Binaural Radio Rural: A podcast around rural sounds and archives

Binaural Nodar
Binaural Radio Rural: A podcast around rural sounds and archives

Binaural Nodar is a rural based sound and media arts organization located in the rural Viseu Dão Lafões region (Portugal), where since 2006 have been hosted over 180 sound and media arts projects developed in close connection with the local geographical and social contexts. Binaural Nodar is also a sound art collective that produces its own pieces, particularly those created by Luís Costa, Maile Colbert, Rui Costa, Ana Rodríguez and Manuela Barile.

  1. Binaural Radio Rural #26 - Tramontana Series: Water and Death

    MAR 5

    Binaural Radio Rural #26 - Tramontana Series: Water and Death

    Episode nº 26 - Water and Death We present a new & long series of our podcast that is part of a Creative Europe funded project, Tramontana Network, a cooperation between 11 mountain-based cultural organizations from Portugal, Spain, France, Italy, Romania, Poland and Albania that work in the intersection of ethnographic research and contemporary artistic practices. Throughout dozens of episodes of this series we will creatively address subjects like agropastoralism, transhumance, water management and infrastructures in rural areas, social change and its impact on landscape and food, the Ukrainian migration to rural areas in Europe and many more. Water, often celebrated as a source of life, holds a duality that connects it intimately to themes of death. Across cultures and religions, water symbolizes the cyclical nature of existence, emphasizing both creation and destruction. The very essence of water embodies purity and renewal, yet its capacity to drown and destroy reminds us of its darker side. This duality raises profound questions about our relationship with water, reflecting our fears, beliefs, and understanding of mortality. In various religious contexts, water signifies profound spiritual beliefs regarding death and rebirth. In Christianity, baptism is a rite of initiation involving water, symbolizing the death of the old self and the emergence of new life in Christ. Conversely, in many Indigenous cultures, water is viewed as a sacred entity, a life force that must be respected. The symbolic understanding of water establishes a sacred link between the living and the afterlife, where water can also act as a conduit to ancestral spirits or to a realm beyond life. In literature and art, water often represents the thin veil between life and death. Poets and playwrights depict rivers as symbols of passage, where characters must confront their mortality. Imagery associated with water—storms, floods, or serene lakes—mirrors human emotions, conveying themes of despair, hope, and transcendence. This archetypal representation of water reflects our innermost fears about the end of life and our desire for redemption or revival. Ultimately, the connections between water and death underscore a richer, more complex relationship. Water’s inherent duality serves as a constant reminder of the fragile balance between life and death, urging us to contemplate our mortality. This relationship invites us to address not only the life-giving properties of water but also its potential for destruction, ultimately leading us to a deeper understanding of existence. In this podcast episode we blend together three recounts of the dark side of water. In the first, Francesca Migliorin recalls that in her town of Biella in Piedmont youths commit suicide usually by throwing themselves off a bridge, having that specific geographical area one of the highest suicide rates in Italy. In the second, mr. Adelino Serrano from Vouzela, a mountain area in Portugal, mentions how local villagers avoid drinking our using water in certain areas were copper and tungsten mining activities were developed in the past, something that is ignored by public authorities. Also, two ladies refer that artisanal irrigation channels in the same area of Vouzela, would have to be cleaned because of mice and moles that could carry diseases if being in contact will irrigation water. Special thanks to Studio Florìda in Genoa and to the third age university of Vouzela, a project by the municipality of Vouzela.

    13 min
  2. Binaural Radio Rural #25 - As gravações não têm culpa: O fio

    09/15/2024

    Binaural Radio Rural #25 - As gravações não têm culpa: O fio

    Episódio nº 25: As gravações não têm culpa: O fio De Ana Rodríguez. O podcast Binaural Radio Rural comissionou uma série de três episódios à antropóloga e artista sonora uruguaia Ana Rodríguez, sugerindo um repto simples: o de usar gravações sonoras de arquivo, especialmente aquelas que nunca foram incluídas anteriormente em processos de criação e de devolução. Esta série de episódios intitulada “As gravações não têm culpa” é, pois, uma tentativa de fazer justiça através da criação com gravações de campo realizadas em Portugal, Uruguai, Brasil e Espanha, as quais ficaram inéditas por problemas de comunicação, de mal-entendidos ou de falta de tempo, espaço ou escuta. Cada capítulo desta série revive esses registos que mereciam não ficar esquecidos, os quais foram carinhosamente embrulhados em gravações de arquivo, processos de introspecção e narrativas sonoras. Para o terceiro e último episódio da série “As gravações não Têm culpa”, Ana Rodríguez escreve: "Aprender a processar é como encontrar uma pérola. No oceano de osso, uma pessoa não se sabe bem como mover-se. Esta história avançou por ressonância. Salva pela música e pelas pessoas, entendi que a melodia toca as feridas e, por isso as revela. A música é como uma peneira, uma rede que prende os sentimentos que rejeitamos e que os devolve com carinho para nós. Talvez se eu disser “morreu uma gata”, qualquer pessoa possa entender. Mas não. Não sei o que dói, embora agora saiba onde dói. Talvez a humidade traga a resposta. Ou a inclinação para ouvir. Por que gravamos? Por que as pessoas confiam em nós? Estamos gratos às comunidades que nos apoiam de diversas maneiras. Aos nossos terapeutas, vizinhos, professores, amigos, ouvintes. Aos que nos contaram as primeiras histórias e aos que constróem as histórias atuais. E ao tempo, o nosso criador." Neste episódio incluem-se gravações de campo incluídas no Arquivo Digital Binaural Nodar. uma improvisação na ponte de Cabaços em Castro Daire, uma ponte de madeira sobre rio Castelo em Nelas, um leilão e uma procissão em Parada de Ester e música numa festa popular em Nodar interpretada pela Orquestra Sons da Beira Alta. Incluem-se ainda paisagens sonoras gravadas na comunidade rural de Valle Edén, Uruguai, gravados com microfones de contacto e microfones binaurais. Peça sonora da introdução: Sons do Vale Senales, composição coletiva realizada no Alto Adige, Itália, no contexto de uma masterclass de paisagens sonoras, dirigida por Luís Costa.

