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A espécie humana distingue-se pela sua capacidade de produzir, preservar e transmitir saber - Sapiens.

  1. Histórias da Revolução | 12. Palma Inácio: uma vida de revolução.

    1 DAY AGO

    Histórias da Revolução | 12. Palma Inácio: uma vida de revolução.

    Abril de 1947. Um grupo de militares formou a Junta Militar de Libertação. O seu objectivo: a queda de Salazar, o fim do Estado Novo e a transição para a democracia. A operação foi abortada à última hora mas ninguém avisou um dos seus participantes: o sargento mecânico Palma Inácio, de 25 anos, que sabotara uma série de aviões na Base Aérea de Sintra. O golpe correu mal, Palma Inácio teve de fugir mas aquele seria apenas o início da sua carreira. Nos anos seguintes, o militar abandonou a farda e tornou-se um revolucionário a tempo inteiro. Fez de tudo. Fugiu da famosa prisão do Aljube. Sequestrou um avião comercial para distribuir folhetos anti-regime pelos céus do país. Assaltou um banco na Figueira da Foz e usou o dinheiro para financiar a LUAR, um dos mais famosos grupos revolucionários da altura. Fugiu da prisão outra vez. Até sonhou em tomar a Covilhã e em sequestrar a elite do Estado Novo. Ao longo de mais de 30 anos, Palma Inácio e os seus companheiros dedicaram-se à "acção directa", à revolta pelas armas e a serem uma constante pedra no sapato de Salazar. Mas o que acontece ao espírito revolucionário quando a democracia chega? E o que nos têm ainda a ensinar aqueles que dedicaram toda a vida à Revolução?  "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa Escrito por Renato Rocha Pesquisa por Nuno Mendes Direcção técnica e edição de Rita Cabrita Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

    27 min
  2. Cinema com Ditadores | 4. Khomeini, Panahi e o cinema iraniano

    6 DAYS AGO

    Cinema com Ditadores | 4. Khomeini, Panahi e o cinema iraniano

    Anos 70. O Irão estava à beira da guerra civil. De um lado, as tropas do autoritário Mohammad Reza, o Shah do Irão. Do outro, uma coligação improvável de muçulmanos xiitas, intelectuais marxistas e a esquerda nacionalista. Depois de meses de massacres nas ruas, o Shah abandonou o país e um novo líder emergiu: o Ayatollah Khomeini. Mas a Revolução teve um lado negro. Khomeini afastou os seus aliados de esquerda e substituiu o poder do Shah por uma república islâmica. No entanto, uma força sobreviveu a todas estas mudanças: o cinema iraniano. Contornando duas ditaduras seguidas, os cineastas do Irão conseguiram fintar todas as dificuldades, evitar a tesoura de corte da censura e fazer filmes com uma linguagem única que conquistaram o resto do mundo. Mais cedo ou mais tarde, o regime dos ayatollahs ia entrar em confronto com os cineastas iranianos. Muitos pagariam o preço de fazer a sua arte. E pelo caminho, o cinema do Irão tornou-se um símbolo da força do seu povo, pelas mãos de realizadores como Abbas Kiarostami e Jafar Panahi. Como é que uma das ditaduras mais repressivas do mundo originou um cinema tão engenhoso? E como pode o próprio acto de fazer um filme ser um acto de resistência?  "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões. Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa Escrito por Renato Rocha Pesquisa por Nuno Mendes Direcção técnica de Rita Cabrita Sonoplastia de Sara Millen e João Rodrigues Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

    40 min
  3. Histórias da Revolução | 11. Júlio Fogaça, o PCP e a homossexualidade

