Clube da Terapia Expressiva Isabel Viana

Recebi Adriana Bezerra, psicóloga e fundadora da Flow Desenvolvimento Integral para um bara um bate papo sobre a Comunicação Não Violenta, sua importância em ambientes de trabalho e na vida pessoal. Live gravada durante a Semana Mulheres Infinitas, realizada pelo Clube da Terapia expressiva

Esse episódio é fruto do SEMINÁRIO ONLINE TODA ARTE É ANTIMANICOMIAL. A convidada é a  psicóloga Emanuella Cajado, doutoranda em Psicologia pela UFRN, com pesquisa sobre A Estética do Oprimido como estratégia de Saúde Mental. Aqui ela comenta e explica  dados históricos e sociais a respeito da Reforma Psiquiátrica no Brasil, a Luta Antimanicomial e estratégias de cuidado.

Hoje vamos conversar um pouco sobre a prática teatro no universo terapêutico. Aqui comento um pouco sobre 3 metodologias: Psicodrama, Arco íris do Desejo e o Rasabox. 

Nesse episódio  vamos dialogar um pouco sobre o lugar da Arte, frequentemente subestimado ou compreendido apenas como ferramenta ou recurso nas terapêuticas expressivas, reduzindo todo um campo de saber ao uso de técnicas que promovem bem estar e outros aspectos ou estados de ânimo. É importante revisitar o lugar da Arte como campo de conhecimento, teoria e experiência que ao longo dos anos foi destituindo o "objeto arte", os modos de produção que priorizavam técnicas e foi  explorando, fortalecendo e promovendo  a prática relacional, autobiográfica e vivencial como um paradigma na História da Arte.

Elaborei essa atividade em 2016, quando desenvolvia um trabalho poético-terapêutico com um grupo de mulheres em La Matanza-Buenos Aires. Em seguida apliquei em muitos círculo de mulheres, que se encontravam  em situação de violência. A proposta sempre teve  resposta muito positiva em relação ao acompanhamento terapêutico multidisciplinar.

O Fluxus foi um movimento artístico, intercontinental, iniciado nos EUA e que encorajou a expressiva participação do público e sua relação com a obra, ensinando que a criação é acessível a todos. Da mesma forma que todos podem ser artistas, tudo pode tornar-se arte, mesmo aquilo que não tem valor comercial: uma frase, um jogo de palavras, um pedaço de papelão, tornando-se potencialmente possibilidades artísticas. Do ponto de vista arteterapêutico esse Movimento é rico porque nos alerta para o uso de materiais simples, cotidianos e também para a percepção e experiência poética do cotidiano.