23 episodes

Um espaço onde cabem todas as vidas, emocionalmente ligadas por experiências de provação e histórias de humanização. Para percorrer sem guião, com uma pessoa convidada a cada semana, sob condução de Georgina Angélica e Paula Cardoso.

O Tal Podcast Big Lisbon

    • Society & Culture

Um espaço onde cabem todas as vidas, emocionalmente ligadas por experiências de provação e histórias de humanização. Para percorrer sem guião, com uma pessoa convidada a cada semana, sob condução de Georgina Angélica e Paula Cardoso.

    Bárbara Wahnon

    Bárbara Wahnon

    Suportar piadas racistas no círculo de proximidade. Enfrentar mãos invasoras a avançar sobre o afro. Lidar com a falta de respostas ao envio de currículos e, a cada experiência, sentir um cúmulo de estranheza, incómodo e revolta. Tudo isso faz parte da história de Bárbara Wahnon, que, nesta conversa, reflete sobre o peso dessas e outras marcas na construção da sua identidade. Filha de mãe guineense, e pai cabo-verdiano, Bárbara conta que foi criada pela avó paterna, depois de, ainda na infância, ter perdido a progenitora. Com a morte da avó, a vontade de conhecer Cabo Verde intensificou-se e, a partir dessa viagem, a força do legado ancestral trouxe lugares de pertença até aí desconhecidos. Incluindo na morna, género musical do qual a sua bisavó Nha Maria Barba, foi a primeira embaixadora.

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    Aos 12 anos participou no concurso musical televisivo “Os Principais”, para descoberta de novos talentos. Mas seguir uma carreira artística estava longe de ser uma possibilidade. Por isso, na altura de escolher um curso superior, Bárbara Wahnon optou por Relações Internacionais. Foi, contudo, no Marketing que, nos últimos anos, acumulou experiência profissional, embora sem abdicar dos palcos, onde se manteve com os Gospel Collective.

    Mais recentemente, lançou o seu primeiro single, intitulado “O Pássaro (da asa cortada)”, tema que compôs para uma peça de teatro, em que se aborda a violência da mutilação genital feminina. Também participou numa homenagem a Sara Tavares, no Festival da Canção, e faz parte do elenco que tem apresentado, em vários países, a performance-instalação “O Barco”, de Grada Kilomba, que presta tributo às vidas negras apagadas pela expansão portuguesa.






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    • 1 hr 19 min
    Abdel Camará e Lúcia Correia

    Abdel Camará e Lúcia Correia

    Juntos há 11 anos, Abdel Camará e Lúcia Correia vivem uma história de amor ainda tida como excecional entre pessoas negras: trocam palavras e gestos românticos, expressam admiração e respeito, demonstram compromisso, e não se inibem de demonstrar a afetuosidade com que educam as três filhas. Neste episódio, abrimos o seu álbum de família, construído a partir da consciência de que o amor afrocentrado concretiza potencialidades. Não apenas individuais, mas também coletivas, tendo em conta que funciona como um antídoto para a nossa sobre-exposição a conteúdos que retratam as comunidades negras como “naturalmente” violentas, e as suas relações como “invariavelmente disfuncionais”. Contra essa “norma” de impossibilidades, Abdel e Lúcia escolhem amar e amar-se.

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    Ela formou-se em Comunicação Social, ele em Engenharia Mecânica. Ela tem raízes em Cabo Verde, ele nasceu na Guiné-Bissau. Hoje partilham vida no Reino Unido, mas foi em Portugal, e ao ritmo de música africana, que os seus caminhos se cruzaram.

    Falamos de Abdel Camará e Lúcia Correia, casal que se dá a conhecer nas redes sociais, em família, e profissionalmente. Ele como empreendedor, especialista em coaching de alta performance, e um apaixonado pelo marketing e comportamento humano; e ela enquanto criadora do projeto “Vamos Ler”, que, através dos livros, se propõe “fortalecer a confiança das crianças, melhorar a autoestima e, consequentemente, a comunicação e rotina familiar”. Abrimos a terceira temporada d’ “O Tal Podcast” com ambos.








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    • 1 hr 52 min
    Como se faz um podcast?

    Como se faz um podcast?

    Porquê que se ouvem podcasts? Como é que se ouvem, estas conversas agora tão abundantes, e onde? E a rádio, é a mesma coisa? Podemos aprender formatos e caminhos desse hábito antigo de escuta quotidiana e de atenção periférica?

    Neste episódio falamos também de números, daqui e do mundo, desta indústria em expansão que conta milhões de episódios em múltiplas plataformas e redes. Quem está do outro lado?

    Partilhar o que sabemos da nossa audiência, de forma transparente, é pensar alto e interrogar modelos de sustentabilidade e de negócio: publicidade, subscrições, patrocínios?

