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Almirante Negro: o debate sobre o heroísmo de João Cândido O Assunto

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Em 1910, João Cândido Felisberto liderou a Revolta da Chibata, um levante contra a aplicação de castigos físicos aos marinheiros, em sua maioria negros, e virou referência para o movimento negro. Mais de 100 anos depois, um projeto de lei tenta incluir o marinheiro, conhecido como Almirante Negro, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria – ao lado de nomes como Zumbi dos Palmares, Zilda Arns e Chico Mendes. O texto já foi aprovado no Senado, mas enfrenta resistências na Câmara dos Deputados. Em abril, o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, enviou carta à Comissão de Cultura da Câmara com críticas ao projeto. O documento diz que "além do justo pleito de revogação da prática repulsiva do açoite", os marinheiros que participaram da revolta "buscavam, deliberadamente, vantagens corporativas e ilegítimas", e que "[...] resta notável diferença entre reconhecer um erro e enaltecer um heroísmo infundado". Neste episódio, Natuza Nery conversa com o jornalista Bernardo Mello Franco, colunista do jornal "O Globo" e comentarista da rádio CBN, sobre o debate no Congresso em torno do heroísmo de João Cândido e os significados da carta assinada por Olsen. Também participa o historiador Álvaro Pereira do Nascimento, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que explica o papel da Revolta da Chibata para a modernização da Marinha e fala sobre a importância da figura de João Cândido.

Em 1910, João Cândido Felisberto liderou a Revolta da Chibata, um levante contra a aplicação de castigos físicos aos marinheiros, em sua maioria negros, e virou referência para o movimento negro. Mais de 100 anos depois, um projeto de lei tenta incluir o marinheiro, conhecido como Almirante Negro, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria – ao lado de nomes como Zumbi dos Palmares, Zilda Arns e Chico Mendes. O texto já foi aprovado no Senado, mas enfrenta resistências na Câmara dos Deputados. Em abril, o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, enviou carta à Comissão de Cultura da Câmara com críticas ao projeto. O documento diz que "além do justo pleito de revogação da prática repulsiva do açoite", os marinheiros que participaram da revolta "buscavam, deliberadamente, vantagens corporativas e ilegítimas", e que "[...] resta notável diferença entre reconhecer um erro e enaltecer um heroísmo infundado". Neste episódio, Natuza Nery conversa com o jornalista Bernardo Mello Franco, colunista do jornal "O Globo" e comentarista da rádio CBN, sobre o debate no Congresso em torno do heroísmo de João Cândido e os significados da carta assinada por Olsen. Também participa o historiador Álvaro Pereira do Nascimento, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que explica o papel da Revolta da Chibata para a modernização da Marinha e fala sobre a importância da figura de João Cândido.

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