    10 SEPT

    Histórias da Revolução | 11. Júlio Fogaça, o PCP e a homossexualidade

    Anos 30. Júlio Fogaça não era quem parecia ser. Nascido em berço de ouro, numa família de grandes proprietários, abandonou o estilo de vida burguês para se juntar a um dos mais perseguidos partidos portugueses: o PCP. Na clandestinidade, depressa demonstrou a sua força. Tornou-se amigo de Bento Gonçalves, a principal figura do partido. Sobreviveu a várias prisões, incluindo uma longa estadia no aterrorizador Tarrafal. E por momentos, na defesa da sua visão do que deveria ser o comunismo português, envolveu-se num braço de ferro com outro jovem comunista, também ele candidato a liderar o partido: Álvaro Cunhal. No entanto, Fogaça escondia outro segredo. Além de ser comunista, era também homossexual. Não só vivia a clandestinidade política mas também emocional, escondendo de tudo e de todos uma história de amor proibida. Mais cedo ou mais tarde, estas duas vidas paralelas teriam de cruzar-se. Mas o que levou à queda de um dos maiores nomes do comunismo português: a sua política, ou a sua sexualidade? E poderá o segredo de Júlio Fogaça ter alterado o curso da História de Portugal? "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa Escrito por Nuno Mendes Pesquisa por Nuno Mendes Direcção técnica e sonoplastia de Rita Cabrita Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

    25 min
  4. Cinema com Ditadores | 3. Kim Jong Il, Shin Sang-ok e o cinema Norte-Coreano

    4 SEPT

    Cinema com Ditadores | 3. Kim Jong Il, Shin Sang-ok e o cinema Norte-Coreano

    Anos 40. A Segunda Guerra Mundial acabou. Num canto da Ásia, a península Coreana partiu-se em duas. A sul, a tragédia imperialista da Coreia do Sul e dos seus amigos americanos; e a norte, a última esperança dos pobres e desfavorecidos, um país pronto a renascer das cinzas num dia de sol brilhante: a Coreia do Norte. A liderá-la estava Kim Il Sung, ex-guerrilheiro anti-imperialista e Pai da Nação. Graças a ele, os norte-coreanos foram instruídos pela propaganda, convidados a sacrificar tudo pelo bem comum e ensinados a adorar o Grande Líder. Mas o que ninguém esperava é que a ditadura norte-coreana se transformasse num regime hereditário. Mais tarde ou mais cedo, Kim Jong Il, filho do Grande Líder, herdaria o culto de personalidade do pai e um país aos seus pés. No entanto, Kim Jong Il tinha uma obsessão quase tão grande como a glória da família: o cinema. Cinéfilo apaixonado, decidiu controlar pessoalmente o cinema norte-coreano e transformá-lo numa Hollywood Asiática. Raptou técnicos e artistas de outros países, esbanjou fortunas, escreveu tratados sobre teoria do cinema: tudo numa tentativa de transformar o culto de personalidade dos Kim em filmes que emocionem todo o mundo. Mas será que um ditador repressivo pode exigir criatividade aos seus artistas? Poderá um regime pobre e isolado produzir blockbusters internacionais? E o que acontece quando um ditador omnipotente gosta tanto de cinema que será capaz de tudo para fazer o melhor filme de sempre? "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões. Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa Escrito por Renato Rocha Pesquisa por Nuno Mendes Direcção técnica de Rita Cabrita Sonoplastia de Sara Millen e João Rodrigues Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

