Você Sabe Tudo Sobre História?MR

Marcos Roberto
Você Sabe Tudo Sobre História?MR

Marcos Roberto é Paraense, Licenciado, Bacharelado em História (UFPA) , com Especialização em História Contemporânea (FIBRA). O canal Você sabe TUDO SOBRE HISTÓRIA? MR é voltado para o Ensino de História (Revisão ENEM, Vestibular, Dicas de Livros, filmes), com o intuito de facilitar a aprendizagem de maneira rápida e divertida!

  1. Os Quadros da Independência do Brasil

    2022/09/07

    Os Quadros da Independência do Brasil

    Os Quadros da Independência do Brasil são REAIS? Você já parou para  fazer uma leitura visual do quadro do Pedro Américo? O que tem haver  Napoleão no quadro do Pedro Américo? Essa vídeoaula tem como objetivo analisar quem foi D. Pedro I e qual a  intenção de criar quadros grandiosos do nosso querido libertador e  imperador D. Pedro I? Vamos descobrir a verdade na semana da  Independência \o/  O nome original dessa tela é “Independência ou Morte” mas ficou  conhecida como “O Grito do Ipiranga”. O artista Pedro Américo terminou  de pintar o quadro em 1888 em Florença, na Itália (66 anos após a  independência ser proclamada). Foi a Família Real que encomendou a obra,  pois ela investia na construção do Museu do Ipiranga (atual Museu  Paulista da USP). A ideia da obra era ressaltar o poder monárquico do  recém-instaurado império. A obra representa a cena de Dom Pedro I proclamando a independência do  Brasil. Na tela também aparecem à direita e à frente do grupo principal,  em semicírculo, os cavaleiros da comitiva; à esquerda, e em oposição  aos cavaleiros, está um longo carro de boi guiado por um homem do campo  que olha a cena curiosamente. O artista se preocupava em estudar todos os detalhes de seus quadros,  como roupas, armas e os tipos físicos das pessoas. Para a produção deste  quadro, ele se dirigiu frequentemente ao bairro do Ipiranga para  conhecer a luz, a topografia e outros aspectos do lugar. A imagem que consagrou o 7 de Setembro é verossímil, mas não relata com  exatidão o ocorrido no Dia da Independência. Essa cena foi produzida  pela imaginação do pintor. O próprio Pedro Américo reconheceu que seria  impossível fazer uma relação entre a pintura e o episódio. Não apenas  porque havia uma grande diferença de tempo, entre a tela pintada e a  proclamação da Independência, mas também porque não seria possível  reconstituir minuciosamente o acontecido, pois faltavam relatos.  Essas diferenças são significativas. Primeiro, não era comum usar  cavalos, mas sim mulas, para fazer o trajeto da Serra do Mar. Os  uniformes também eram galantes demais para o tipo de viagem que D. Pedro  I estava fazendo. Sua comitiva também nem era tão numerosa – no máximo  levava 14 pessoas. A pintura histórica retrata o episódio de maneira  grandiosa, e Pedro Américo criou toda uma situação na tela para  ressaltar esse aspecto. D. Pedro I estava voltando a São Paulo quando  recebeu documentos vindos de Portugal e, depois de os ler, declarou o  Brasil independente. ***Redes Sociais***  ▶ Instagram: prof.marcosroberto@hotmail.com    #IndependênciaDoBrasil #DPedroI #PedroAmérico

