremos a história de duas mulheres, Maria Quitéria e Maria Felipa, guerreiras da Independência .
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Apresentação: Graziane Andrade, João Ítalo Oliveira, Marcos Messias e Thiago Peixoto
Pesquisa e roteiro: Graziane Andrade e João Ítalo Oliveira
Edição e sonarização: Thiago Peixoto
Arte: @anandacolaa
Vinheta: Dom Euber
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