Ombros de Gigantes

Instituto Principia
Ombros de Gigantes

Ombros de Gigantes é um podcast de divulgação científica do Instituto Principia onde Cecília Mouta recebe convidados para conversas descontraídas sobre diversas áreas relacionadas à ciência. Com diferentes quadros, o podcast explora a ciência sob múltiplas perspectivas, conversando desde pesquisas e carreiras com professores universitários, passando pela experiência da pós-graduação com mestrandos e doutorandos até bate-papos sobre ciência a partir de uma perspectiva filosófica, artística, sociológica e tudo mais que for fora da caixa da ciência convencional.

  1. Ciência fora da caixa: Estamos todos sob o mesmo céu? [com Thais Forato e Deyvid Santos]

    11/26/2024

    Ciência fora da caixa: Estamos todos sob o mesmo céu? [com Thais Forato e Deyvid Santos]

    O céu é um elemento muito importante para a constituição de culturas. Neste episódio, Thais Forato e Deyvid Souza discutem sobre astronomia cultural, como outras culturas olharam para o céu e os impactos dessas observações para a formação das visões de mundo de diferentes povos. Ao longo da conversa, Thais e Deyvid abordam a importância do ensino de astronomia cultural na educação tanto para diversificar os saberes como, no caso da astronomia cultural do Brasil, para geração de identidade entre os alunos e os céus do Brasil. Por fim, os convidados também falam do impacto positivo do estudo de astronomia cultural para mudar nossa relação com o meio ambiente.  O canal do grupo no Youtube é https://www.youtube.com/c/Hist%C3%B3riadasCi%C3%AAnciasnaEduca%C3%A7%C3%A3oemCi%C3%AAncias/about Você pode entrar em contato com a Thais e com o Deyvid pelos e-mails: deyvid.santos@usp.br e thais.forato@unifesp.br   Referências: Alves-Brito, A.; PINHEIRO, I. S. ; ALMEIDA, D. H. . OS TEHÊYS PATAXOOP E AS BELAS PALAVRAS GUARANI: EDUCAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E HUMANAS (COM) PERSPECTIVAS INDÍGENAS. Espaço Ameríndio, v. 18, p. 37, 2024. ______________; ALHO, K. . Educação para as relações étnico-raciais: um ensaio sobre alteridades subalternizadas nas ciências físicas. Ensaio. Pesquisa em Educação em Ciências, v. 24, p. e3 AFONSO, G. B. Mitos e Estações no Céu Tupi­Guarani. Scientific American Brasil (Edição Especial: Etnoastronomia), v. 14, p. 46­55, 2006. BUENO,  M.  A.;  OLIVEIRA,  E.  A.  G.,  NOGUEIRA,  E.  M.  E.;  RODRIGUES,  M.  S. Astronomia  Cultural:  um  levantamento  bibliográfico dos  saberes  sobre  o  céu  de  culturas indígenas. Revista Amazônica de Ensino de Ciências, v. 11, n. 24, p. 27-­40, 2019. CARDOSO, W. T. Os eclipses solares totais de 1912 e 1919 no Brasil como indicadores de diferentes culturas do céu.. Revista Cosmovisiones / Cosmovisões, v. 1, p. 129-154, 2020. JAFELICE,  L. C.  Astronomia  cultural nos  ensinos  fundamental e  médio.  Revista LatinoAmericana de Educação em Astronomia, São Carlos, n. 19, 2015, p. 57­92. LIMA, F. P.; NADER, V. R.. Astronomia cultural: um olhar decolonial sobre e sob os céus do Brasil. Revista Scientiarum Historia, p.2­8, 2019. LIMA, F. P. Observações e descrições astronômicas de indígenas brasileiros ­ A visão dos missionários, colonizadores, viajantes e naturalistas. Dissertação de Mestrado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2004. MATSUURA, Oscar. História da Astronomia no Brasil. Recife: Cepe, 2014. RODRIGUES, M. S.; LEITE, C. Ensino de ciências da natureza e diversidade: epistemologias emergentes em periódicos latino-americanos. Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, v. 7, n. 2, p. 1-25, 2021 SANTOS, D. J. S. Confluências historiográficas das ciências no contexto escolar pós-moderno: em busca de um senso de pertencimento histórico-cultural em adolescentes por meio de uma narrativa sobre a astronomia Tupinambá nos seiscentos. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática - PECMA. UNIFESP, 2022. _____________, D. J. S.; FORATO, T. C. M. Astronomia nas culturas: discutindo influências de lentes culturais nas interpretações sobre os céus dos Tupinambás nos seiscentos. In: Gurgel, I. (Org.) Por que confiar nas ciências? Epistemologias para o nosso tempo (p. 313-366). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2023. ___________, D. J. S.; FORATO, T. C. M. A historicidade na leitura colonial dos céus dos Tupinambá no século XVII a partir da perspectiva historiográfica de Ubiratan D’Ambrosio. Prometeica - Revista de Filosofía y Ciencias, São Paulo, Brasil, v. 28, p. 124–135, 2023. ___________,  D.  J.  S.;  FORATO,  T. C. M.;  SILVA,  J.  A.  História  e  filosofia  das  ciências  no contexto escolar pós-­moderno: uma contribuição ao ensino de ciências a partir da Hermenêutica Filosófica de Gadamer. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 38, n. 2, p. 1282-­1308, 2021.

