Cineclube Marighella

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Cineclube Marighella

O Cineclube Marighella foi fundado em meio ao impeachment de 2016 com objetivo de reunir pessoas para, através do cinema, debater os problemas do país e defender a democracia. Fizemos dezenas de sessões em diferentes lugares e cidades, mas a situação do Brasil só piorou, atingindo níveis de insanidade inimagináveis. Por isso criamos esse podcast: para continuar promovendo um diálogo progressista amplo, que ajude a compreender esse noticiário surrealista e frenético. A cultura e a arte podem ajudar nesse momento em que as vidas dos brasileiros estão em risco. Vem com a gente! #MarighellaVive

  1. #16 - Tatiana Lohmann fala sobre carreira e o documentário ‘Minha Fortaleza, os Filhos de Fulano’

    10/05/2021

    #16 - Tatiana Lohmann fala sobre carreira e o documentário ‘Minha Fortaleza, os Filhos de Fulano’

    No primeiro episódio de 2021, o Podcast Cineclube Marighella recebe Tatiana Lohmann, diretora de ‘Minha Fortaleza, os Filhos de Fulano’ (2021). O longa documentário que estreou no canal GNT no dia 9 de maio discute as relações que homens criados sem a figura paterna na periferia de São Paulo construíram com suas mães. Além de falar sobre o filme, a cineasta contou como foi dirigir o último clipe da carreira do rapper brasileiro Sabotage, assassinado durante as filmagens em 2003. Tatiana também conversou com a gente sobre outros trabalhos, como a instalação FALARES, que vai integrar o acervo fixo do Museu da Língua Portuguesa, e a série 40m2, construída a partir de 200 curtas metragens de jovens da periferia de São Paulo. Ainda deu tempo de falar sobre o atual momento do audiovisual brasileiro e de recomendar aos ouvintes ‘Quebramar’ (2019), curta-metragem de Cris Lyra sobre um grupo de jovens lésbicas paulistanas que passam um fim de semana numa praia deserta. Quebramar Documentário • SP • Brasil • 2019 • 27 min • Livre De Cris Lyra • Com Ananda Maranhão, Elis Menezes, Lana Lopes, Raíssa Lopes, Yakini Kalid Jovens lésbicas de São Paulo viajam a uma praia deserta para passar o ano novo. Lá, constróem refúgio físico e emocional para seus corpos e afetos através da amizade e da música. Nesse ambiente seguro e de cuidados mútuos, podem relaxar. Disponível no site portacurtas.org.br

    55 min
  2. #15 – Eleições 2020 e o espaço para o crescimento da esquerda, com Natália Soares

    22/12/2020

    #15 – Eleições 2020 e o espaço para o crescimento da esquerda, com Natália Soares

    O Podcast Cineclube Marighella encerra o ano de 2020 entrevistando Natália Soares, candidata do PSOL que recebeu mais de 11,6 mil votos para prefeitura de Campos dos Goytacazes. A partir da sua experiência na campanha, realizada em meio a pandemia do COVID-19, a professora e assistente social disse ter encontrado um campo aberto para o crescimento da esquerda no interior do estado do Rio. Além de falar sobre o enfraquecimento do bolsonarismo, Natália discutiu as possibilidades de união dos setores democráticos da sociedade a partir do diálogo pedagógico com o povo, ouvindo o que os brasileiros e brasileiras têm a dizer sobre a realidade de sua luta diária por dignidade em meio a uma grave crise econômica. Comentou também sobre a ausência de mulheres na nova legislatura da Câmara Municipal e deu sua opinião sobre os eleitores que optaram por se abster ou anular o seu voto no segundo turno das eleições municipais de Campos. Antes de se despedir, a professora ainda recomendou aos ouvintes os filmes Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert, e  ‘Abril Despedaçado’ (2002), dirigido por Walter Salles e estrelado por Rodrigo Santoro. Que horas ela volta? (2015) Drama, 1h52 Direção: Anna Muylaert Elenco: Regina Casé, Camila Márdila, Michel Joelsas Assista: http://bit.ly/quehorasgloboplay Sinopse: A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica. Abril Despedaçado (2002) Drama, 1h30 Direção: Walter Salles Elenco: Rodrigo Santoro, José Dumont, Rita Assemany Sinopse: Em abril de 1910, na geografia desértica do sertão brasileiro vive Tonho (Rodrigo Santoro) e sua família. Tonho vive atualmente uma grande dúvida, pois ao mesmo tempo que é impelido por seu pai (José Dumont) para vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, sabe que caso se vingue será perseguido e terá pouco tempo de vida. Angustiado pela perspectiva da morte, Tonho passa então a questionar a lógica da violência e da tradição. Assista ao trailer: http://bit.ly/abrildespedacadotrailer

