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Conversas para conhecer e discutir pontos de vista à esquerda. Buscamos ideias e experiências para enfrentar as questões políticas atuais. Artur Bertolucci, Letícia Rizzotti, Pedro Lima e companheiras(os).

  1. #9 - Aqui não fazemos bombas: autogestão e trabalho associativo (com o Egeu Esteves)

    01/12/2021

    #9 - Aqui não fazemos bombas: autogestão e trabalho associativo (com o Egeu Esteves)

    Dá pra falar em igualdade, democracia e principalmente em socialismo sem levarmos a serio que o trabalho assalariado (o emprego) é o lugar da subordinação, da alienação e da exploração? E sem lutarmos pelo controle coletivo dos meios de produção e por relações de trabalho associativas e horizontais? Convidamos para essa conversa o Egeu Esteves, que é psicólogo, professor do Instituto das Cidades na Unifesp e faz parte do projeto Universidade Aberta à Economia Solidária (UAES). Pra ele, quem defende a geração de empregos acaba defendendo o capitalismo. É isso que queremos? No nono episódio do Manifesto, conversamos sobre os problemas do trabalho assalariado e da sociedade salarial, sobre a urgência de pensarmos fora da caixinha em que emprego ou informalidade são os únicos jeitos de trabalhar, e principalmente sobre o trabalho associativo e autogerido como alternativa real. Os vínculos associativos de trabalho e de produção já existem e pautá-los precisa ser uma questão central nas nossas lutas. A história da Metalcoop, uma antiga fábrica de armas recuperada e assumida por trabalhadores que decidiram parar de fabricar bombas, é um dos exemplos de que é possível. Canal da Universidade Aberta à Economia Solidária (UAES): https://bityli.com/6FPsA4 Texto do Egeu, sobre emprego versus trabalho associado: https://bityli.com/zFmo2a Justa Trama: https://bityli.com/w0Vi49

    1h 35m
  2. #7 - Armas e segurança: ilusão ou revolução? (com o Jorge Rodrigues)

    15/12/2020

    #7 - Armas e segurança: ilusão ou revolução? (com o Jorge Rodrigues)

    No último episódio da primeira temporada, conversamos sobre armas com o Jorge Rodrigues, que é mestre em Relações Internacionais, pesquisa a ascensão do bolsonarismo no Brasil e a participação dos militares no governo, e faz parte do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES), do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e do Projeto Brasil Popular. Relembrando a temporada, nosso debate de segurança não pode estar separado de um olhar de classe, raça e gênero, e com as armas não é diferente. Olhando com essas três lentes, discutimos como o projeto de armamento civil encampado por Bolsonaro é um projeto individualista, que não será capaz de enfrentar os problemas de insegurança urbana, e voltado para as classes mais ricas e para os homens brancos, que desejam e têm condições financeiras de acessar uma arma legalizada. A maior parte da esquerda tem tentado obstruir esse projeto, porque sabe que ele é uma ilusão, e mais que isso, sabe que é um projeto de morte, que aprofundará muitas das formas de violência estrutural no nosso país. Mas as mesmas lentes de classe, raça e gênero, também mostram os limites da posição de esquerda que é contra o armamento civil e defende que a segurança pública é um papel do Estado. Do Estado burguês, patriarcal e racista, que tanto temos falado aqui, e da sua polícia e seu sistema de justiça, que matam e encarceram pobres e pretos. Essa não é outra ilusão? Como enfrentar essa contradição? Como o debate da esquerda pode buscar alternativas à segurança pública dirigida pelo Estado? Não deveríamos entender a violência como estruturante da sociedade, ao invés de ingenuamente negá-la? Concordando ou não, o olhar histórico da esquerda para a violência e as armas nas lutas coletivas e revoluções pode contribuir para a realidade de hoje? Texto do Lênin, A Palavra de Ordem do “Desarmamento”: https://cutt.ly/VhAdLWe Pesquisa do Datafolha sobre posse de armas: https://cutt.ly/NhAs6bd Twitter do Jorge: https://twitter.com/JorgRodrigues

    1h 24m
  3. #6 - E se nós não prendermos mais? (com a Bruna Diniz e o Gustavo Oliveira)

    28/09/2020

    #6 - E se nós não prendermos mais? (com a Bruna Diniz e o Gustavo Oliveira)

