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Jornalista (preferencialmente digital), educador (preferencialmente digital), trabalhando para tornar o mundo um lugar melhor

O Macaco Elétrico @PauloSilvestre

    • Business

Jornalista (preferencialmente digital), educador (preferencialmente digital), trabalhando para tornar o mundo um lugar melhor

    A criminalidade brasileira está transformando a tecnologia

    A criminalidade brasileira está transformando a tecnologia

    Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
    A criminalidade brasileira está transformando smartphones e a inteligência artificial.

    A semana passada foi pródiga em lançamentos na área de tecnologia, fortemente impulsionados pela IA. Em meio a tantas novidades, alguns recursos de cibersegurança me chamaram atenção, porque podem ajudar muito no combate à criminalidade digital no Brasil ou até foram explicitamente criados para atender a demandas de usuários de nosso país.

    Na terça, o Google anunciou, durante seu evento anual Google I/O, um grande pacote de novidades na sua plataforma de inteligência artificial Gemini e no sistema operacional Android. No dia anterior, a OpenAI mostrou o novo cérebro do ChatGPT, o GPT-4o, que se aproxima incrivelmente da capacidade conversacional humana, incluindo reconhecimento em tempo real de texto, áudio e vídeo.

    As referidas novidades de segurança fazem parte do novo Android. Uma delas automaticamente travará o smartphone no caso de roubo pelas infames “gangues de bicicleta”, que assombram os brasileiros, especialmente em São Paulo. A outra tentará identificar, em chamadas por voz, possíveis golpes, avisando imediatamente a vítima para que não acredite na mentira. A IA é o motor de ambos os recursos.

    Fiquei feliz ao saber dessas funcionalidades! Tristemente, há anos o brasileiro se obriga a limitar o uso de tecnologias revolucionárias pela ação de criminosos. É o caso de restrições ao Pix, de andar com smartphones sem todos os aplicativos e até de não poder usar caixas eletrônicos de madrugada.

    Já passa da hora de as big techs se envolverem na solução desses problemas! Mas como funcionam esses novos recursos e qual é a sua efetividade? E disso que falo nesse episódio!

    E você, o que faz para se proteger dos cibercriminosos?

    • 8 min
    A abertura da inteligência artificial

    A abertura da inteligência artificial

    Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
    Estamos assistindo ao casamento da inteligência artificial com o open source, com grandes benefícios.

    A corrida pela IA acontece não apenas entre as big techs, que buscam estabelecer a dominância nesse mercado bilionário, mas também entre profissionais e empresas que querem construir uma vantagem sobre seus concorrentes, pelo uso dessa tecnologia. Agora o open source, modelo de produção e distribuição em que qualquer um pode propor melhorias em softwares, chega com ideias que podem tornar a IA mais segura, fácil e profissional.

    Desde que o ChatGPT a apresentou às massas há 18 meses, seu avanço acontece a passos largos. Mas apesar de algumas aplicações disponíveis parecerem mágicas em seus resultados, a IA ainda está engatinhando. Muitos dos usos que vêm sendo feitos dela são poucos profissionais e podem até expor dados sigilosos.

    Em grande parte, isso acontece porque as pessoas usam ferramentas genéricas, construídas para respostas sobre qualquer assunto, como o próprio ChatGPT. O amadurecimento desse mercado passa, portanto, pela oferta de plataformas que permitam que as empresas criem e ajustem seus próprios modelos, adequados a necessidades específicas e com suas informações usadas de maneira segura.

    Durante o Red Hat Summit, maior evento de open source do mundo, que aconteceu em Denver (EUA) na semana passada e do qual participei, a Red Hat, líder global de soluções nesse formato, apresentou o InstructLab, plataforma que propõe solucionar esses problemas. Ela permite que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento técnico, contribua com o desenvolvimento de modelos de IA para seus negócios.

    Mas como isso funciona e quais as vantagens afinal? É sobre isso que falo nesse episódio.

    E você, se sente pronto para criar o próprio modelo de inteligência artificial para o seu negócio?

