O Poema Ensina a Cair

Raquel Marinho
O Poema Ensina a Cair Podcast

Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos convidados, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor. Usamos o verso de Luiza Neto Jorge “O Poema Ensina a Cair” para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados. Um projecto da autoria de Raquel Marinho. "Melhor podcast de Arte e Cultura" pelo Podes 2021 - Festival de Podcasts.

  1. Rosa Maria Martelo (I):"As pessoas que sabem como é que se produz sentido têm sentido crítico, e é muito mais difícil manipulá-las. Por isso é que as Humanidades são importantes."

    13 SEPT

    Rosa Maria Martelo (I):"As pessoas que sabem como é que se produz sentido têm sentido crítico, e é muito mais difícil manipulá-las. Por isso é que as Humanidades são importantes."

    Rosa Maria Martelo nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1957. É professora catedrática aposentada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigadora integrada do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa. Doutorada em Literatura Portuguesa com a tese Carlos de Oliveira e a Referência em Poesia, tem-se debruçado particularmente sobre a Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea, as Poéticas do Século XX e a Literatura Comparada, como domínios de investigação. Neste podcast conversamos sobre alguns dos poemas de que mais gosta e um livro de ficção. Através destas escolhas, ficamos a conhecer melhor a relação da nossa convidada com a palavra, que é precoce, e, por exemplo, a importância que atribui ao estudo das Humanidades no tempo em que vivemos: "Quando as pessoas aprenderam a analisar um poema de Camilo Pessanha bem, e perceberam como é que ele funciona, são muito mais difíceis de enganar, por exemplo pela propaganda política, pela manipulação. As pessoas que sabem como é que se produz sentido, têm sentido crítico e é muito mais difícil manipulá-las. Por isso é que as Humanidades são importantes. No tempo em que vivemos é muito importante que as Humanidades cumpram o seu papel, desempenhem o seu papel na sociedade em que estamos, porque é por aí que nós conseguimos criar espírito crítico." Poemas primeira parte: Poetry - Marianne Moore O céu, a terra, o vento sossegado - Luís de Camões, Rimas Manhãs Brumosas - Cesário Verde, O Livro de Cesário Verde Vénus II - Camilo Pessanha, Clepsidra Ode Marítima - Fernando Pessoa/ Álvaro de Campos

    1h 29m
  2. Benjamim (I): "A antropologia foi muito boa porque é uma janela para o mundo, é uma janela para analisar a sociedade. É uma maneira de olhar para o mundo."

    19 JUL

    Benjamim (I): "A antropologia foi muito boa porque é uma janela para o mundo, é uma janela para analisar a sociedade. É uma maneira de olhar para o mundo."

    Conhecemo-lo por Benjamim mas chama-se Luís Nunes. Cantautor, escritor de canções, produtor, compositor, músico multi-instrumentista, nasceu em Lisboa em 1986. Estudou Antropologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, depois rumou a Londres para estudar Engenharia de Som, e foi lá que assinou os primeiros trabalho, em inglês, e como Walter Benjamin.   De volta a Portugal instalou-se no Alentejo, construiu o estúdio que é hoje a sua principal ferramenta de trabalho, e passou a apresentar-se como Benjamim. É assim que o conhecemos e aos vários trabalhos que assinou em nome próprio ou em colaborações, ou ainda, muito importante faceta do meu convidado, como produtor. Lançou recentemente um projecto ambicioso chamado Berlengas. É um disco, mas também um filme e um bailado, que nos propõe uma viagem imaginária às Berlengas ou, diria eu, a qualquer outra ilha para onde quiséssemos fugir. Primeiro criou uma paisagem musical, depois convidou o realizador Bruno Ferreira a assinar um filme inspirado na música que lhe deu a ouvir. O resultado acaba por ser um filme/bailado, mas também um disco com 20 faixas, onde podemos encontrar ideias, no meio das letras, bonitas assim, e vou citar Eu acerto sempre por acaso/Mas o ocaso sei de cor. Poemas primeira parte: - A solução – Bertolt Brecht - Árvore Envenenada – William Blake - Pequena ode a um carro eléctrico – David Mourão-Ferreira - A Morte solitária de Hattie Carrol – Bob Dylan - Jeremias, O Fora da Lei – Jorge Palma

    1h 10m

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Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos convidados, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor. Usamos o verso de Luiza Neto Jorge “O Poema Ensina a Cair” para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados. Um projecto da autoria de Raquel Marinho. "Melhor podcast de Arte e Cultura" pelo Podes 2021 - Festival de Podcasts.

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