    O encarceramento em massa apareceu em quase todos os nossos episódios anteriores como uma questão fundamental da cultura do medo, da violência do Estado, do racismo estrutural e da guerra às drogas. Nosso sistema de justiça atual é um sucesso como de controle social dos pobres e pretos, mas um fracasso no enfrentamento da violência, e não nos sentimos mais seguros mesmo prendendo cada vez mais gente. Existem então outras formas diferentes de lidar com os conflitos que não passem somente pelo punitivismo? Prender é mesmo a única forma possível? No episódio #6 do MANIFESTO:, conversamos com a Bruna Diniz, que é professora de direito penal da Universidade Ibirapuera, mestre e doutoranda pela USP, e com o Gustavo Oliveira, que é advogado, jornalista e trabalha no CDHEP, o Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo, em São Paulo - uma organização que trabalha com formação, articulação, comunicação e incidência em políticas públicas para prevenir e superar as diversas formas de violência existentes nas periferias.  Nosso papo foi sobre abolicionismo penal e justiça restaurativa. São duas visões muito próximas, que trazem um olhar crítico radical para o direito penal e o sistema prisional, e propõem alternativas concretas para enfrentar a violência e os conflitos na sociedade. Conversamos sobre as limitações e as falácias do punitivismo atual, os desafios de desmontar uma cultura de justiça ligada à punição que está presente em todos nós, as estratégias de luta abolicionista e as experiências e técnicas já utilizadas hoje pela justiça restaurativa. CDHEP: http://cdhep.org.br/ Fala da Petronella Boonen no Seminário Justiça Restaurativa: https://youtu.be/TJC1UZG7p_w  Thiago Fabres, no TEDX Justiça Restaurativa e Abolicionismo Penal: https://youtu.be/c8fM-qbIHlE Amparar - Associação de Parentes e Amigos de Presos: https://cutt.ly/qfNQTzr Pequeno Livro Sobre Raça e Justiça Restaurativa, da Fania Davis: https://cutt.ly/FfNQOlm Comissão de Justiça Restaurativa da OAB-SP: https://cutt.ly/lfNQP32

    1h 45m
  4. O isolamento e a política da COVID-19 | Rascunhos #2

    29/03/2020

    O isolamento e a política da COVID-19 | Rascunhos #2

    Neste momento de distanciamento, com muitas falas, opiniões e incertezas, resolvemos conversar sobre alguns assuntos que estão sendo menos falados, para não despolitizar as formas como lidamos com a pandemia. E também para nos mantermos unidos. Estreando um novo formato, vários companheiros nos ajudaram com seus comentários. Suas falas apontaram para nosso senso crítico e nos ajudaram na capacidade nos manifestarmos e apoiarmos, mesmo no olho do furacão. Ouvimos o Flávio Roberto Batista, professor da Faculdade de Direito da USP, sobre o papel do SUS no contexto de necessidade de atendimento massivo da população. Rodne Lima, professor de Direito Sanitário na UNILA e pesquisador do grupo Saúde Pública Baseada em Evidências, falou sobre a turbulência das relações de trabalho neste período de exposição perigosa à doença. Acácio Augusto apontou as preocupações com as medidas de exceção no contexto do contingenciamento do impacto social da pandemia. Ele é professor de Segurança Internacional no Departamento de Relações Internacionais da UNIFESP e coordenador do LaSInTec (Laboratório de Análise em Segurança Internacional e Tecnologias de Monitoramento).  Thaiane Mendonça, doutoranda em Relações Internacionais pelo Programa San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP) e pesquisadora do LaSInTec/UNIFESP, apontou para as medidas de segurança no caso brasileiro e suas decorrências em nossas liberdades. Por último, o Lucas de Oliveira, mestrando em Relações Internacionais pelo Programa San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP) e pesquisador do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES/UNESP), tratou das medidas do Estado de Exceção e as respostas do governo Bolsonaro. Terminamos nosso episódio com algumas possíveis perspectivas de como sairemos dessa: será que a mesma urgência mobIlizada para o autoritarismo pode nos ajudar a enxergar nossas realidades desiguais? Conseguiremos valorizar as formas de organização coletiva, a solidariedade, os direitos sociais e a proteção do trabalho?  Os Rascunhos são episódios mais livres do podcast do MANIFESTO:. Nesses episódios conversamos sobre outros assuntos que nos interessam para além dos temas das temporadas. Fique a vontade para nos mandar sugestões de episódios e convidados em nossas redes! *Este podcast foi gravado na noite do dia 27/03/2020. Pela velocidade dos acontecimentos, algumas informações podem estar desatualizadas.

    1h 31m

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