    11分
  2. Neocolonialismo na África e Ásia - Parte 01

    2021/12/23

    Neocolonialismo na África e Ásia - Parte 01

    Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram  explorar regiões na África e Ásia. Gradativamente, os governos europeus intervieram politicamente nessas  regiões com o interesse de atender a demanda de seus grandes  conglomerados industriais. Distinto do colonialismo do século XVI, essa  nova modalidade de exploração pretendia fazer das áreas dominadas  grandes mercados de consumo de seus bens industrializados e, ao mesmo  tempo, pólos de fornecimento de matéria-prima. Além disso, o grande  crescimento da população europeia fez da dominação afro-asiática uma  alternativa frente ao excedente populacional da Europa que, no século  XIX, abrigava mais de 400 milhões de pessoas. Apesar de contarem com grandes espaços de dominação, o controle das  regiões alvo da prática neocolonial impulsionou um forte acirramento  político entre as potências europeias. Os monopólios comerciais  almejados pelas grandes potências industriais fizeram do século XIX um  período marcado por fortes tensões políticas. Em consequência à intensa  disputa dos países europeus, o século XX abriu suas portas para o  primeiro conflito mundial da era contemporânea. Somado aos interesses de ordem político-econômica, a prática  imperialista também buscou suas bases de sustentação ideológica. A  teoria do darwinismo social, de Hebert Spencer, pregava que a Europa  representava o ápice do desenvolvimento das sociedades humanas. Em  contrapartida, a África e a Ásia eram um grande reduto de civilizações  “infantis” e “primitivas”. Influenciado por esse mesmo conceito, o  escritor britânico Rudyard Kipling defendia que o repasse dos  “desenvolvidos” conceitos da cultura europeia aos afro-asiáticos  representava “o fardo do homem branco” no mundo. Com relação à África, podemos destacar a realização da Conferência de  Berlim (1884 – 1885) na qual várias potências europeias reuniram-se com o  objetivo de dividir os territórios coloniais no continente africano.  Nessa região podemos destacar o marcante processo de dominação  britânica, que garantiu monopólio sob o Canal de Suez, no Norte da  África. Fazendo ligação entre os mares Mediterrâneo e Vermelho, essa  grande construção foi de grande importância para as demandas econômicas  do Império Britânico. Na região sul, os britânicos empreenderam a  formação da União Sul-Africana graças às conquistas militares obtidas na  Guerra dos Bôeres (1899 – 1902).Na Índia, a presença britânica também figurava como uma das maiores  potências coloniais da região. Após a vitória na Guerra dos Sete Anos  (1756 – 1763), a Inglaterra conseguiu formar um vasto império marcado  por uma pesada imposição de sua estrutura político-administrativa. A  opressão inglesa foi alvo de uma revolta nativa que se deflagrou na  Guerra dos Sipaios, ocorrida entre 1735 e 1741. Para contornar a  situação, a Coroa Inglesa transformou a colônia indiana em parte do  Império Britânico. Resistindo historicamente ao processo de ocupação, desde o século XVI, o  Japão conseguiu impedir por séculos a dominação de seus territórios.  Somente na segunda metade do século XIX, que as tropas militares  estadunidenses conseguiram forçar a abertura econômica japonesa. Com a  entrada dos valores e conceitos da cultura ocidental no Japão, ocorreu  uma reforma político-econômica que industrializou a economia e as  instituições do país. Tal fato ficou conhecido como a Revolução Meiji. #Neocolonialismo #Imperialismo #DarwinismoSocial

    18分
  3. As Histórias em Quadrinhos na Segunda Guerra Mundial

    2021/12/23

    As Histórias em Quadrinhos na Segunda Guerra Mundial

    Sete de dezembro de 1941 foi a data em que ocorreu o ataque japonês a  Pearl Harbour, base militar norte-americana localizada no Havaí. Após  esse ataque, os Estados Unidos entraram oficialmente na Segunda Guerra  Mundial. Na vida real foi assim, mas nos quadrinhos norte-americanos, os  super-heróis já estavam lutando contra as potências do Eixo (a aliança  formada pela Alemanha nazista, a Itália fascista e o Japão) meses antes  do ataque.  O Capitão América O primeiro gibi do Capitão América, por exemplo, foi publicado em março  de 1941. O Capitão América não foi o primeiro super-herói dos gibis  norte-americanos (o Super-Homem já havia aparecido em 1938), mas ele foi  um dos primeiros a trazer histórias mais engajadas na luta contra o  nazismo e inspirou inúmeras imitações. Foi quando se tornaram comuns  gibis que traziam capas com os heróis socando ou ridicularizando os  ditadores do Eixo: Hitler e seus aliados, Mussolini, ditador italiano,  Tojo, primeiro-ministro japonês na época do ataque a Pearl Harbor, e o  então imperador japonês Hiroíto.O Caveira Vermelha, um supervilão nazista  Criado pela dupla de desenhistas Jack Kirby e Joe Simon, o Capitão  América tinha como seu principal inimigo o Caveira Vermelha, um  supervilão nazista. No entanto, na aparência, o Capitão América era  muito mais parecido com o ideal de "raça pura" dos nazistas do que o  Caveira Vermelha: era alto, forte, tinha olhos azuis e, por debaixo da  máscara, o seus cabelos eram loiros, ou seja, o padrão de beleza nórdica  que Hitler tanto admirava.  Na vida real, os nazistas jamais teriam como símbolo um soldado que  usasse uma máscara em forma de caveira, até porque em suas peças de  propaganda, os nazistas gostavam de retratar a si mesmos como belos e  simpáticos, enquanto que os judeus eram retratados com aparência  monstruosa. Quando foram lançados os primeiros gibis mostrando o Capitão América e  outros super-heróis lutando contra o Eixo, uma boa parte da população  norte-americana ainda defendia a ideia de que os Estados Unidos deveriam  ficar afastados do conflito. Isso apesar do fato de que antes mesmo do  ataque a Pearl Harbour, o governo norte-americano já apoiava  indiretamente a Inglaterra, que estava em guerra com a Alemanha desde  1939.Roteiristas e desenhistas judeus  Por que os criadores desses gibis tomaram partido e assumiram sua  simpatia por um dos lados num momento em que muitos de seus compatriotas  preferiam manter a neutralidade? Em primeiro lugar, porque os nazistas  davam ótimos vilões para as histórias. Afinal, o que seria dos gibis de  super-heróis sem os vilões? Em segundo, mas não menos importante, estava  o fato de que boa parte dos criadores desses gibis tinha razões  pessoais para fazer propaganda contra o nazismo: boa parte deles eram  judeus, que eram as principais vítimas do ódio dos nazistas. Discriminação racial  Para fugir da discriminação que os judeus também enfrentavam nos Estados  Unidos, alguns desses criadores mudaram seus nomes ou adotaram  pseudônimos que escondiam sua origem judaica, dentre eles, Bob Kane,  cujo nome verdadeiro era Robert Kahn, e Jack Kirby, cujo nome verdadeiro  era Jacob Kurtzberg.  Duas boas dicas de leitura que retratam tanto a indústria dos gibis  quanto a vida da comunidade judaica nos Estados Unidos daquela época são  "No coração da tempestade", autobiografia em quadrinhos de Will Eisner,  que chegou a ser publicada no Brasil pela Abril Jovem, e "As aventuras  de Kavalier e Klay", romance do escritor norte-americano Michael Chabon,  publica #HISTÓRIASEMQUADRINHOS #SUPERHEROIS #SEGUNDAGUERRA

