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13 episodi
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Os d̶e̶s̶necessários do lixo Juliano Sposito
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- News
O manejo do lixo no Brasil, além de deficitário é excludente e gerador de preconceito. Os catadores de recicláveis estão esquecidos entre as milhares de toneladas de resíduos produzidos no país. Apagados e excluídos da sociedade, a categoria sobrevive do trabalho bruto, maçante, desprotegidos e de forma independente – sem proteção trabalhista. Os brasileiros trabalhadores do lixo são vítimas do sistema e do senso comum, que os tratam como parte de seu material de trabalho, ou seja, como o lixo.
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Introdução
A série "Os d̶e̶s̶necessários do lixo" desenvolvida em onze episódios aborda o preconceito ao “trado do lixo” que afeta as relações trabalhistas dos que lidam com o manejo, promovendo assim, uma desvalorização monetária e humana.
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Episódio 1
A repulsa ao lixo se arrasta por séculos, gerando desprezo e contaminando de preconceito todo o seu elo.
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Episódio 2
Durante toda a história humana o lixo representou tudo o que não presta, havendo a necessidade de ser posto para fora das casas, comércios e empresas.
A população criou o estigma de que tudo o que gira em torno do lixo é considerado pejorativo, gerando uma sensação de repulsa, nojo e indiferença.
Pela lógica moderna da sociedade, o que não tem serventia para determinado grupo social deve ser recolhido por “alguém” e levado para bem longe. -
Episódio 3
Esse “alguém”, que hoje somam mais de 800 mil catadores de resíduos no Brasil, sofre com o desprezo da população, sendo considerados "inferiores".
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Episódio 4
Em um país onde a posse e o poder prevalecem sobre o "ser", os catadores que sobrevivem dos dejetos da sociedade são tidos como indignos.
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Episódio 5
Estes trabalhadores são desconhecidos como cidadãos e invisibilizados das cidades, do Estado e do país.