Cinematógrafo Podcast: a História nos filmes

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Podcast Cinematógrafo Podcast: a História nos filmes

Este é um podcast dedicado a discutir como o passado é representado nos filmes e séries... ou como a linguagem cinematográfica conta a História. É um projeto fruto de três amigos amantes de História e de cinema: Eduardo Chacon, Juliana Muylaert e Gabriel F. Marinho.

  1. 7 SEPT.

    #015 (S02) - No Intenso Agora

    No décimo quinto episódio do Cinematógrafo seguimos o diretor João Moreira Salles por seu passeio pelo ano de 1968, no documentário No intenso agora (2017). Feito a partir da descoberta de filmes caseiros rodados na China em 1966, durante a fase inicial da Revolução Cultural, o filme investiga a natureza de registros audiovisuais gravados em momentos de grande intensidade. Às cenas da China somam-se imagens dos eventos de 1968 na França, na Tchecoslováquia e, em menor quantidade, no Brasil. As imagens, todas elas de arquivo, revelam o estado de espírito das pessoas filmadas e também a relação entre registro e circunstância política. Nosso trio de apresentadores conversou com Patrícia Machado (@patriciafmm), professora da PUC-Rio, que pesquisa o uso das imagens de arquivo em produções de cinema e audiovisual. Além de debaterem sobre o filme, os quatro trataram de pesquisa de imagens, conservação de material audiovisual, política de arquivos, entre outros temas relevantes para quem trabalha com audiovisual e/ou pesquisa o assunto. Você encontra esse e outros episódios do podcast nas principais plataformas de áudio. Aproveita pra seguir a gente no Instagram e acompanhar as novidades! Vale lembrar que desde o início da segunda temporada, o Cinematógrafo Podcast é um projeto de Extensão da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing e a Universidade Federal Fluminense.

    1 h 14 min
  2. 23 MARS

    #013 (S02) - Infiltrado na klan

    Há quem pense que o problema do racismo se restringe à esfera individual em nossa História. Para os adeptos dessa perspectiva, a experiência humana seria uma narrativa um tanto simples, onde facilmente conseguimos reconhecer os heróis e os vilões. "Aquela pessoa é racista, mas aquela é antiracista". Pronto, resolvido. Mas o mundo fica um pouco mais complexo (e verdadeiro) quando reconhecemos essas características não apenas nos indivíduos, mas nas instituições que nos rodeiam. Seriam elas também racistas? E o pior, não seria o racismo um pilar fundamental de sua concepção? Esse olhar lança o debate sobre o papel de lugares como hospitais, escolas, mercados e polícia, dentre outros, na manutenção desse estado-das-coisas. Também questiona esse pretenso indivíduo antiracista que, muito embora possa agir pontualmente e discursar contra a violência sobre corpos pretos, não é capaz de abrir mão de privilégios que algumas instituições lhes concedem. Privilégios impactantes como ser sistematicamente poupado de ações policiais, mas também simbólicos como na seleção dos nomes que serão celebrados na História do Cinema. . Para esse debate sobre consciência de classe, racismo institucional e as representações do supremacismo branco, recebemos em nosso estúdio o cineasta, cineclubista e professor @clementino.jr . Na conversa, falamos sobre a trajetória do cineasta negro nos Estados Unidos, História do cinema e filmes um tanto quanto questionáveis que fazem parte dessa historiografia. . Então, te convidamos a voltar para o final dos anos 70 no Colorado, onde acompanharemos o tenso trabalho de um policial negro infiltrado no grupo terrorista ku klux klan. Pega a pipoca e liga o som pois vamos falar sobre "Infiltrado na Klan" (EUA, 2018) de @officialspikelee.