    Falamos da ideia dos encontros presenciais, quem sabe em directo, e de como é a partir desses momentos fortuitos e inesperados que se podem fazer nossas a inspiração, a coragem, a conversa.



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    O Tal Podcast é um espaço onde cabem todas as vidas, emocionalmente ligadas por experiências de provação e histórias de humanização.

    Para percorrer sem guião, com uma pessoa convidada a cada semana, sob condução de Georgina Angélica e Paula Cardoso.










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    • 31 min
    A segunda temporada

    A segunda temporada

    O regresso ao lugar das conversas, a disponibilidade de quem chega, os sorrisos e as surpresas, a abertura, a profundidade, o luto, a coragem e o amor: a nossa segunda temporada conclui com uma reflexão directa sobre o que ouvimos e o muito que sentimos.


    Abrimos espaço para partilhas que mergulham em profundezas inexploradas, abraçando as dores com a mesma força com que celebramos a esperança e o amor incondicional. Este ciclo que agora se fecha tornou-se um espelho das experiências vividas e das tantas emoções que ganham voz, um testemunho do crescimento colectivo e da solidariedade humana que nos une.





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    O Tal Podcast é um espaço onde cabem todas as vidas, emocionalmente ligadas por experiências de provação e histórias de humanização.Para percorrer sem guião, com uma pessoa convidada a cada semana.

    Sob condução de Georgina Angélica e Paula Cardoso.




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    • 15 min
    Carlos Pereira

    Carlos Pereira

    Que existência humana é possível quando se nasce sem esperança de vida? A história de Carlos Pereira escreve-se entre essa e outras interrogações. Criado pela avó até aos 15 anos, por causa de uma situação de saúde com prognóstico reservado, o humorista conta-nos, neste episódio, como tem conseguido curar as dores da infância, e a perda, na adolescência, daquela que foi a sua referência materna. O riso terá sido o melhor remédio que encontrou? As respostas surpreendem-nos numa emocionante e divertida viagem pelas memórias, onde Carlos nos conduz a uma nova reflexão: “Porque é que não se fala mais de Amor?”

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    Apresenta-se como um “estafeta do humor”, que “entrega piadas em forma de texto, vídeo e áudio”. Natural de São Tomé e Príncipe, Carlos Pereira vive desde os 15 anos em Portugal, onde, numa noite de microfone aberto, se aventurou no stand-up comedy. A estreia, há mais de uma década, trouxe-lhe convites para outros palcos, nomeadamente para a rádio e para a televisão, meios de afirmação e consolidação da sua assinatura criativa. Encontramo-la, por exemplo, no programa “Na Corda Bamba”, que conduziu na RDP África, antes de passar para o pequeno ecrã, onde apresentou o “Bem-Vindos”, formato exibido na RTP África. Sempre com o humor como fio condutor, Carlos foi o autor da rubrica “Prós e Contras dos Pobres”, integrada no talk-show “5 Para a Meia Noite”, da RTP, canal para o qual escreveu e produziu a série “Barman”. Mais recentemente, criou e apresentou o televisivo “Juro que aconteceu”, e foi selecionado para o Programa de Desenvolvimento de Escrita para Cinema e Audiovisual da Academia Portuguesa de Cinema, com o projeto “Tudo Nosso”.








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    • 1 hr 4 min
    Isabél Zuaa

    Isabél Zuaa

    No passado, as mulheres negras tiveram de pegar em armas para defender os territórios e corpos das invasões coloniais. No presente, um dos maiores combates que travam é no campo afetivo, procurando viver para além da condição de guerreiras. A multifacetada artista Isabél Zuaa partilha como tem feito esse caminho de emancipação emocional, a partir de um lugar de amor-próprio e de autocuidado. Lembrando que uma mulher negra feliz é um ato revolucionário, Isabel também reflete connosco sobre a potência política do amor vivido entre pessoas negras.
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    Nascida em Lisboa, com origens na Guiné-Bissau e em Angola, Isabél Zuaa expressa a sua veia artística através da Dança, do Cinema e do Teatro, num movimento criativo além-fronteiras, onde se destacam passagens pelo Brasil e por Itália. Em Portugal, é cocriadora do projeto “Aurora Negra”, desenvolvido no âmbito do seu trabalho de pesquisa de dramaturgias que colocam o corpo negro no lugar de protagonista e anfitrião das próprias histórias, desmistificando estereótipos e preconceitos.

    Com formação na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, é detentora de vários prémios internacionais, incluindo o de melhor atriz no conceituado Festival de Cinema de Gramado, distinção obtida em 2020. A par da interpretação, a escrita ganha espaço no seu currículo, a que se juntou, no final de 2023, a entrada para o Programa de Desenvolvimento de Escrita para Cinema e Audiovisual da Academia Portuguesa de Cinema, com o projeto “Chica Té”.







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    • 1 hr 8 min

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