Podcast JR Entrevista

RECORD
Podcast JR Entrevista

De segunda a sexta-feira, dois apresentadores e repórteres da RecordTV vão se revezar no comando das entrevistas e irão receber figuras de destaque dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

  1. 10/03/2024

    'Crime organizado viu pena baixa e altos lucros', diz diretor de Meio Ambiente da PF

    O diretor da Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal, Humberto Freire, foi o convidado desta quarta-feira (2) do JR Entrevista. Em conversa com o jornalista Yuri Achcar, Humberto Freire destacou a atuação da unidade no combate ao crime ambiental e a necessidade de aumento das penas. A diretoria, criada na gestão do governo Lula, conta com mais de 400 policiais, mas o delegado reconhece que o número é insuficiente. “A gente precisa ampliar o efetivo para que a gente possa atuar em todas essas frentes que a legislação confere a Polícia Federal com mais qualidade e com mais assertividade.” Segundo o investigador, o crime organizado tem visto nas infrações contra o meio ambiente uma boa oportunidade de lucro devido às penas baixas. “O crime organizado viu essas penas baixas e altíssimos lucros, e passou a investir fortemente, sobretudo, nos últimos anos, nesses crimes ambientais”, destacou. Ele ainda citou que o crime ambiental já é a terceira atividade criminosa mais rentável do planeta. Por isso, segundo ele, há a necessidade de modernização da legislação criminal e a discussão sobre temas ambientais importantes. “A gente precisa que novas leis surjam, como, por exemplo, o Marco Legal do Ouro, que está em tramitação no Congresso Nacional, e a regulamentação do Marco Legal do Carbono", cita. “Aquilo que se falava há anos de que precisamos avançar porque um dia a conta vai chegar, o fato é que hoje a conta já chegou”, completou. Ele destaca que a pauta climática precisa ser enfrentada com “muita seriedade e rigidez”. Para ele, é preciso que os crimes contra o meio ambiente parem de ser vistos como menores. “Não só em nível de Brasil, mas em nível mundial, infelizmente os crimes ambientais ainda são tidos como crimes de menor importância ou de menores consequências”, enfatiza. “Para você ter uma ideia, quando a pena é muito baixa, muitas vezes a gente sequer consegue um mandado de prisão contra esses criminosos”, lamenta. Hoje, na Polícia Federal, são mais de 100 inquéritos abertos sobre as queimadas que assolam o país. “Estamos aprofundando para chegar naqueles que provocaram os incêndios criminosos e a gente identificar a motivação, pois, às vezes, pode ter outro crime, conexo de grilagem, de terra posterior e aproveitamento econômico das áreas que, muitas vezes, são públicas”, destacou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.

    28 min
  2. 09/26/2024

    "A discussão toda é como regular", diz presidente do Cade sobre redes sociais

    O convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (25) é o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Alexandre Cordeiro. Ao jornalista Yuri Achcar, Alexandre Cordeiro destacou qual a atuação do órgão na proteção dos consumidores e contra as chamadas infrações econômicas, como os cartéis. O Cade tem três responsabilidades: combater infrações de ordem econômica, a defesa da concorrência e analisar as fusões de empresas. "Porque às vezes essas duas empresas se juntando, elas terão uma concentração muito grande. E aí elas podem influenciar as condições do mercado", explica. Quando as empresas não seguem o que é determinado em lei, elas estão sujeitas a sanções que "vão desde multa até penalidades acessórias". A multa é de 0,1 a 20% do faturamento bruto da empresa no ano anterior. "A multa mais alta que a gente aplicou no Cade chegou a R$ 3.1 bi", afirmou Alexandre Cordeiro. O presidente do Cade também falou sobre a discussão em torno da possível regulamentação das redes sociais. Segundo ele, no meio digital é muito mais fácil a ocorrência de monopólios, já que todo mundo vai querer estar no mesmo aplicativo de conversa, por exemplo. Por isso, para ele, a "discussão toda é como regular" para não inibir a inovação. Por fim, Alexandre Cordeiro também falou sobre a polêmica em torno de possíveis cartéis de combustíveis no Distrito Federal. Ele falou que não pode falar sobre o caso concreto, já que ainda é uma investigação em aberto, mas que é importante entender que não é uma situação tão simples.   "É importante destacar que nem sempre quando você vê um preço igual a outro quer dizer que tem cartel", destaca. No caso dos postos, ele elenca a questão de serem poucos fornecedores. "Tudo facilita para um preço muito próximo."  O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.

    34 min
  3. 09/21/2024

    'Está se normalizando essa situação', diz presidente do ICMBio sobre incêndios

    O convidado do JR Entrevista desta sexta-feira (20) é o presidente do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Mauro Pires. À jornalista Tainá Farfan, ele destacou a situação fora do normal que o Brasil enfrenta em relação às queimadas, a importância do crédito extraordinário anunciado pelo governo e atualizações sobre o novo concurso que está autorizado para o órgão. Mauro Pires afirmou que a situação atual das queimadas “está se normalizando” devido às mudanças climáticas. Segundo ele, a cada ano os períodos de secas e de chuvas ficam mais intensos, aumentando os riscos de incêndio. No entanto, segundo ele, a sociedade brasileira ainda não está preparada para lidar com o cenário. “Nós precisamos, de um lado, trabalhar de forma mais integrada, temos que coordenar os recursos, por isso, é importante o encontro com os governadores, e o governo federal também tenha condições de apoiar os seus próprios órgãos no enfrentamento”, disse. Pires também cobrou que os crimes ambientais sejam encarados com mais seriedade e penas mais duras. “Não é mais possível tratar o crime ambiental como um crime de menor importância, como um crime que não justifica, por exemplo, deixar uma pessoa presa.” O presidente também falou sobre o concurso que está autorizado para o instituto com 350 vagas para analistas ambientais. Segundo ele, o órgão já está no processo de escolha da banca e em breve o edital deve ser publicado.

