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Série promovida pela CB Vitória no mês dedicado à conscientizar mulheres e alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Quem participa é a advogada e professora Gilsilene Passon, que após ser diagnosticada com a doença, estabeleceu como parte de sua meta da vida auxiliar mulheres no entendimento do câncer de mama

Amigas do Peito Rádio CBN Vitória

    • Society & Culture

Série promovida pela CB Vitória no mês dedicado à conscientizar mulheres e alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Quem participa é a advogada e professora Gilsilene Passon, que após ser diagnosticada com a doença, estabeleceu como parte de sua meta da vida auxiliar mulheres no entendimento do câncer de mama

    #05 A remissão do câncer de mama: Vivi, Venci e Renasci  

    #05 A remissão do câncer de mama: Vivi, Venci e Renasci  

    Nesta série Amigas do Peito, começamos com a descoberta do câncer de mama, passamos pelas angústias do primeiro momento do diagnóstico, pelos direitos das pacientes, seguimos o caminho no tratamento, e hoje, 29 de outubro, no último episódio, chegamos ao fim da jornada: a remissão e cura da doença. Nossa parceira, Gilsilene Passon, indaga: o que o câncer de mama pode nos deixar como aprendizado?

    Na vida da Gil, o câncer resultou na Jornada V.I.V.E.R - Vivi, Venci e Renasci. A ideia surgiu há cerca de cinco anos, quando ela começou a trocar experiências em um círculo de mulheres que também tiveram a doença. Experiências vivenciadas durante o tratamento, o momento da vitória, e o renascimento - quando a vida da paciente muda positivamente. "Essa Jornada trata-se de inteligência emocional. De se nutrir cognitiva e emocionalmente, e tem os passos: exercitar a gratidão, exercitar o perdão, acolher sua história e gerar conexões com pessoas e situações", explica.

    Uma outra amiga do peito também se junta a conversa de hoje: a professora universitária Elda Bussinguer. Após exames, ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama enquanto palestrava em um evento internacional. "Reagi muito tranquilamente. No meu caso, não me desesperei. Claro que você fica preocupada, mas não me abati e tudo aconteceu também. Recebi o diagnóstico em uma sexta-feira e na sexta seguinte, eu já estava operada. Logo após, fiz sessões de quimio e radioterapia", conta.

    Na luta contra o câncer, Elda fala que se apegou ao que tinha de mais forte: a fé. "Contei para todos com muita naturalidade e tive um apoio muito grande. Minha família tem uma coisa muito forte, que é a fé. E como temos uma fé grande, somos muito resilientes à dor. Minha fé saiu fortalecida", diz a professora.

    E para encerrar a série especial, mais uma amiga do peito encaminhou seu relato à CBN: é a fisioterapeuta e bailarina Sandra Motta. Ela descobriu o câncer de mama em 2017 e conta um pouco da sua jornada, que envolve até um "papo" com as células cancerosas.

    • 29 min
    #04 O caminho do tratamento até a remissão: mulheres que inspiram

    #04 O caminho do tratamento até a remissão: mulheres que inspiram

    Chegamos ao quarto capítulo da série "Amigas do Peito", no mês de prevenção ao câncer de mama! A jornada agora vai passar pelo caminho até a remissão: o tratamento. Nossa companheira, Gilsilene Passon, traz para a conversa quais são as decisões diárias que a paciente precisa tomar, seja na vida pessoal ou profissional. "Precisamos nós priorizar nesse momento, mas também temos que continuar com nossos papéis sociais, então como fazer isso? O que significa se priorizar?". Ela traz algumas respostas que podem ajudar na trajetória. Acompanhe!

    Gil explica que é preciso ponderar pensamentos e ações, para as mulheres com câncer de mama estarem bem com elas mesmas e bem para as pessoas que são importantes para elas. "É um momento de vulnerabilidade, algo que não podemos confundir com fraqueza, e precisamos ressignificar emoções. Mudar a chavinha do negativo para o positivo".

    Neste quarto capítulo, uma amiga do peito se junta à conversa. Seu nome é Luana Petry, advogada e professora universitária de 33 anos. Ela descobriu o câncer de mama há quatro meses, cinco dias após o nascimento de sua filha. "Eu já desconfiava, e na sala de parto, pedi para médica examinar meus seios. Naquele momento, ela desconversou e não quis falar nada, o que já foi um banho de água fria. Cinco dias após o parto eu recebi o diagnóstico de um tumor agressivo e 15 dias após o parto eu já estava na minha primeira sessão de quimioterapia".

