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  1. A Web Summit como espelho do empreendedorismo dos portugueses

    HACE 14 H

    A Web Summit como espelho do empreendedorismo dos portugueses

    Provavelmente, nunca ouviu falar da Connected, uma startup do Porto que angariou dois milhões de euros para desenvolver a sua tecnologia de internet das coisas aplicada a modelos financeiros. Nem da Ethiack, de Coimbra, que identifica vulnerabilidades de cibersegurança usando hackers éticos. Nem da Glooma, que desenvolveu uma aplicação para ajudar no rastreio e acompanhamento do cancro da mama. Nem sequer da Anchorage Digital, uma startup portuguesa avaliada nos Estados Unidos em mais de três mil milhões de euros. Quando se fala de Web Summit, tende-se a pensar num festival de empresas e empresários estratosféricos sem ligação à terra. De um outro planeta onde o trabalho e o investimento não parecem fazer grande sentido. Mas é bom que esses conceitos se alterem. As startups e a religião sagrada do empreendedorismo, como em tempos foi designada em tom de crítica, apontam para o futuro da economia portuguesa. Por cá há umas quatro mil empresas, de Lisboa a Bragança. Feitas por jovens ousados e financiadas por gestores de risco. Muitas morrem no caminho. Outras chegam ao estatuto de unicórnio, quando valem mais de mil milhões de dólares. Portugal tem seis unicórnios gerados pelo talento nacional. Mais do que a Espanha, mais do que a Itália. Entre o dia de ontem e quarta-feira, umas 125 dessas empresas estarão na Web Summit ao lado de muitas outras de todas as geografias. Por lá estarão também investidores. A Web Summit não gera talento nem capital, mas serve de montra para um país que precisa de vencer a armadilha do rendimento médio. É uma ferramenta, que se junta aos apoios do estado e a um ecossistema que coloca Lisboa, o Porto ou Braga numa rede internacional voltada para o futuro. Será que, neste Campeonato, Portugal já está ao lado dos melhores? O que falta fazer para que a nova geração mais qualificada de sempre brilhe ainda mais? Neste episódio, temos entre nós Ricardo Luz, fundador da Gestluz, entretanto vendida ao grupo báltico Civitta. A Gestluz é uma consultora especializada com uma longa experiência em projectos de criação e de escalação de startups em Portugal. Ricardo Luz é o seu líder em Portugal. See omnystudio.com/listener for privacy information.

    17 min
  2. COP29: a saída dos EUA do Acordo de Paris é um drama para o planeta?

    HACE 1 DÍA

    COP29: a saída dos EUA do Acordo de Paris é um drama para o planeta?

    A COP29, que começa hoje, em Baku, no Azerbeijão, tem alguns objectivos cruciais para o nosso futuro: o apoio financeiro à acção climática global, a criação de planos nacionais de adaptação climática até 2025 ou a redução de emissões até 2030. A Conferência das Nações Unidas ocorre após o desastre de Valência, em Espanha, que significa que fenómenos como este não acontecem apenas nos países em desenvolvimento. Portugal, por exemplo, tem mais de 60 áreas com risco significativo de inundação.  E ocorre, também, após a eleição de Donald Trump. O futuro presidente dos EUA não acredita no “aquecimento global”. Neste segundo mandato, a indústria dos combustíveis fósseis terá um incentivo. É o famoso “Drill, baby drill”, as declarações do som de abertura deste episódio. A crise climática afecta a biodiversidade e a saúde global, a inacção climática é uma ameaça crescente, a saída dos EUA do Acordo de Paris é preocupante, porque o seu exemplo pode ser seguido por outros países. Francisco Ferreira, presidente da Associação Zero e professor na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, destaca, neste P24 a necessidade de um novo objectivo global para apoiar a acção climática e fala das suas expectativas para esta conferência na qual irá participar. See omnystudio.com/listener for privacy information.

    16 min
  3. É a economia, estúpido! Trump é o provável vencedor das eleições nos EUA

    HACE 6 DÍAS

    É a economia, estúpido! Trump é o provável vencedor das eleições nos EUA

    À hora a que gravamos este episódio, 6h00, Donald Trump tinha vencido os Estados da Carolina do Norte e da Geórgia e era o mais provável vencedor das eleições presidenciais nos EUA. Kamala Harris precisava de vencer em Estados como Pensilvânia, Michigan ou Wisconsin, mas Trump seguia com vantagem em todos eles. É verdade que faltam contar os votos de algumas das grandes cidades, e ainda muitos votos por correspondência, mas Trump está mais perto da Casa Branca do que Harris. Isso parece mais do que certo. Para este resultado terá sido importante o voto masculino, numas eleições marcadas por diferenças de género, com os eleitores latinos e negros a preferirem eleger Donald Trump. Para além da presidência, os republicanos podem garantir a maioria no senado e no congresso, o que permite maior liberdade a Trump para pôr em prática as suas medidas mais controversas, nomeadamente um processo de deportações. Neste episódio, Pedro Guerreiro, jornalista do PÚBLICO nos EUA, faz uma primeira análise dos resultados e diz que Trump foi eficaz, embora de forma simplista e desonesta, na abordagem do tema da Economia, que foi mais importante nestas eleições do que temas como o aborto ou a imigração. Siga o podcast P24 e receba cada episódio logo de manhã no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt. See omnystudio.com/listener for privacy information.

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