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O Poema Ensina a Cair Raquel Marinho
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- Arte
Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos convidados, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor. Usamos o verso de Luiza Neto Jorge “O Poema Ensina a Cair” para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados.
Um projecto da autoria de Raquel Marinho.
"Melhor podcast de Arte e Cultura" pelo Podes 2021 - Festival de Podcasts.
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Maria do Rosário Pedreira (II):"Essa autora (Marguerite Duras) foi a autora que me ensinou que se pode escrever de outra maneira."
Segunda parte do podcast com a poeta, editora, letrista, contista Maria do Rosário Pedreira.
Poemas:
Alexandre O´Neill – Gaivota
Ana Luísa Amaral – Passado
José Emílio Pacheco – Uma defesa do anonimato (tradução de António Cabrita)
José Carlos Barros – A Literatura
Livros:
Marguerite Duras, "O Amante" e "Uma Barragem Contra o Pacífico"
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Maria do Rosário Pedreira (I):"Ler não é só ler. Ler é compreender."
Maria do Rosário Pedreira nasceu em Lisboa, em 1959. Escritora, poeta, editora, cronista, letrista, começou a escrever cedo, ainda criança, na escola primária, e para isso terá contribuído o facto de ter estudado numa escola cujo patrono era o poeta João de Deus, que incentivava os alunos, por exemplo, a fazer recitais de poesia no final do ano lectivo.
Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - "não podia ir para mais lado nenhum, não sabia fazer mais nada" -, passou brevemente pelo ensino, veio a tornar-se uma das editoras portuguesas mais respeitadas e reconhecidas.
Escreveu ficção infantil, contos, romance, mas reconhecemo-la sobretudo pela poesia, mais do que uma vez distinguida. Já este mês venceu o Prémio de Poesia de Oeiras com o livro "O Meu Corpo Humano", edição Quetzal.
Assina os e-mails com uma frase de C. S. Lewis: "lemos para sabermos que não estamos sozinhos".
Poemas Primeira Parte:
João de Deus, Boas Noites
Álvaro de Campos, Soneto Já Antigo
Mário Cesariny, De Profundis Amamus
Mário de Sá-Carneiro, Caranguejola
Eugénio de Andrade, Véspera da Água
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Filipe Melo (II):"A poesia, tal como a música, tem essa capacidade de nos tirar do mundo real e concreto e de nos pôr em contacto com algo que é invisível."
Segunda parte do podcast com o músico, compositor, orquestrador, realizador de cinema, autor de banda desenhada Filipe Melo.
Poemas:
Rainer Maria Rilke, Sonetos a Orfeu
Herberto Helder, A manhã começa a bater no meu poema, "A Colher na Boca", edição Assírio & Alvim
António Variações, diz-me que solidão é essa que te põe a
falar sozinho
Ana Luísa Amaral, Dois Cavalos: Paisagem, Peixe, "Mundo", edição Assírio & Alvim
Yvette Centeno, Os jovens não pensam e dizem tudo; Teremos de perceber que a vida não é eterna, “Existir”, edição Eufeme
Charles Bukowski, Não há ajuda para isso, "Os Cães Ladram Facas", tradução de Rosalina Marshall, edição Alfaguara,
Livro:
El Abismo del Olvido, Paco Roca
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Filipe Melo (I):"O silêncio é a melhor coisa que existe. O silêncio é o espaço, é a tela em branco, é a paz. A música só tem o valor que tem porque existe o silêncio."
O nosso convidado de hoje recebeu de presente o primeiro piano, um pianinho Casio, aos 12 anos, para conseguir enfrentar melhor a ansiedade e receio de uma cirurgia. Aos 15 anos foi detido por pirataria informática. Estudou jornalismo, mas, nas suas palavras, “não tinha vocação” e acabou por dedicar-se à música, de onde partiria para muitas outras artes.
Músico, compositor, orquestrador, realizador de cinema, autor de banda desenhada, os vários projectos de Filipe Melo movem inúmeras pessoas, mas continua a sentir-se bem em ambientes mais resguardados. Estudou no Hot
Clube de Portugal e no Berklee College of Music, em Boston. Durante muitos anos ensinou na Escola Superior de Música, em Lisboa.
Na área do cinema, foi criador de vários projetos de culto
vencedores de importantes distinções, e na Banda Desenhada também foi reconhecido em Portugal e no estrangeiro. Colabora com Juan Cavia há muitos
anos, têm vários livros publicados, entre os quais “Balada para Sophie”, um livro dedicado a Beatriz Lebre, jovem pianista e estudante universitária de psicologia morta em por um colega da universidade.
Este livro foi vencedor dos prémios Livro do Ano Bertrand, Melhor BD de Autor Português pelo Festival Amadora BD, e vai ser adaptado para série de televisão nos Estados Unidos.
Apesar de ter nascido em Lisboa, em 1977, é para Tondela que se sente rodeado das coisas de infância, e é
para lá que vai quando precisa de entrar num modo mais criativo.
Poemas:
António Gedeão, Poema do fecho eclair
Edgar Allan Poe, Dream Within a Dream
Adília Lopes, "Pardais" e "Bandolim", edição Assírio & Alvim
Ana Hatherly, "Tisanas", Edição Assírio & Alvim
Ryokan, "Tal Como és", tradução de Marta Morais, edição Assírio & Alvim
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André Tecedeiro (II):"As relações importantes e significativas não precisam de estar amarradas por alianças ou laços de sangue, porque o que une as pessoas não é isso."
Segunda parte do podcast com o poeta e artista plástico André Tecedeiro.
Poemas:
Antón Lopo, Disse-o à minha mãe um dia em que cheguei tarde, “Azul Monforte”
Manoel de Barros, A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei, "Poesia Reunida", edição Caminho
Judith Herzberg, Caixas, livro “O que resta do dia” , edição Cavalo de Ferro
Angélica Freitas, Eu durmo comigo, "Um útero é do tamanho de um punho", edição Douda Correria
José Gomes Ferreira, Devia morrer-se de outra maneira
Hellington Vieira, Cafajeste da peste
LIVRO:
"A Lebre de Vatanen", de Arto Paasilinna, edição Relógio D´Água
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André Tecedeiro (I):"Eu sempre quis escrever mas nunca achei que isso fosse uma profissão possível."
André Tecedeiro nasceu em Santarém, em 1979. É poeta, artista plástico e dramaturgo. É licenciado em pintura, mestre em Artes Visuais, e tem um mestrado integrado em Psicologia. Entre outras publicações, é autor de A Axila de Egon Schiele, Porto Editora, 2020, um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
É trans, e activista pela visibilidade da diversidade de género.
Poemas primeira parte:
María do Cebreiro, Temos, como o leão, a boca cheia de sangue
Wislawa Szymborska, O Ódio
Kobayashi Issa, O Pequeno Caracol, "Os Animais: haikus", edição Assírio & Alvim
Ron Padgett, Varrer, Poemas Escolhidos, tradução de Rosalina Marshall, edição Assírio & Alvim
Ron Padgett, "O Poeta Enquanto Pássaro Imortal,
Poemas Escolhidos", tradução de Rosalina Marshall, edição Assírio & Alvim
Tal Nitzán, Possibilidades
Matsuo Bashô, No Outono nos separámos, “O caminho estreito para o longínquo norte", edição Fenda
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