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Um podcast que pretende ser um lugar de diálogo sobre a vida e sobre a morte e as relações que criamos no intervalo. Falaremos sobre o luto, as perdas, a doença, a morte nas diferentes perspectivas éticas, estética, clínica, cultural, filosófica, artística e as demais que a vida contém.

PORQUE PRECISAMOS DOS OUTROS PARA SERMOS NÓS‪.‬ Irmãs Hospitaleiras Idanha | Sintra

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Um podcast que pretende ser um lugar de diálogo sobre a vida e sobre a morte e as relações que criamos no intervalo. Falaremos sobre o luto, as perdas, a doença, a morte nas diferentes perspectivas éticas, estética, clínica, cultural, filosófica, artística e as demais que a vida contém.

    EPISÓDIO #11 - Daniel Blaufuks

    EPISÓDIO #11 - Daniel Blaufuks

    Na última página do livro Não Pai de Daniel Blaufuks, está escrito: no way to say goodbye, fazendo referência à morte de Leonard Cohen. Haverá forma de dizer adeus quando ficou por dizer tudo o resto? Daniel Blaufuks, nascido em Lisboa, conta com um portfólio artístico documentado em fotografia, filme e livro. Interessa-se pela relação entre o tempo e o espaço e, também, pela documentação da memória pública e memória privada. Não pai, editado em novembro em 2019, é um livro escrito após a morte do pai do autor, e é um trabalho sobre o abandono, sobre o exílio, sobre a perda e sobre a contínua procura de uma fotografia que não existe: a do seu pai a seu lado. No último parágrafo do livro, Daniel pergunta: será que tudo passa menos o passado? Pode uma ausência ser mais presente do que uma presença? Neste episódio, Ricardo Fernandes conversa com o autor sobre este livro, explorando temas sobre o luto pelo abandono e a importância da memória e da fotografia para integrar as perdas que vivemos ao longo da vida.

    • 34 min
    EPISÓDIO #10 - Alexandra Coelho

    EPISÓDIO #10 - Alexandra Coelho

    “Susan Sontag uma vez escreveu: o tempo existe para que não te aconteça tudo de uma só vez e o espaço existe para que não aconteça tudo somente a ti. Talvez uma metáfora para dizer que há dores que são grandes demais para nos chegarem inteiras. E no dor de um luto? Quanto tempo é tempo suficiente e como fica o espaço - dentro e fora de nós - quando perdemos alguém que amamos?
    A clínica do luto tem-se revelado importante para a facilitação da adaptação à perda. No episódio de hoje, Ricardo Fernandes conversa com a Dr.ª Alexandra Coelho sobre o luto enquanto eventual problema de saúde mental, abordando fatores de risco, manifestações de luto e de que forma o processo de luto é tão único quanto a pessoa que o vive.”

    • 41 min
    EPISÓDIO #9 - Miguel Aguiar

    EPISÓDIO #9 - Miguel Aguiar

    Mais do que aquilo que está à nossa frente, o futuro é sempre aquilo que esteve atrás de nós. A humanidade é a continuidade do seu passado.
    A história enquanto disciplina académica, ajuda-nos na compreensão do quão dependente estamos dos outros e da forma como viveram antes de nós. As heranças, deixadas em testamento, são um exemplo claro disto mesmo: o futuro é um sintoma do passado. O legado que deixamos após a nossa morte foi o ponto de partida para pensar o episódio de hoje.
    Neste episódio, Ricardo Fernandes conversa com Miguel Aguiar, para nos ajudar a pensar e a descobrir alguns detalhes e curiosidades sobre os testamentos em Portugal ao longo da Idade Média.
     
    Miguel Aguiar é doutorado em História pela Universidade do Porto e pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne e especialista em História Medieval. É, desde 2021, membro do Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É investigador contratado no projeto Vincullum – Entailing Perpetuity: Familiy, Power, Identity. The Social Agency of a Corporate Body, liderado por Maria de Lurdes Rosa e financiado pelo European Reasearch Council. 

    • 45 min
    EPÍLOGO.

    EPÍLOGO.

    Findada a primeira temporada de episódios apoiada pela fundação La Caixa, a Casa de Saúde da Idanha prossegue com este lugar de fala para nos respondermos – e também para nos perguntarmos – porque precisamos dos outros para sermos nós.
     
    Ricardo Fernandes continuará à conversa com convidados onde a morte, a perda, o luto, os cuidados paliativos e, sobretudo, a vida são o tema central de cada episódio.

    • 3 min
    EPISÓDIO #8 - Inês Meneses

    EPISÓDIO #8 - Inês Meneses

    “A minha mãe foi o meu primeiro país. O primeiro lugar em que vivi. Nayyairah Waheed escreveu este verso onde cabe uma das maiores dores de todas.
    A findar a primeira temporada deste podcast, Inês Meneses retorna ao lugar onde esteve no primeiro episódio. Desta vez, para falar na primeira pessoa sobre o seu processo de luto pela perda da sua mãe. Autora do livro de crónicas “O Coração Ainda Bate”, Inês confessa de forma intimista episódios de uma viagem de regresso a seu país, e à sua geografia que só ela conhece: a sua mãe. Embora não soubesse, algumas destas crónicas foram um caminho que fez para o seu luto. “As mães deviam viver para sempre!”, escreveu numa das suas partilhas no instagram, após a morte da sua. Talvez por isso, diga que “o coração da sua mãe bata agora dentro do seu.” Não é uma metáfora, é o pragmatismo maior da vida: quando se silencia um coração, resta o nosso a bater por ele.
    Inês Meneses é radialista, escritora e há 15 anos que assina a coautoria do projeto “O Amor é” com o psiquiatra Júlio Machado Vaz. Conduz entrevistas no programa “Fala com Ela”, da Antena1. Neste episódio, Ricardo Fernandes fala com ela sobre a vida e a morte, e o amor que pode acontecer nesse intervalo. O amor, esse substantivo que se pressente nas suas publicações e que está sempre lá quando a espaços fala da perda e do seu luto. Afinal de contas, o amor e a dor da perda, são duas faces da mesma moeda, são duas leituras do mesmo parágrafo. 

    • 42 min
    EPISÓDIO #7 - Sofia Figueiredo

    EPISÓDIO #7 - Sofia Figueiredo

    As crianças, que têm todas as perguntas do mundo, lembram-nos que há respostas a menos para explicar o que muitas vezes os adultos não conseguem descrever. No entanto, para onde vão as coisas que perdemos?
    Os adultos tendem a proteger as crianças do impacto da perda de alguém significativo:  adia-se a transmissão da má notícia, distorce-se a verdade, veda-se o acesso da criança ao velório ou ao funeral, evita-se chorar perto da criança. Enfim, tenta-se minorar o impacto da circunstância, partindo-se da crença errada de que as crianças não têm capacidade para entender a morte e o morrer, correndo-se o risco de as deixar sozinhas a viver sentimentos e pensamentos muito confusos.
    Para nos ajudar a entender um pouco melhor sobre o luto nas crianças, Sofia Figueiredo conversa com Ricardo Fernandes. É psicóloga clínica e da saúde, especialista em psicoterapia. É psicanalista de adulto e Psicanalista candidata de crianças e adolescentes da Sociedade Portuguesa de Psicanálise.
     

    • 28 min

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