Camilo Rocha: Música eletrônica combinou contracultura e elitização

Ilustríssima Conversa

A história de São Paulo é entremeada com a história da cena de música eletrônica da cidade.

Camilo Rocha defende a ideia em "Bate-estaca", livro que registra as transformações da noite e da própria São Paulo desde o fim dos anos 1980, quando DJs deixaram de ser figuras quase desconhecidas, gêneros como house e techno tomaram as pistas e o movimento clubber ganhou força na cidade.

O autor é, ao mesmo tempo, observador e participante da história que narra: DJ e jornalista, Rocha acompanhou as mudanças dos sons e dos comportamentos na noite paulistana, as marcas da desigualdade de São Paulo nesse universo cultural e a explosão das raves nas proximidades da capital.

Também assistiu à hiperfragmentação e a elitização da música eletrônica que levaram à decadência da cena em São Paulo na metade dos anos 2000.

Na entrevista, Rocha fala sobre os clubes underground que ajudaram a projetar drag queens ao mainstream da cultura brasileira e a oferecer espaços de socialização a pessoas LGBTQIA+ e das fricções entre utopias filiadas à contracultura e o impulso de sucesso comercial que permeiam essa história.

  • Produção e apresentação: Eduardo Sombini
  • Edição de som: Raphael Concli
  • Este episódio inclui a faixa "Gimme Fantasy", do DJ Mr. Gil

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