    41 min
  5. Histórias da Revolução | 10. A Revolta da Madeira

    27 AUG

    Histórias da Revolução | 10. A Revolta da Madeira

    O ano é 1929. A Madeira e os Açores estão à beira da revolta. A ditadura que daria origem ao Estado Novo estava ainda na sua infância e Salazar, "o mago das Finanças", tentava salvar o país do "crash" da bolsa internacional. Uma medida em particular, conhecida como o Decreto da Fome, semeou o caos. A importação do trigo foi reduzida em todo o país, caiu nas mãos de um pequeno monopólio, e com o aumento do preço do pão o povo passava fome. Mas a reacção ao Decreto não se sentiu nas grandes cidades do continente. Na Região Autónoma da Madeira, um pequeno grupo de republicanos revoltou-se contra as medidas vindas de Lisboa e sonhou com a queda da ditadura e um retorno ao 5 de Outubro. O que se seguiu foi uma quase guerra civil. Na Madeira, centenas de soldados com poucas armas e munições preparavam-se para morrer pela sua ilha; e do continente vinham militares, generais, artilharia e navios de guerra, prontos a esmagar a revolta. Em pouco tempo, os Açores juntaram-se ao combate. Depois, Guiné e Cabo Verde. Até os ingleses enviaram tropas para Porto Santo. E de um dia para o outro, a jovem ditadura ficou em risco de ruir. Poderá a Madeira e os Açores, duas regiões tantas vezes esquecidas, provocar uma das maiores revoluções da História de Portugal?  "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa Escrito por Hugo Simões Pesquisa por Nuno Mendes Direcção técnica de Rita Cabrita e sonoplastia de Sara Millen Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

    29 min
  6. Cinema com Ditadores | 2. Estaline, Eisenstein e o cinema soviético

    21 AUG

    Cinema com Ditadores | 2. Estaline, Eisenstein e o cinema soviético

    Anos 20. A Revolução está nas ruas. Sob a liderança do carismático Lenin, os Bolcheviques derrotam as forças do Czar e o poder cai mãos do proletariado. Serão tempos novos, cheios de esperança e potencial; e a Revolução pede um cinema à altura. É aqui que entra Sergei Eisenstein, um jovem realizador talentoso e idealista. Cheio de entusiasmo, faz "A Greve" e "O Couraçado Potemkin", dando ao proletariado os seus primeiros grandes filmes; e pelo caminho, vira o mundo do cinema do avesso. No entanto, o sonho do bolsheviques é substituído pelo pesadelo de Josef Estaline e o cinema sofre com isso. Cada vez mais controlado pela censura de burocratas, o cinema soviético perde a frescura e transforma-se numa mera arma de propaganda. Estaline quer grandes épicos nacionalistas, cheios de líderes históricos que salvaram a Rússia; no fundo, quer ver-se a si mesmo glorificado no ecrã. E Eisenstein, o jovem idealista, terá de fazer uma escolha dolorosa. Estará disposto a abandonar o seu país e o seu cinema para fugir à ditadura? Ou encontrará uma forma de continuar a filmar, mesmo que o mínimo erro possa custar-lhe a vida? "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões. Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa Escrito por Renato Rocha Pesquisa por Nuno Mendes Direcção técnica de Rita Cabrita Sonoplastia de João Rodrigues e Sara Millen Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

    38 min
  7. Histórias da Revolução | 9. Aginter Press: os mercenários do Estado Novo

    13 AUG

    Histórias da Revolução | 9. Aginter Press: os mercenários do Estado Novo

    Anos 60. Salazar tem um problema. Em África, caem os grandes impérios coloniais. Na Europa, o saudosismo pelas ditaduras sobrevive apenas em pequenos grupos de extrema-direita fascista. E em Portugal, é preciso manter intacto o império português em África e derrotar os movimentos independentistas que começam a aparecer. Tudo terá de ser feito com brutalidade mas também com discrição, e nem a poderosa PIDE tem os meios necessários para esta missão. É aqui que surge a Aginter Press. À primeira vista, parecia ser só mais uma agência de imprensa, com participação de italianos, franceses e espanhóis. No entanto, a Aginter Press era apenas a fachada para um grupo de mercenários fascistas, recrutados em toda a Europa, e contratados pela PIDE para fazer o seu trabalho sujo em África. O que se seguiu foi uma sequência de missões subversivas, operações secretas, atentados à bomba e tentativas de assassinato. Mas como pode uma agência secreta, praticamente desconhecida, mudar a história de Portugal sem que ninguém se desse conta? "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa Escrito por Renato Rocha Pesquisa por Nuno Mendes Direcção técnica de Rita Cabrita e sonoplastia de Sara Millen Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

    27 min

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