    Luana conta seu momento mais difícil: "Tive que parar de amamentar em 15 dias. Foi quando eu mais sofri. No dia da primeira quimio, eu acordei mais cedo para amamentar pela última vez". Ela faz questão de ressaltar a importância da mulher se conhecer. "Não existe hereditariedade de câncer na minha família e eu sempre fui uma pessoa que fez muita atividade física. Tive câncer aos 33 anos. Hoje em dia, o câncer de mama não tem cara".

    • 21 min
    #03 Quem tem câncer, tem pressa: saiba os direitos das pacientes

    #03 Quem tem câncer, tem pressa: saiba os direitos das pacientes

    Neste terceiro capítulo da série "Amigas do Peito", vamos tratar dos direitos que todas as mulheres com câncer de mama possuem. Nossa companheira de jornada, Gilsilene Passon, assume agora seu papel de doutora em Direito, com pós-doutoramento em Ciências Sociais pela Universidade de Coimbra (Portugal), para explicar aspectos específicos das leis que amparam as pacientes durante o tratamento. "Além de lidar com todas as questões do tratamento, há o acréscimo da dificuldade de acesso aos direitos nesse caminho", conta Gilsilene, "pode ser uma saga de luta e esforço, mas temos os direitos e devemos usufruir". Acompanhe!

    Gilsilene destaca que todo tempo é fundamental na corrida pelo início do tratamento. Por isso, ela destaca a lei 12.732/2012 - popularmente conhecida como Lei dos 60 dias - que garante, para pacientes com neoplasia maligna, o primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) no prazo de até 60 dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico. Há ainda um adendo no texto, feito em 2019, que define que os exames necessários para a comprovação do diagnóstico sejam realizados no prazo máximo de 30 dias.

    • 21 min
    #02 Amigas do Peito: como contar para a família que estou com câncer

    #02 Amigas do Peito: como contar para a família que estou com câncer

    Esta quinta-feira (08) é dia do segundo episódio da série "Amigas do Peito"! O assunto que vamos tratar, nesta edição, é o processo de comunicação da doença. Mas como assim? Nossa companheira de jornada, Gilsilene Passon, explica: "é o processo de contar para nós mesmas e para os outros o diagnóstico do câncer de mama. E é uma imensa dificuldade, já que é o momento que vamos falar para pessoas que nós amamos que a gente pode morrer". Ela aponta que tudo começa ainda no consultório médico, que revela a doença à paciente. Depois, é a comunicação que a mulher faz a si mesma. E logo após, temos que contar para o círculo primário - a família, e em sequência amigos e colegas de trabalho.

    Gilsilene chama atenção também do momento da escuta, ou seja, quando a outra pessoa recebe a notícia que a familiar ou amiga está com câncer. Nesse ponto, entra a escuta empática, que é mais do que ouvir, é escutar com o sentimento genuíno de apoiar, sem espaço para julgamentos ou conselhos que não são pertinentes naquele momento. "Tudo contribui pra tornar o momento menos duro do que já é", explica Gil.

    Mas o diálogo deve sempre prevalecer, e todas as informações devem ser compartilhadas com a família, explica Gilsilene. "O enfrentamento da doença é todo um processo complexo, vai exigir uma série de desafios. Se além desse pacote que já vem junto a pessoa com câncer, ela ainda não dividir o momento que está passando e não ter uma rede de apoio - a sua principal coluna de sustentação - a família, que é o principal pilar dessa rede, haverá um peso muito maior pra alguém já fragilizado", salienta.

    • 27 min
    #01 Amigas do Peito: uma jornada em busca da cura do câncer de mama

    #01 Amigas do Peito: uma jornada em busca da cura do câncer de mama

    Neste outubro dedicado à conscientizar mulheres e alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a CBN Vitória te convida a participar da série "Amigas do Peito". Serão cinco quintas-feiras, a partir deste 1º de outubro, de conversas sobre a doença, passando por toda a jornada das pacientes e os desafios enfrentados. Nossa parceira neste caminho de um mês se chama Gilsilene Passon. Advogada e professora, Gilsilene se viu diante de um diagnóstico de câncer de mama em março de 2014. De lá pra cá, passados seis anos, ela estabeleceu como parte de sua meta da vida auxiliar mulheres no entendimento da doença que, só em 2020, já registra 66.280 novos casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Neste primeiro quadro da série, o foco da conversa é a fase de recebimento do diagnóstico. "Estou no consultório com o resultado positivo na mão. O que eu faço?". 

    • 33 min

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