    1 h 22 min
  3. 06/08/2022

    #009 - O Ano em que meus pais saíram de férias (Ygor Monteiro)

    CINEMATÓGRAFO PODCAST - EP. #009 “O Ano em que meus pais saíram de férias" . O que você lembra quando pensa nos anos do regime militar? Nas prisões e cassações arbitrárias? Na luta armada e na violência do Estado? No milagre econômico que fez o Brasil crescer em média mais de 10% ao ano? Ou na conquista da seleção brasileira na Copa do Mundo do México em 1970? Pois é,  dentro do mesmo período histórico coexistem diferentes memórias. E a depender de onde você estava naqueles anos, talvez não fosse possível escutar a tempestade que outros viviam. O problema é acreditar que somente existem as tormentas da História que fomos capazes de enxergar.  . Por isso, o olhar infantil é particularmente interessante para pensarmos um período histórico. Em geral, alheio aos eventos políticos que o cercam, é no campo do afeto e do lúdico que aqueles anos se manifestam na memória das crianças. Elas sentem o peso ou a leveza do mundo, a partir de outras lentes. . Para falar desse tema, voltamos depois de uma longa pausa de férias (porque ninguém é de ferro) para o nono episódio do nosso podcast. Vamos bater um papo sobre futebol, política, regime militar e comunidade judaica no Brasil. 🤯 Ahh? Pareceu confuso? Vem conosco que no caminho você entende.  Para ajudar nesse emaranhado de temas, conversamos com o historiador e pesquisador Ygor Monteiro (@ygorpiresm) sobre o filme “O ano em que meus pais saíram de férias” (BRA, 2006) de Cao Hamburguer. Preparem as pipocas, a sessão de cinema e história já está no ar.

    1 h 4 min
  4. #007 - Baile Perfumado (Izabel Melo)

    01/10/2021

    #007 - Baile Perfumado (Izabel Melo)

    . O cangaço da década de 1930 é desses eventos históricos cinematográficos. Um movimento de banditismo repleto de fabulações, hipérboles, simplificações, caricaturas e fascínio. Um prato cheio para contadores de história. Mas cinema não é apenas sobre o que se filma, mas também sobre quem filma e quando se filma. Há quem vá apontar a câmera para essa história como quem procura confirmar seu próprio imaginário. Sua lente vai buscar desesperadamente a terra árida, as imagens de seca, a roupa e o chapéu de couro. Por outro lado, há quem vai, por falta de vício de olhar, registrar um ambiente diferente: mais verde, com uma variação maior de vestimentas, mais cuidadoso com as complexas relações entre política local e a religiosidade. Nessa variação de olhares, às vezes o público se frustra ao não reconhecer ali o seu “nordeste inventado”. Nesses casos, talvez o problema não esteja na obra. Para falar um pouco sobre nossa expectativa irreal de que um filme possa representar toda uma região, chamamos para nosso estúdio-home a professora, doutora e curadora Izabel Melo ( @belodara ). Nesse bate-papo falamos também sobre a Jornada Internacional de Cinema da Bahia, um festival de curtas-metragens que marcou a cena cultural de Salvador entre 1972 e 2012. Então, convidamos você a rever seu imaginário sobre personagens como Lampião, Maria Bonita, Corisco em “Baile Perfumado” (BRA, 1996), longa-metragem dirigido por Paulo Caldas e Lírio Ferreira. Mas já te aviso que o verdadeiro protagonista desse filme é o fotógrafo libanês Benjamin Abrahão - a pessoa que registrou as imagens conhecidas do cangaço. Você já tinha escutado falar dele? Bem, se não, se liga no nosso sétimo episódio do podcast. Você pode escutar nas plataformas Spotify, Anchor, Poscket Podcast e Deezer. Vamos deixar o link do Spotify na Bio por enquanto. . #historia #filmeseseries #podcast #cinema #adorocinema #filmehistorico #cinemaehistoria #cangaço #lampião #mariabonita #cinemanordestino #baileperfumado #benjaminabrahão

    1 h 17 min

À propos

Este é um podcast dedicado a discutir como o passado é representado nos filmes e séries... ou como a linguagem cinematográfica conta a História. É um projeto fruto de três amigos amantes de História e de cinema: Eduardo Chacon, Juliana Muylaert e Gabriel F. Marinho.

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