    • 8 min
    A sociedade é hipócrita com a IA?

    A sociedade é hipócrita com a IA?

    Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
    Será que estamos pedindo demais da inteligência artificial?

    Muito além do aquecido debate sobre legislações que organizem o uso da IA, começa a se formar um consenso sobre alguns valores em torno dessa tecnologia, como uso e desenvolvimento responsáveis, decisões rastreáveis e dois conceitos que se confundem e são pouco conhecidos: transparência e explicabilidade. Todos são essenciais para que os impactos da IA sejam positivos. Mas a sociedade está exigindo algo dessas plataformas que ela mesmo não pratica.

    Se fizermos uma autoanálise, perceberemos que conscientemente não somos transparentes em muitas coisas de nosso cotidiano, assim como tampouco são empresas e instituições. Como exemplo, uma das maiores falhas das redes sociais, que levou à insana polarização da sociedade e a problemas de saúde mental de seus usuários, é a completa falta de transparência das decisões de seus algoritmos.

    Diante disso, alguns especialistas afirmam que exigir esse nível de responsabilidade e transparência das plataformas de IA é um exagero e até, de certa forma, hipocrisia.

    Talvez... Mas o fato de cultivarmos esses maus hábitos não pode ser usado para desestimular a busca desses objetivos nessa tecnologia com potencial de ofuscar a transformação que as redes sociais fizeram, que, por sua vez, deixou pequena as mudanças promovidas pela mídia tradicional anteriormente.

    Se não tomarmos as devidas precauções, a inteligência artificial pode causar graves consequências para a humanidade pelas ações de grupos que buscam o poder de forma inconsequente. Por isso, ela precisa ser organizada para florescer como uma tecnologia que ampliará nossas capacidades criativas e de produção.

    Sem esses pilares éticos, sequer confiaremos no que a IA nos disser, e então tudo irá por água abaixo.

    Mas afinal, por que rastreabilidade, transparência e explicabilidade são tão importantes para a inteligência artificial? E o que elas significam? É sobre isso que falo nesse episódio.

    • 8 min
    ChatGPT invade a educação

    ChatGPT invade a educação

    Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
    A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo confirmou que pretende usar o ChatGPT para “melhorar” as aulas que distribui para os professores das escolas estaduais paulistas.

    Apesar de garantir que todo o conteúdo gerado pela máquina será revisado por sua equipe de professores curriculistas, esse uso da inteligência artificial abriu uma grande discussão sobre uma possível redução no papel do professor e nos riscos vindos de uma tecnologia reconhecidamente ainda falha.

    Segundo a Secretaria, a IA fará suas propostas a partir do material já existente, criado pelos curriculistas para alunos do Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano) e do Ensino Médio. O ChatGPT deve propor ampliações no conteúdo e criação de exercícios.

    Professores criticam o material do governo, que consideram limitante. Também possui erros gramaticais, de formatação e conceituais. Como exemplo, uma aula afirmava que a Lei Áurea teria sido assinada em 1888 por D. Pedro II (foi pela sua filha, a princesa Isabel), enquanto outra dizia que a cidade de São Paulo possuía praias.

    O temor é que o ChatGPT agrave o problema. Assim como outras plataformas de IA generativa, ele é programado para sempre dizer algo, mesmo que não saiba o quê. Nesse caso, pode responder verdadeiras barbaridades, mas, como faz isso com grande “convicção”, muita gente acredita nas suas informações erradas. São as chamadas “alucinações”.

    Caberá aos professores curriculistas não apenas ajustar pedagogicamente a produção do ChatGPT, como também verificar se o que ele diz está correto e se não fere direitos autorais. Fica a pergunta se eles terão recursos e disposição para fazer isso. Caso contrário, a inteligência artificial poderá deseducar, ao invés de melhorar aulas.

    Esse é o mais recente episódio da digitalização das escolas, bandeira de Feder. Apesar de achar que a IA pode ajudar muito os professores, uma implantação afobada pode ter efeitos nefastos na educação;

    É sobre isso que falo nesse episódio. E você, acha que a IA deve preparar aulas?

