Birras de Mãe Podcasts PÚBLICO
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- Crianças e família
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Nestas Birras de Mãe discutem, sem sombra de politicamente correcto, medos, irritações, perplexidade, raivas e mal-entendidos entre gerações.
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Quando são elas que os assediam
O inimaginável acontece nalguns recreios de algumas escolas: as raparigas assediam os rapazes que, quando têm coragem de se queixar, são muitas vezes enxovalhados pelo adulto de serviço que faz troça — afinal, quem é o Homem digno desse nome, que protesta por ser demasiado “desejado”?
Mas quando são chamadas a conversar sobre o facto de o Respeito não ter género, as adolescentes argumentam que depois de anos de opressão, é “a vez delas”. Ui, o tema merece uma gigantesca Birra de Mãe.
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As mães têm de ser chatas!
Em vésperas do Dia da Mãe, a avó defende, mais uma vez, que as mães têm de ser chatas. Isso mesmo, que lhes cabe o papel de estarem insistentemente a dizer que os cotovelos não se põem na mesa, que não se come de boca aberta, que convém por um “sff” antes de um pedido, e um “obrigada” no fim, num esforço (cansativo, aliás) de transformar os filhos em criaturas bem-educadas. É um papel ingrato, argumenta, mas necessário, já que mais ninguém terá a paciência de o desempenhar. Do resultado depende a felicidade daqueles futuros adultos.
Mas a filha-mãe destas Birras, contrapõe: se as mães têm de ser chatas, então as filhas não lhe podem ficar atrás. E explica como e porquê. Ponha os auscultadores e entre no ringue — por aqui estas datas celebram-se de forma politicamente incorrecta. Bom Dia da Mãe.
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Aceitamos que os nossos filhos usem a liberdade que conquistámos?
Abril deu-nos a liberdade que, com orgulho, passámos aos nossos filhos, mas na realidade, na realidade, estamos dispostos a deixar que a usem? Em casa, numa escola? Quando questionam, fazem perguntas, ensaiam alguma rebeldia, como reagimos? Ouvimos, respeitamos, ensinamo-los a valorizar e a usar os direitos (e os deveres) conquistados, ou rotulamos tudo de má-criação, de indisciplina? E como é que é possível que sejam os mais novos a declarar-se a favor de formas mais autoritárias de governo? Entre na nossa Birra de hoje, e pense alto connosco sobre como podemos celebrar o 25 de Abril com os nossos filhos e alunos.
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Livro de Reclamações, para avós se queixarem dos filhos
Os pais queixam-se dos avós, porque mimam demais os netos, dão-lhes muito açúcar, deixam-nos ficar acordados até tarde, e por aí adiante, mas e os avós? Quem é que os autoriza a reclamarem das exigências excessivas feitas pelos pais — normalmente pelas filhas! — quando lhes deixam as crianças, dos “raspanetes” que lhes passam quando acham que o “menino” não voltou tão limpinho como quando o entregaram, ou os acusam de não terem velado por eles com suficiente atenção ou cuidado? Ah, pois é. O assunto merece uma birra, até porque os avós servem para isso mesmo, para permitir aos netos experiências diferentes, e até que corram alguns riscos, controlados, claro, que ajudam a crescer.
Mas fica também um aviso, os Livros de Reclamações são só para usar em casos extremos, porque a vida é curta demais para guerras e amuos.
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Como sobreviver às guerras entre irmãos
Discutem por tudo e por nada, acusam-se mutuamente de mil e uma coisas, e foi sempre o outro que começou, que bateu ou insultou primeiro — as guerras entre irmãos desgastam a cabeça dos pais e tiram-nos do sério. A mãe destas Birras já achou, em tempos, que tinha a solução para este problema, mas agora que tem quatro filhos em casa rende-se à evidência de que a maior parte das receitas não funcionam.
Ou, melhor, funcionam com algumas crianças e adolescentes, mas com outros não. A avó destas birras oferece alguma esperança a pais desesperados: em primeiro lugar, os irmãozinhos perfeitos só existem nas histórias, e mesmo assim apenas em algumas, e depois, em 99% dos casos estas guerras passam à medida que cada um ganha o seu espaço e vida própria, deixando de competir tanto.
Mas, para que tudo acabe bem, há alguns erros que os pais não devem mesmo cometer. Oiça a nossa birra de hoje e descubra qual — e envie-nos mais sugestões, que deste lado, agradecem-se todas as boas experiências.
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Como lidar com uma “criança explosiva”?
Claro, claro que a primeira reacção é recomendar um puxão de orelhas, mais autoridade, disciplina, regras, toda aquela lista supostamente milagrosa, que estamos sempre prontos a recomendar quando os filhos não são nossos. Mas isso é partir do pressuposto de que estas crianças que têm um limiar de frustração muito baixo, respondem bem a qualquer desses “tratamentos”, e que alguém fica a ganhar depois de aplicados. O que é mentira.
Para percebermos melhor estas birras, diz a mãe-educadora de infância, precisamos de perceber que explosivos somos todos, quando as circunstâncias ultrapassam a nossa capacidade de as gerir. A diferença está na forma como se explode. Algumas crianças e adultos têm “sorte” e choram, provocando nos outros uma reacção de empatia, que tende a consolar e a ajudar a resolver o problema, mas há outras que não o conseguem fazer. Dessas algumas gritam, outras guincham, atiram coisas e ainda existem aquelas que batem em si próprias ou nos outros, manifestações de desespero muito mais difíceis de aceitar. Mas se percebermos que essas explosões são sintoma desse desespero, torna-se um bocadinho mais fácil lidar com elas. Mas entre neste podcast e oiça o que temos a dizer de viva voz.
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