    33 min
  4. 09/19/2024

    'Somos responsáveis por 45% da massa de crédito do Brasil', diz presidente da ABDE

    O convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (18) é o presidente da ABDE (Associação Brasileira de Desenvolvimento), Celso Pansera. À jornalista Tainá Farfan, ele destacou o trabalho da associação no fomento da inovação e desenvolvimento. "É por onde corre o financiamento ao desenvolvimento do Brasil, os grandes programas sociais, os grandes programas do governo. As pessoas talvez não tenham noção, mas em algum momento do seu dia a dia cruzam com o sistema, fazendo compras, financiando alguma coisa, um carro, uma casa... Nós somos responsáveis por 45% de toda massa de crédito que tem no Brasil", explica. A ABDE reúne os bancos públicos, as agências de fomento, as agências estaduais de fomento, os bancos de desenvolvimento, que também são públicos, e cooperativas que prestam serviços bancários, o Sebrae e a Finep. Na entrevista, Celso Pansera explicou que a diferença para o sistema privado são as taxas de juros mais baixas. "É muito variado, mas, por exemplo, hoje a nova indústria Brasil, por exemplo, que o governo colocou uma disponibilidade de R$ 342 bilhões de 2023 até 2026, a taxa de juros é de 0.7% ao ano. É muito baixo", exemplifica. Pansera também comentou a alta na taxa de juros anunciada nesta quarta-feira. "É um gargalo no Brasil. A taxa de juros alta afeta tudo. Afeta a pessoa que vai fazer compra, que vai gastar no cartão de crédito, que vai entrar no cheque especial, esse é o que a gente vê no nosso dia a dia, mas ela afeta macroeconomia", destacou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.

    32 min
  5. 09/12/2024

    "Esperamos redução de 40% no valor da tarifa a partir de 2027", diz diretor da Itaipu

    O convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (11) é o diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri. À jornalista Tainá Farfan, ele destacou as vantagens do acordo fechado entre o Ministério de Minas e Energia e o governo do Paraguai. Em maio, os dois países celebraram um acordo para que as tarifas praticadas pela hidrelétrica sejam mantidas até 2026. Após esse período, passará a ser praticado um valor que considera apenas os custos operacionais da usina. "Até 26 não sobe a tarifa, e em 27 o Paraguai vai vender no Mercado Livre essa energia, consequentemente não haverá mais briga por tarifa. O Paraguai vai vender o que ele tem de direito ao preço que o mercado pagar. E isso vai permitir uma redução muito grande na tarifa, porque o Brasil vai vender para o Brasil e no custo. Nós esperamos uma redução de até 40% no valor da tarifa de energia produzida por Itaipu", explicou o diretor. Na entrevista, Enio Verri também lembrou do papel que a hidrelétrica tem no combate às mudanças climáticas e como é importante a preservação do meio ambiente para o sistema. "Se não houver uma política ambiental muito forte do planeta, não adianta um país só, do planeta. Nós vamos destruir o planeta. E qual a matéria-prima da Itaipu? Água. Se não tem água, não tem a usina. Por isso, o debate sobre a vida do planeta, o debate da energia hidroelétrica e da manutenção da vida e da água é o debate de Itaipu. Por isso, não há como separar Itaipu, produção hidrelétrica e defesa do meio ambiente", afirmou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.

    30 min
  6. 09/05/2024

    “Não somos contra o EAD, mas queremos ter um marco regulatório”, diz Camilo Santana

    O ministro da Educação, Camilo Santana, foi o entrevistado desta quarta-feira (4) do 'JR Entrevista'. Em conversa com Yuri Achcar, o ministro falou sobre a discussão em torno do ensino superior à distância. Camilo Santana disse que a intenção do MEC é que se tenha um novo marco regulatório até o fim do ano. "Nós não somos contra o ensino à distância. Queremos saber qual a qualidade que esses cursos estão ofertando e formando os nossos profissionais", disse Camilo Santana. Segundo ele, o marco regulatório seria para definir alguns parâmetros. "Para dizer o seguinte, olha, qual é o curso que pode ser 100% à distância, qual o custo pode ser feito híbrido. Nós estamos querendo apenas preservar a qualidade, né? Que tenhamos bons profissionais formados para servir à sociedade", afirmou. Na entrevista, o ministro ainda falou que o foco do MEC tem sido a educação básica. "O mínimo que o país pode fazer é que todo brasileiro e toda brasileira possa concluir a educação básica", ressaltou. "Mas nunca antes o Ministério tratou tanto o foco tão grande na educação básica", acrescentou. Ele ainda falou sobre o resultado do Brasil no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), expectativas para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a reforma no ensino médio e a educação no orçamento. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.

    37 min

About

De segunda a sexta-feira, dois apresentadores e repórteres da RecordTV vão se revezar no comando das entrevistas e irão receber figuras de destaque dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

To listen to explicit episodes, sign in.

Stay up to date with this show

Sign in or sign up to follow shows, save episodes, and get the latest updates.

Select a country or region

Africa, Middle East, and India

Asia Pacific

Europe

Latin America and the Caribbean

The United States and Canada