25 de Abril – Um Olhar de Oliveira do Bairro Jornal da Bairrada
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No âmbito das Comemorações do 50.º Aniversário do 25 de Abril, o Jornal da Bairrada quer guardar e difundir testemunhos vivos para memória futura, de quem viveu o 25 de Abril de 1974 (período anterior e anos seguintes).
Cinquenta anos depois, registamos a voz de seis oliveirenses (cada um representando uma vila e a própria cidade de Oliveira do Bairro) que viveram este momento histórico. Um programa conduzido pelo jornalista João Paulo Teles e que resgata memórias sobre este momento chave para a democracia em Portugal.
(Programas gravados em 2024)
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6 - Carlos Braga: “Quem fala do regresso de Salazar, não sabe o que está a dizer ou não viveu esses tempos”
Carlos Manuel Braga da Costa tem 71 anos, é da Palhaça. Licenciado em História, Mestre em Ciências Sociais, natural da República do Congo, homem das escritas e das leituras, atento ao mundo das letras. Letras que transforma em palavras, neste falar de Abril.
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5 - Adélio Costa, o homem que foi “um senhor” no negócio dos sapatos
Adélio Simões da Costa tem 87 anos e é natural de Bustos. Herdou do sogro o comércio de sapatos e ajuda-nos a dar corda aos sapatos, neste livro de memórias de Abril.
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4 - Idália Sá-Chaves: “As minhas joias, eu uso-as na boca e são palavras”
Idália Sá-Chaves, 84 anos, natural do Troviscal, foi das primeiras pessoas do país com licenciatura em Educação Física. Esteve no impulso da criação da Universidade de Aveiro e a ela esteve ligada 36 anos.
Nesta entrevista, conta como o marido integrou, involuntariamente, no dia 25 de Abril, a coluna militar de Vila Franca de Xira até Lisboa; ou como os cartazes do Norton de Matos, que andou a colar com os pais, lhe provocaram uma fobia que só há pouco tempo começou a controlar.
Uma conversa com curiosas histórias e episódios e que começa com o poema da própria Idália Sá-Chaves, “O Abel regedor”. -
3 - Arsélio Pato de Carvalho, o “americano” que fez a sua própria revolução na Universidade de Coimbra
Arsélio Pato de Carvalho tem 89 anos. Viveu entre a Mamarrosa e Coimbra depois da formação nos EUA, com a licenciatura em Bioquímica e doutoramento em Fisiologia Celular.
Esteve nos EUA até 1970, altura em que regressou a Portugal. Viveu o 25 de Abril na Universidade de Coimbra, onde viria a fazer a sua própria revolução. -
2 - Cesário Amaral, o homem que fez da máquina de escrever a sua fiel companheira
Cesário de Jesus Amaral tem 82 anos e é de Oliveira do Bairro.
Começou a trabalhar a 17 de novembro de 1953, como praticante e moço de recados no Cartório Notarial de Oliveira do Bairro. Cumpriu serviço militar entre 1963 e 1966, em Moçambique. Esteve na administração do Jornal da Bairrada, sendo o “fiel depositário” das moradas dos assinantes. -
1 - Antero Moreira, o inconformado mas discreto professor primário
Antero Moreira, 80 anos, professor do ensino primário. É de Oiã. Estava em Recardães em Abril de 74. Viu a Revolução através da vidraça de uma escola primária.