O Brasil que lê menos

O Assunto

Pela primeira vez, o número de brasileiros que não leu nenhum trecho de um livro, dentro do espaço de três meses, supera o número de leitores no país. Quase 7 milhões de brasileiros deixaram de lado a prática nos últimos 4 anos, de acordo com dados da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, feita pelo Instituto Pró-Livro. O levantamento – que considera tanto livros impressos quanto digitais – revela outro dado preocupante: a escola deixou de ser vista como local de referência para a leitura. Para entender os fatores que levaram o Brasil a ter menos leitores e os efeitos desse resultado, Natuza Nery conversa com a socióloga Zoara Failla, coordenadora da pesquisa, e com Caetano Galindo, professor, escritor e tradutor. Zoara explica os fatores que levaram o país a perder leitores: a pandemia e o aumento do uso de redes sociais nos tempos livres. Ela fala também sobre como, ao adotar versões impressas, as pessoas leem mais. Escritor de ‘Lia’ e ‘Latim em Pó’ e tradutor do romance ‘Ulysses’, de James Joyce, Galindo relembra como construiu sua relação com os livros e com o hábito de ler. Ele avalia ainda as consequências para a cultura em um país que lê menos: “Se perde muito, tudo. A leitura permite ir mais longe e possibilita discussões mais aprofundadas, alongadas e complexas”.

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