Boa Noite Internet

Ampère
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Entendendo o mundo através de histórias interessantes. boanoiteinternet.com.br

  1. Por que pessoas inteligentes não são felizes?

    20 OCT

    Por que pessoas inteligentes não são felizes?

    Quanto mais inteligente se é, mais fácil deveria ser entender o mundo, conseguir realizar coisa e, no fim de tudo, ser feliz, certo? Infelizmente não. Pesquisas de várias áreas da ciência indicam que a felicidade não tem nenhuma conexão com inteligência — ou, se tiver, é ligeiramente negativa. Neste ensaio do Boa Noite Internet vamos tentar entender o que é inteligência, afinal de contas, quais tipos de problema ela é boa em resolver e se tem algum jeito de usar o intelecto para ser mais feliz. Chega de não ir adiante na sua carreira por não dominar a arte de contar histórias. Por isso vou te ensinar tudo o que eu sei como como contar histórias no meu curso Apresentashow, como fazer apresentações corporativas que são um espetáculo. A próxima parada do Clube de Cultura do Boa Noite Internet é com o novo livro de Yuval Noah Harari, Nexus: Uma breve história das redes de informação, da Idade da Pedra à inteligência artificial. Toda semana quem apoia o Boa Noite Internet recebe um resumo comentado do livro e depois a gente conversa nos comentários. O prólogo já está disponível de graça para você ver como esse clube é incrível. O Boa Noite Internet é uma publicação apoiada por leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, considere tornar-se um assinante gratuito ou pago. This is a public episode. If you’d like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe

    26 min
  2. Sincericídio — Com Camila Fremder

    6 OCT

    Sincericídio — Com Camila Fremder

    Este programa é dedicado à minha palavra inventada preferida: Sincericídio. Eu acho que eu já cometi alguns sincericídios, que é quando você está num lugar, você começa a falar alguma coisa pra alguém, você percebe o que você está falando e a vontade é botar as palavras pra dentro com a mão — é se abrir demais, é o oversharing. Eu tenho um medo de que alguém isso algum dia vai usar isso contra mim. Mas, por outro lado, eu sigo fazendo porque não dá para controlar. E, claro, tudo isso aqui nesse programa é só uma brincadeira pra gente discutir sobre o quanto devemos e podemos expor nossas vidas em tempos de redes sociais. Para tentar me livras das garras do sinceridício eu convidei uma das maiores contadoras de histórias do país, Camila Fremder, podcaster, escritora e roteirista — uma máquina de contar histórias no É Nóia Minha?, no E os Namoradinhos? , na newsletter Associação dos Sem Carisma… e muito mais. Apresentashow! Olha só quem chegou, é o Apresentashow: o curso que vai te ensinar como fazer apresentações corporativas que são um espetáculo, da página em branco ao "obrigado". Dias 6, 8 e 11 de novembro. Nesse meu curso você vai aprender a dar um show nas apresentações do trabalho, indo da ideia, estrutura, slides até a entrega. Aqui eu vou ensinar tudo o que aprendi e vivi em décadas de carreira não só como podcaster, mas em empresas como Meta, BuzzFeed e como palestrante e preparador de palestras no TEDx. São 3 aulas ao vivo, comigo, interagindo, criando, com conteúdo gravado disponível para você ver se não conseguir entrar na hora. Atenção para as promoções! * Lote limitado com 20% de desconto! * As 10 primeiras inscrições levam 1 hora de mentoria individual comigo, por videoconferência. Não dá bobeira. Links do episódio This is a public episode. If you’d like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe

