isso não se diz

Que episódio enriquecedor!! Podia ter durado o dobro ou o triplo do tempo, pela riqueza do discurso e dos temas. Que privilégio poder usufruir desta conversa entre dois seres tão ricos e especiais, nos conhecimentos, nas dúvidas e nas questões. Muito obrigada a ambos!

Que saudades de falar ao telefone com a minha mãe, de dizermos uma à outra as cenas corriqueiras dos nossos dia-a-dia. A minha mãe faleceu há cerca de 8 meses, mas a minha saudade era anterior. A demência coloca-nos a ter saudade da pessoa com ela ainda viva. Uma m##da…E foram quase 2 anos a ter essa saudade. Mas ri-me tanto a ouvir esta conversa entre mãe e filho! Eu espero vir a ser esta mãe a dizer cenas tontas aos seus filhos. E dar gargalhadas! Foi tão bom. Fazia-me falta.

Completamente almodovariano, ainda por cima quando escutado pela noite dentro.

Bruno, Eu falo imensas vezes contigo, respondo-te sempre 😁 Fiquei extremamente surpreendida ao saber que alguém escolhe ouvir em qualquer outra velocidade que não a natural… e a seguir fiquei triste: é mais um cromo para a caderneta da desumanização. Não tenho redes sociais e fico de fora de muita vida virtual. Mesmo assim é visível em toda a parte e é grande o esforço que faço para não deprimir quando percebo (demasiadas vezes) que as pessoas, sugadas para um modo de vida insano onde não têm escolha, permitem que aquilo em que têm opção fique contaminado também por essa pressa, por essa impaciência… Sinto que vivemos a época do dispensável e do “desvalor”, da intolerância e do egocentrismo. Este podcast compreende-me e equilibra-me, tornou-se essencial nas minhas semanas, ajuda-me na perspetiva das coisas e é bom saber que não estou sozinha 😊 Muito obrigada por isso, Bruno. Abraço amigo ❤️