    • 9 min
    IA pode deixar o mundo mais seguro e perigoso

    IA pode deixar o mundo mais seguro e perigoso

    Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
    Como de qualquer ferramenta, os resultados da inteligência artificial dependem das ações de quem a utiliza. Quem faz usos positivos dela produz bons frutos. Já os de má índole podem causar danos profundos.

    Com seu poder disruptivo, essas consequências podem ser críticas! Esse foi o tema de um dos principais painéis do Web Summit Rio, um dos mais importantes eventos globais de tecnologia, mídia e inovação, que aconteceu no Rio de Janeiro, de terça a quinta da semana passada.

    Um dos problemas deriva de a IA oferecer mecanismos para se alterar a realidade ou criar mentiras convincentes. Isso abre muitas possibilidade de golpes, ameaçando indivíduos, empresas e sociedades inteiras, como no caso de eleições. “Se a confiança for perdida, ficará muito difícil continuar inovando em coisas boas na IA”, disse no painel o estoniano Kaarel Kotkas, CEO da empresa de segurança Veriff.

    Felizmente a mesma IA oferece recursos para combater essas ameaças. “A gente precisa pensar que seremos cada vez mais uma sociedade baseada em tecnologia”, me disse no evento Cesar Gon, CEO da empresa de tecnologia CI&T. “É importante acompanhar para onde a tecnologia vai e criar limites, mas garantindo que a ciência e a tecnologia continuem evoluindo para resolver os problemas humanos”, explicou, ressaltando que a IA deve sempre estar alinhada com os interesses da sociedade.

    Diante de tanto poder computacional, chega a ser irônico que a maioria dos golpes não envolva invasão de sistemas. O elo mais frágil na segurança continua sendo o ser humano, enganado para que repasse informações pessoais (como senhas) ou realize ações prejudiciais. O que muda nessa engenharia social com a IA é que os procedimentos para confundir as pessoas se tornam mais convincentes, difíceis de se identificar, e agora atingem muita gente, para aumentar a chance de fazerem suas vítimas.

    Como podemos nos proteger disso tudo? É sobre isso que falo nesse episódio.

    E você, como usa a IA com segurança e produtividade?

    • 9 min
    IA pode atrapalhar seu sonho profissional

    IA pode atrapalhar seu sonho profissional

    Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
    Você já pensou que, mais que aumento do desemprego, a inteligência artificial pode levar a uma crise de identidade?

    Não é catastrofismo!

    A enorme visibilidade em torno da IA desde que o ChatGPT foi lançado reacendeu o velho temor de que, em algum momento, perderemos os nossos empregos para as máquinas. Mas para o futurista em IA Zack Kass, a tecnologia pode provocar outras mudanças no mundo do trabalho, que podem levar a essas crises de identidade.

    Kass, um dos primeiros profissionais da OpenAI (criadora do ChatGPT), onde atuou por 14 anos, acredita que as pessoas continuarão trabalhando. Mas em muitos casos, elas não poderão fazer o que gostam ou no que foram formadas, porque a função será realizada por um robô. E aí nasce o problema!

    “Nós conectamos intrinsicamente nossa identidade de trabalho à nossa identidade pessoal”, explica o executivo, que esteve no Brasil na semana passada para participar do VTEX Day, um dos maiores eventos de e-commerce do mundo. Segundo ele, mesmo que as necessidades das pessoas sejam atendidas, não poderem trabalhar com o que desejam pode lhes causar fortes reações. “Esse é meu maior medo”, disse.

    Se nada for feito, essa previsão sombria pode mesmo se concretizar. Diante dessa perspectiva, os profissionais experientes e os recém-formados devem fazer os movimentos certos para não ficarem desempregados ou para não serem jogados nessa crise profissional e de identidade, o que seria ainda mais grave.

    Mas quais são esses movimentos? Como podemos nos proteger? Qual o papel das empresas desenvolvedoras e até dos governos? É sobre isso que falo nesse episódio.

    • 8 min

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