    54 min
  3. Como desacelerar a vida — com Helena Galante

    8 SEPT

    Como desacelerar a vida — com Helena Galante

    E aí, tudo bem? É, eu sei. Corrido. Dizer isso que “tá corrido”, é quase que um aperto de mão secreto de quem vive em 2024, especialmente aqui em São Paulo, não sei como é aí onde você mora. Tá corrido, tem muita coisa acontecendo, não estou dando conta. Fora que isso é dito quase que com um ar de orgulho. “Tá puxado mas eu aguento”, como se por causa disso a gente merecesse um prêmio, um… bônus. E não é que tá corrido. Tá acelerado, que na aula de física a gente aprendeu que é quando a velocidade aumenta, metros por segundo por segundo, o ponteiro subindo mais e mais — porque foguete não tem ré. (Mas explode.) O resultado é que a gente não admite perder tempo e tudo vira motivo pra irritação. O tempo esperando o porteiro do prédio anotar nosso CPF é um minuto a menos produzindo na reunião. Outro dia um cara buzinou porque eu parei no sinal amarelo. “Dava pra ter passado!” Ou então o caixa de supermercado com a placa “atenção, funcionário em treinamento”, avisando que ali o atendimento vai ser mais lento do que o normal, desculpem a nossa falha. Além disso, você Já reparou que até no descanso a gente tenta ser produtivo? Quando vai sair de férias faz uma lista de todos os lugares que precisa ir, provavelmente pra postar foto no Instagram provando que foi lá. Que todos aqueles dias do ano correndo foram bem gastos ali, vendo o por do sol naquele lindo templo de meditação. Pronto, vai, cadê minha iluminação espiritual? E aí? Senta e chora? Tem saída? Dá pra desacelerar? Pra falar disso eu convidei essa semana minha querida amiga, a jornalista Helena Galante, que é diretora de portfólio de Claudia e Boa Forma, criadora do podcast Jornada da Calma; autora do livro “Jornada da Calma - Caminhos Possíveis para Viver com Menos Correria”; é TEDx Speaker e agora é, junto comigo e uma turminha do barulho, preparadora do TEDx Blumenau (o melhor TEDx da América Latina, sem clubismo). Você já entrou para o Clube de Cultura do Boa Noite Internet? Este mês estamos resumindo e conversando sobre o livro Quatro mil semanas: Gestão de tempo para mortais. Links e transcrição em https://boanoiteinternet.com.br/ This is a public episode. If you’d like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe

    1h 22m
  4. Viciados em dopamina — com Michel Alcoforado

    11 AUG

    Viciados em dopamina — com Michel Alcoforado

    Após um longo dia de trabalho mandando e-mail, escrevendo roteiro, aprovando edições, fazendo reunião, enfim, olhando para uma tela, nada melhor para relaxar do que… olhar para mais telas! Pode ser na TV, mas provavelmente no telefone. E muitas vezes no mesmo computador que trabalhei o dia todo, só que agora jogando. Tá, eu sei. Não precisa ser assim. Eu posso ler um livro, fazer… sei lá, artesanato? Só que eu não sei você, eu não consigo. Não dá. A cabeça não consegue focar, é que nada tem graça, é tudo um grande tédio. E quando a gente está com tédio, por menor que seja, faz o quê? Tira o telefone do bolso! Nem futebol eu consigo mais ver direito. Quem tem tempo de ver noventa minutos de pessoas correndo atrás de uma bola. Fora os intervalos! Como assim, intervalo? O resultado é que eu e muita gente acaba fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo. Olha para TV e para o telefone. Joga alguma coisa ouvindo podcast. (Eu sei que você está fazendo outra coisa enquanto ouve esse podcast aqui, tudo bem.) Será que a gente está viciado em dopamina? Segundo o crítico cultural americano Ted Gioia, em um artigo que ele publicou em fevereiro, a cultura mundial passou séculos produzindo arte, a criação pela criação em si, para agradar a Deus — ou o nobre que pagou as contas. Em algum ponto do século XX esta arte passou a ser entretenimento, precisou ser divertida, interessante. Foi mais ou menos nessa época, por exemplo, que a política mundial mudou e a gente passou a votar nos políticos mais carismáticos, que iam bem na TV, especialmente em debates. Até aí tudo bem! Quem não gosta de um filminho ou série divertida? O problema, segundo o Gioia, é que na hora que o controle da cultura sai de empresas de mídia e vai para empresas de tecnologia, o grande negócio, o big business passa a ser a distração. Aquelas coisas que a gente consome "só para passar o tempo". Só para dar uma risada, ou para ver que fofinho aquele cachorro. Não existe história, não existe arte, nem conversa, nem sentimento, só há reação, estímulo e conteúdo, essa palavra que nivela toda a produção cultural por baixo. Somos criadores de conteúdo, eu, o Luva de Pedreiro ou o Martin Scorsese. Se os “patronos das artes”, dos Medici de Florença aos Moreira Salles do Brasil eram admirados por usar sua fortuna em nome da arte, os bilionários de hoje são idolatrados pelo simples fato de serem ricos. Porque geraram valor, inventaram aplicativos e empresas que faturam bilhões. Não precisa de arte. E o melhor jeito de fazer isso é otimizando seus aplicativos para que a gente passe cada vez mais tempo neles, com constantes doses de dopamina, um neurotransmissor importante para nossa sobrevivência, mas que hoje nos deixa viciados em conteúdo vazio. Só tem um problema de falar nisso aqui. Se tem uma coisa que eu odeio é ser o cara do "antigamente é que era bom". Até porque não era. A TV tinha muita porcaria, a sociedade era muito mais cruel com quem não nasceu na família certa e por aí vai. Eu não quero ser o saudosista chato nem o podcaster que chega com uma lista de reclamações para mostrar como o mundo todo está errado. Porque isso também é parte da indústria de distração atual: usar nossos medos e vieses para gerar mais clicks, mais views. Por isso chamei para conversar esta semana o Michel Alcofrado, antropólogo e pesquisador de comportamento e cultura — tanto é que ele tem um podcast chamado É tudo culpa da cultura, além de ser palestrante, comentarista da rádio CBN, colunista do Uol e fundador do Grupo Consumoteca. Ele me ajudou muito a entender esse cenário atual, o que é verdade, o que é só exagero e o que é melhor eu só deixar acontecer. Além de tudo isso, o Michel também é o cara que me ajudou, no dia da entrevista, a arrumar na minha cabeça a nova novidade das Indústrias Boa Noite Internet, o nosso Clube de Cultura! Pois é. Funciona assim: todo mês a gente

