O espetrómetro de desvio constante do Técnico é datado de 1919 e teve como principal a análise química de elementos. Com recurso a este instrumento é possível identificar o tipo de luz emitida e os compostos que estão a gerar essa a luz. Ao detetar o espetro, é como se estivéssemos a ler o código de barras do próprio elemento. Ouro, prata, oxigénio, carbono…Através do espetrómetro ótico, é possível decompor a luz nas suas componentes individuais, com cores que correspondem a diferentes frequências ou comprimentos de onda, do vermelho ao azul. Estes fundamentos foram cruciais, por exemplo, para a investigação na área da astronomia: ajudou a verificar-se que quanto mais distante estava a galáxia, ou a estrela, mais o desvio era para o vermelho, o que significava que ela estava a movimentar-se com uma velocidade maior. Se todos os objetos que nós vemos estão a afastar-se uns dos outros, isto quer dizer que o Universo está em expansão, como se fosse uma explosão. Diferente dos que permitiram chegar a tais conclusões mas semelhante nos fundamentos é o espetómetro que pode ser visto (a funcionar) no Museu Faraday.
A história do espetrómetro de desvio constante no 108.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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110 Histórias | 110 Objetos é um programa do Instituto Superior Técnico, com produção 366 Ideias
É feito por Joana Lobo Antunes, Sílvio Mendes e Filipa Soares da Área de Comunicação Imagem e Marketing do Técnico. A realização é de Marco António, da 366 Ideias.
Information
- Show
- FrequencyUpdated Weekly
- PublishedAugust 25, 2023 at 3:00 AM UTC
- Length20 min
- Episode108
- RatingClean