    1h 6m
  3. #14 – Petrobrás, política e os rumos da esquerda, com José Maria Rangel

    15/12/2020

    #14 – Petrobrás, política e os rumos da esquerda, com José Maria Rangel

    No episódio #14 do Podcast Cineclube Marighella, recebemos uma das maiores referências nacionais da luta contra a privatização da Petrobrás e em defesa da classe trabalhadora. De forma franca e descontraída, José Maria Rangel analisou a atual conjuntura político-econômica e as perspectivas da esquerda no Brasil e na região Norte Fluminense. O dirigente histórico do Sindipetro-NF, com experiência na Federação Única dos Petroleiros (FUP) e em importantes conselhos da República, denunciou de maneira contundente a devastação causada pela Operação Lava Jato, associada a grandes interesses norte-americanos, não somente na Petrobrás, como na economia como um todo, e nas próprias instituições democráticas. José Maria Rangel também falou sobre a realidade eleitoral brasileira a partir da experiência que lhe rendeu 20.591 votos na candidatura para deputado federal pelo Rio de Janeiro em 2018, e outros 2.934 votos dois anos depois, quando se tornou um dos candidatos a vereador mais votados de Campos dos Goytacazes, ambas pelo Partido dos Trabalhadores. Antes de encerrar o bate-papo, José Maria ainda recomendou aos ouvintes ‘Democracia em Vertigem’, filme de Petra Costa sobre o golpe de 2016 que foi indicado ao Oscar de melhor documentário em 2020. ‘Democracia em Vertigem’ (2019)   121 minutos, documentário Direção: Petra Costa Sinopse: Um alerta em tempos de democracia em crise, o documentário Democracia em Vertigem combina o pessoal e o político para explorar um dos momentos mais dramáticos e turbulentos da História do Brasil. Com amplo acesso aos presidentes Lula, Dilma e Bolsonaro, Petra Costa também revisita a complexa trajetória de sua família para tentar entender o país rachado em que se encontra. Assista no Netflix: https://bit.ly/democraciavertigemnetflix

    1h 5m
  4. #13 – Agroecologia e 12ª Feira Estadual da Reforma Agrária, com Luana Carvalho