    55 min
  2. Ciência fora da caixa: De onde veio o misticismo quântico? [com Marcia Tiemi Saito]

    10/08/2024

    Ciência fora da caixa: De onde veio o misticismo quântico? [com Marcia Tiemi Saito]

    A física quântica surgiu no início do século XX revolucionou o entendimento científico do mundo, possuindo algumas interpretações dentro da comunidade. Em um cenário político e econômico de pós-guerra, aliado ao surgimento do movimento hippie, alguns físicos começaram a propor interpretações não convencionais, chamadas interpretações não-ortodoxas, da física quântica. Neste episódio, Marcia Tiemi Saito explica o que é física quântica e comenta como aconteceu a passagem para a esfera cultural e quais impactos o misticismo quântico trouxe para a sociedade  e para a percepção de ciência. Indicações de leitura Sobre o fenômeno cultural do misticismo quântico: - Osvaldo Pessoa (2010): O fenômeno cultural do misticismo quântico - Marcia Saito (2019): A gênese e o desenvolvimento da relação entre física quântica emisticismo e suas contribuições para o ensino de ciências (teses USP) - David Kaiser (2011): How the hippies saved PhysicsSobre a história da Física Quântica e os debates sobre seus fundamentos: - KRAGH, Helge. Quantum generations: a history of physics in the twentieth century. Princeton: Princeton University Press, 1999.- FORMAN, Paul. A cultura de Weimar, a causalidade e a teoria quântica, 1918-1927: A adaptação dos físicos e matemáticos alemães a um ambiente intelectual hostil. Cadernos de História e Filosofia da Ciência supl. 2, p. 3-98, 1983. - FREIRE JR., Olival. The Quantum Dissidents: rebuilding the foundations of Quantum Mechanics (1950-1990). Springer Heidelberg New York Dordrecht London, 2015. Sobre história e filosofia da ciência e da circulação das ideias científicas: - FLECK, L. Gênese e desenvolvimento de um fato científico: introdução à doutrina do estilo de pensamento e do coletivo de pensamento [1935]. Tradução: Georg Otte e Mariana Camilo de Oliveira. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010. Sobre o problema da demarcação na ciência e como lidar com o misticismo quântico, com a desinformação e a pós-verdade: - GORDIN, M. The pseudoscience wars, 2012. - PESSOA JR, Osvaldo. Análise de um típico argumento místico-quântico. In: SILVA, Cibelle Celestino; PRESTES, Maria Elice Brzezinski (orgs.). Aprendendo ciência e sobre sua natureza: abordagens históricas e filosóficas, São Carlos, 2013. - FULLER, S. Post-Truth: Knowledge as a Power Game. London: Anthem Press, 2018. - MCCOMISKEY, B. Post-Truth Rhetoric and Composition. Logan: Utah State University Press, 2017. - MCINTRE, L.C. Post-truth. Cambridge, MA: MIT Press, 2018.- NICHOLS, T. The Death Of Expertise: The Campaign Against Established Knowledge and Why it Matters. New York: Oxford University Press, 2017. - SAITO, M.T. A noção de verdade e a circulação do conhecimento científico em Fleck: elementos para uma reflexão sobre a era da pós-verdade. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 37, n. 3, p. 1217-1249, dez. 2020.

    57 min

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Ombros de Gigantes é um podcast de divulgação científica do Instituto Principia onde Cecília Mouta recebe convidados para conversas descontraídas sobre diversas áreas relacionadas à ciência. Com diferentes quadros, o podcast explora a ciência sob múltiplas perspectivas, conversando desde pesquisas e carreiras com professores universitários, passando pela experiência da pós-graduação com mestrandos e doutorandos até bate-papos sobre ciência a partir de uma perspectiva filosófica, artística, sociológica e tudo mais que for fora da caixa da ciência convencional.

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