    1h 13m
  5. Como envelhecer em uma sociedade jovem-cêntrica? — com Gisela Castro

    28 JUL

    Como envelhecer em uma sociedade jovem-cêntrica? — com Gisela Castro

    Imagine a seguinte situação: uma pessoa se candidata a uma vaga de emprego, mas logo no primeiro contato já recebe uma mensagem dizendo que não vai seguir adiante porque, sabe como é, essa vaga precisa de força, liderança, habilidade matemática, então… só estão procurando homens e ela, a candidata mulher, vai ficar de fora. Mas olha! Assim que tiver uma vaga assim mais no perfil dela, pode deixar que a gente entra em contato. Eu não estou dizendo que uma situação assim não exista, mas todo mundo concorda que é errado, né? Imagina isso sendo contado em, sei lá, um post revoltado no LinkedIn: todo mundo ia concordar que não pode. Certo? Certo. Vamos então rever essa história, mudando uma coisinha. “Oi, muito legal seu interesse por essa vaga, mas não vamos seguir com você nela, porque essa posição é mais mão na massa, estamos procurando alguém mais novo, que entenda de redes sociais e tecnologia. Quando aparecer uma vaga de presidente da empresa a gente te liga”. O Boa Noite Internet é uma publicação apoiada por leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, considere tornar-se um assinante gratuito ou pago. A gente vive em uma sociedade jovemcêntrica, que associa atributos bons à juventude e ruins a quem é velho: ultrapassado, desatualizado, sem energia, fraco, acomodado. Tanto é que se você quer elogiar uma pessoa mais velha, você faz o quê? Diz que ela nem parece ter aquela idade! Tá com energia de um garoto! Olha ela, não tem nenhuma ruga. É a famosa “elofensa” a ofensa que a pessoa jura que é um elogio. Só que… como eu cruzei a linha dos 50 no ano passado, esse é um programa complicado pra mim. Porque eu não quero que pareça que eu estou dizendo que sou discriminado, uma vítima da sociedade… Até porque eu era, até outro dia, o gabarito do privilégio. Homem, branco, hétero, cis, sudestino… Que mais? Pode botar aí, eu sou. Só que agora eu estou começaaando a ter um gostinho do que é não ser mais o rei da cocada, o centro das atenções, a principal escolha. E também escuto cada vez mais histórias de amigos passando por situações assim. Saem de um emprego e não conseguem outro. Ou as mulheres, famosas ou anônimas, que fazem 40 e entram para a caixa "passou do auge". Tá proibido envelhecer! Se tudo der certo, todo mundo vai envelhecer um dia. Esse é um processo natural da vida que as pessoas — inclusive eu — deixa pra se preocupar só quando chega lá. Acha que vai ser diferente, que quando envelhecer tudo vai continuar como antes porque as pessoas vão ver que ela continua a mesma. Foi por ver que o mundo estava começando a me tratar diferente — do mercado de trabalho às propagandas — que a gente chamou para conversar no Boa Noite Internet dessa semana a Psicóloga e Doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ Gisela Castro, que tem pós-doutorado em Sociologia no Goldsmiths, University of London e é Professora Titular do Mestrado e Doutorado em Comunicação e Consumo da ESPM, São Paulo, com pesquisa sobre envelhecimento, longevidade e intergeracionalidade no contemporâneo. Se eu gosto de falar que o objetivo do Boa Noite Internet é quem escuta o programa sair pensando "ufa, eu não tô maluco sozinho", essa conversa foi mais uma delas. Foi mais um papo que me deixou muito feliz no fim, não só como podcaster, mas com o mundo mesmo, ver que as coisas têm jeito. Esse é um episódio que eu queria muito que fosse ouvido por gente que ainda se vê como jovem, até porque, uma das coisas que descobri no papo foi que… Tá, eu vou deixar a Gisela falar. Links no site boanoiteinternet.com.br This is a public episode. If you’d like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe

    1h 16m

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