    09/12/2020

    #13 – Agroecologia e 12ª Feira Estadual da Reforma Agrária, com Luana Carvalho

    O Podcast Cineclube Marighella volta à ativa entrevistando Luana Carvalho, membro da direção nacional do MST. Além de dar todos os detalhes sobre a 12ª Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, que acontece entre os dias 8 e 12 de dezembro no interior do Rio de Janeiro, Luana falou sobre a importância da opção agroecológica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na vida dos brasileiros. A luta por uma alimentação saudável a preço justo se mostrou decisiva diante da elevação dos preços e da expansão acelerada do uso de agrotóxicos promovidas pelo governo Jair Bolsonaro, aproximando o MST da população, sobretudo com as inúmeras iniciativas solidárias promovidas pelo movimento em todo país durante a pandemia do COVID-19. Luana Carvalho falou ainda sobre as dificuldades enfrentadas pela reforma agrária e do aumento da violência no campo, lembrando do sofrimento causado pelo assassinato, em 2013, de Cícero Guedes, liderança do MST no Norte Fluminense que hoje dá nome à Feira Estadual da Reforma Agrária. Ao final, nossa entrevistada deu três dicas de cinema aos ouvintes: o documentário ‘Chão’ (2020), de Camila Freitas, e os curtas ‘Ocupar, Resistir, Produzir’ (1998), de Márcia Paraíso, e ‘Mulheres da Enxada’ (2019), dirigido por Patrick Nunes. ‘Chão’ (2020) 1h 52min, documentário Direção: Camila Freitas Sinopse: Enquanto o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza protestos e movimentações para pressionar o governo a aprovar uma reforma agrária que redistribuirá o território de uma usina prestes a falir, um grupo de conservadores ligados a latifundiários luta para acabar com as manifestações dos ocupantes. Assista ao trailer: https://bit.ly/chaotrailer ‘Ocupar, resistir, produzir’(1998) 27min57, curta Direção: Márcia Paraíso Sinopse: Mulheres do Movimento dos Sem Terra - MST - falam sobre o significado o lema "ocupar, resistir, produzir". Assista: https://bit.ly/ocuparresistirproduzir ‘Mulheres da Enxada’ (2019) 20min, curta Direção: Patrick Nunes Sinopse: O curta relata algumas histórias de mulheres que vivem na luta pela terra, através do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mulheres como a Dona Deliria, Edna, Jovem, entre outras. Com filmagens realizadas no Assentamento Osvaldo de Oliveira, em Macaé (RJ), primeiro assentamento em formato de PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) da região sudeste. Assista: https://bit.ly/mulheresenxada Ouça no Spotify: Ou no nosso site: #MarighellaVive #CineclubeMarighella #Podcast #Marighella

    38 min
  5. #12 – Por Onde Anda Macunaíma? Fantasia, ficção e realidade, com Juliana Colares e Klaus Schmaelter

    05/06/2020

    #12 – Por Onde Anda Macunaíma? Fantasia, ficção e realidade, com Juliana Colares e Klaus Schmaelter

    O papo do #12 episódio do Podcast Cineclube Marighella foi com a roteirista Juliana Colares e o profissional de cinema Klaus Schmaelter. Eles trabalharam juntos em ‘Por Onde Anda Macunaíma?’, documentário que vai à tríplice fronteira Brasil-Venezuela-Guiana para buscar as origens do mito imortalizado pelo escritor Mário de Andrade. A partir das questões trazidas pelo filme, trocaram ideias sobre a relação entre realidade e fantasia no cinema e deram dicas aos ouvintes. Klaus indicou o brasileiro ‘Branco Sai, Preto Fica’, de Adirley Queirós, e o russo ‘É Difícil ser um Deus’, dirigido por Alexei Guerman; enquanto Juliana recomendou ‘Corra!’, do americano Jordan Peele. A roteirista recifense radicada no Rio também falou do seu trabalho na série ‘Mangue Sujo’, premiada em 2019 no ROTA III Festival de Roteiro Audiovisual. Branco Sai, Preto Fica Brasil, 2015       Ficção científica e fantasia                        1h 35min Direção: Adirley Queirós            Elenco: Marquim do Tropa, Dilmar Durães, Gleide Firmino Sinopse: Marcados por um episódio real e chocante de violência policial ocorrido no Brasil, dois moradores negros de uma comunidade distópica se juntam a um visitante do futuro para tramar a derrubada do sistema. Assista: https://bit.ly/BrancoSaiPretoFicaFilme É Difícil Ser Um Deus Rússia, 2013 Ficção científica/Drama 2h 57m Direção: Alexei Guerman Elenco: Leonid Yarmolnik, Yuri Tsurilo, Aleksandr Chutko Sinopse: Um grupo de cientistas é enviado para Arkanar, um planeta distante, com a missão de implementar uma sociedade moderna para os seus habitantes. Eles, porém, não podem se utilizar da violência ou de quaisquer formas punitivas de dominação. Trailer: https://bit.ly/EDificilSerUmDeus Corra! EUA, 2017 Suspense 1h 44min Direção: Jordan Peele Elenco: Daniel Kaluuya, Allison Williams, Catherine Keener Sinopse: Chris (Daniel Kaluuya) é jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador. Assista: https://bit.ly/CorraNetflix

    1h 17m

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