Bernardo Mello Franco - Conversa de Bastidor CBN

Bernardo Mello Franco analisa o projeto de 2016 que foi ressuscitado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, ao colocar texto com urgência na pauta de quarta-feira (5). O comentarista afirma que a preocupação do deputado é com o tenente Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e define que isso pode abrir caminho para a impunidade do ex-presidente. Porém, o jornalista enfatiza que há outra delação que pode ser afetada: a de Ronnie Lessa, que declarou irmãos Brazão como mandantes do assassinato de Marielle Franco.

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa o discurso de posse da ministra Cármen Lúcia, nova presidente do Tribunal Superior Eleitoral. De olho nas eleições municipais deste ano, o jornalista ressalta que magistrada defendeu responsabilizar redes sociais pelo conteúdo veiculados, uma vez que as plataformas abrigam boa parte do debate político, assim como as 'indústrias do medo, do ódio e da desinformação que contaminam disputas eleitorais.

Bernardo Mello Franco repercute a sanção da lei que implementa escolas cívico-militares no estado de São Paulo. De acordo com o comentarista, o projeto coloca o governador Tarcísio de Freitas em um campo próximo ao bolsonarismo, de olho nas eleições de 2026, e movimenta tabuleiro político. Porém, o jornalista ressalta que a militarização é criticada por especialistas ao transferir gestão dos colégios a forças policiais, que hoje compete a profissionais da educação, e define que, além do viés ideológico, ainda há lacunas na proposta.

O comentarista Bernardo Mello Franco repercutiu os mais de 200 pedidos de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra planos de saúde que suspendem cobertura dos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com deficiência e autistas. Segundo um levantamento da ANS, queixas de cancelamento unilateral pelas empresas cresceram 99% no primeiro semestre de 2024 em comparação a 2023, e o jornalista analisa que, apesar de ser legítimo instituições privadas visarem o lucro, é necessária uma regulamentação para minar casos abusivos.

Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre o processo que pode levar à cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do vice-governador do estado, Thiago Pampolha, e do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Rodrigo Bacellar. 'Se for confirmada a cassação, vai ser um verdadeiro strike na elite política do Rio de Janeiro, estado que já vem sendo assolado por escândalos há bastante tempo'.

Diferentemente da votação em abril que, por pequena diferença, manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão, o Conselho de Ética da Câmara abriu o processo de cassação do deputado com 16 votos a 1. Para o comentarista Bernardo Mello Franco, mudança de postura de deputados do PL se deve a ter 'pegado muito mal para o bolsonarismo' a defesa da soltura do acusado de mandar matar Marielle Franco. O jornalista enfatiza que, pensando na próxima eleição, os parlamentares decidiram, então, 'jogar o companheiro ao mar'.