    27分
  4. A Propaganda Na Segunda Guerra Mundial

    2021/12/23

    A Propaganda Na Segunda Guerra Mundial

    Durante os anos da II Guerra Mundial a melhor criatividade foi utilizada em benefício da propaganda e do recrutamento de jovens para as forças militares. Conheça aqui os melhores cartazes americanos e saiba como os aliados viam o mundo no início dos anos 40. Existem imagens mais institucionais que mostram jovens militares a olhar o horizonte com uma arma na mão, mas também imagens mais irreverentes, como aquela que mostra Hitler de boxers com a legenda "Apanhe-o desprevenido". De entre as mensagens veiculadas, destacam-se aquelas que incitavam à compra de vales de guerra (war bonds), que ajudavam ao financiamento das armas e ao sustento dos soldados. Há também diversos cartazes dirigidos ao público feminino, mensagens de contenção e de cuidados a ter com conversas em público. A propaganda era diversificada e, como em qualquer estratégica de marketing, eram usadas várias formas para apelar à população, incluindo o humor. Quando se estuda o Nazismo e o processo de instituição do Terceiro Reich por Adolf Hitler, uma das características mais evidentes é a retórica antissemita, isto é, o conjunto de discursos elaborados contra a população judaica europeia. Entretanto, é necessário ressaltar que a esses discursos estavam associados outros, que se referiam propriamente ao “sequestro” da consciência da própria população alemã, que foi progressivamente “inflamada” pela linguagem do nazismo, ou, como dizem alguns autores, a linguagem do Terceiro Reich. A função da propaganda e o uso dos meios de comunicação de massa foram cruciais nesse processo.  Antes de tudo, é necessário compreender que não apenas o nazismo, mas também o Fascismo e as demais variações políticas totalitárias do início do século XX só foram possíveis em face da formação da sociedade de massas, advinda do processo de industrialização da Europa, completado no século XIX.  Meios de comunicação como o rádio tornaram-se muito populares nesse contexto e sua utilização para transmissão de discursos políticos de líderes como Hitler foi peça chave para a cooptação das massas que viam em tal líder uma figura “redentora”, “messiânica”. O pesquisador Luiz Sérgio Krausz assinalou que: “A gradativa entrega ao fanatismo que se observa na Alemanha dos anos 1933-1945 revela-se como o triunfo de uma retórica e de uma língua cujo objetivo é conduzir à criação de hordas e não de um corpo de consciências individuais.  (KRAUSZ, Luis Sérgio. Consciência e inconsciência do nazismo. Pandaemonium ger., São Paulo. n. 15, 2010. p 194.) No caso específico da propaganda nazista, a máquina de fabricação de discursos políticos que enalteciam os feitos do Terceiro Reich, a figura do Füher e a figura da raça ariana e, ao mesmo tempo, demonizavam os judeus, os poloneses, os comunistas, os cristãos, ciganos, deficientes físicos, etc., era habilmente controlada por Joseph Goebbels (1897-1945), ministro da propaganda de Hitler. Goebbels ficou conhecido pela frase “uma mentira dita cem vezes torna-se verdade”, que sintetiza a proposta de implicação psicológica da propaganda nazista. A elaboração da máquina de propaganda nazista contava com a instrumentalização de intelectuais e pessoas ligadas às artes (arquitetos, escultores, pintores, músicos, cineastas etc.).Um dos exemplos mais notórios foi o da cineasta Leni Riefenstahl (1902-2003), que produziu o famoso documentário O Triunfo da Vontade, em 1934. Nesse filme, Riefenstal buscou retratar a formação da sociedade disciplinada e militarizada criada pelo III Reich. Dessa forma, além da gravação dos discursos de Hitler e seus ministros proferidos para centenas de milhares de pessoas em praça pública, em O Triunfo da Vontade, pode-se observar ainda soldados em treinamento exibindo os corpos atléticos que, segundo a linguagem visual do nazismo, encarnavam a essência da raça ariana.

    27分

番組について

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