    23 min
  3. Binaural Radio Rural #24 - As gravações não têm culpa: Pulso ancestral

    07/13/2024

    Binaural Radio Rural #24 - As gravações não têm culpa: Pulso ancestral

    Binaural Radio Rural Um podcast dedicado a lugares, memórias, sons e arquivos Episódio nº 24: As gravações não têm culpa: Pulso ancestral O podcast Binaural Radio Rural comissionou uma série de três episódios à antropóloga e artista sonora uruguaia Ana Rodríguez, sugerindo um repto simples: o de usar gravações sonoras de arquivo, especialmente aquelas que nunca foram incluídas anteriormente em processos de criação e de devolução. Esta série de episódios intitulada “As gravações não têm culpa” é, pois. uma tentativa de fazer justiça através da criação com gravações de campo realizadas em Portugal, Uruguai, Brasil e Espanha, as quais ficaram inéditas por problemas de comunicação, de mal-entendidos ou de falta de tempo, espaço ou escuta. Cada capítulo desta série revive esses registos que mereciam não ficar esquecidos, os quais foram carinhosamente embrulhados em gravações de arquivo, processos de introspecção e narrativas sonoras. Para o segundo episódio da série “As gravações não Têm culpa”, Ana Rodríguez escreve: “Se nunca somos o mesmo rio, como é que nos transforma tanto o voltar a ouvir o que gravámos em águas anteriores das nossas vidas? Neste capítulo trabalhámos a partir de um sonho que trouxe mensagens de integração. Integração de dados corporais, pendentes do coração, medos e culpas. O que fizemos instintivamente acaba por se tornar num remédio para digerirmos o fato de sermos portadores de antenas cósmicas. Cada pessoa deve orientar a sua para perceber as mensagens que recebe com maior claridade.” Neste episódio incluem-se gravações de campo realizadas em setembro de 2019 pela professora Cristina Gonçalves a alunos da Escola Rural João André Figueira, durante a Festa Farroupilha, no contexto do projeto “Campo Compartilhado: Transruralidade e media”, uma parceria entre o Mapa Sonoro do Uruguai e a Binaural Nodar. Incluem-se ainda gravações realizadas por Ana Rodríguez em Trinta y Três, Montevideo e Tacuarembó, no Uruguai e nas aldeias de Oliveira e de Sequeiros, em Portugal. Peça sonora da introdução: Excerto de “Imersão sonora termal”, composta por Rui Costa.

    19 min
  4. Binaural Radio Rural #23 - As gravações não têm culpa: A velha caverna

    04/21/2024

    Binaural Radio Rural #23 - As gravações não têm culpa: A velha caverna

    Binaural Radio Rural Um podcast dedicado a lugares, memórias, sons e arquivos Episódio nº 23: As gravações não têm culpa: A velha caverna O podcast Binaural Radio Rural comissionou uma série de três episódios à antropóloga e artista sonora uruguaia Ana Rodríguez, sugerindo um repto simples: o de usar gravações sonoras de arquivo, especialmente aquelas que nunca foram incluídas anteriormente em processos de criação e de devolução. Esta série de episódios intitulada “As gravações não têm culpa” é, pois, uma tentativa de fazer justiça através da criação com gravações de campo realizadas em Portugal, Uruguai e País Basco, as quais ficaram inéditas por problemas de comunicação, de mal-entendidos ou de falta de tempo, espaço ou escuta. Cada capítulo desta série revive esses registos que mereciam não ficar esquecidos, os quais foram carinhosamente embrulhados entre gravações de arquivo, processos de introspecção e narrativas sonoras. No primeiro episódio da série “As gravações não têm culpa”, um ser, recolhido no aconchego do seu lar, contacta com um vapor de memória extratemporal, revisitando alguns marcos da experiência humana, situando-a e extraindo-a de alguns contextos em que se entrelaçou com outras linhas da vida. Neste episódio, a história é contada com a ajuda de gravações de campo realizadas por Ana Rodríguez no Uruguai (Movimento de gado em Laureles, Cavas rochosas nas montanhas do Valle Edén, Tacuarembó; em Portugal (Milheirada em Covas do Monte, 2013; Batida do coração em Várzea de Calde, 2022; Coruja em Gafanhão, 2020) e em Espanha (Exercícios para osteoartrose de um antigo pastor do Vale de Carranza, Bizkaia, 2012). Incluem-se também alguns registos do Arquivo Digital Binaural Nodar gravados em Figueiró dos Vinhos, Gavião, Boa Aldeia, Carvalhal de Vermilhas, e Várzea de São Pedro do Sul.

    20 min
  5. Binaural Radio Rural #22 - Portugueses no Uruguai: Memória e sensorialidade da dupla raíz

    12/28/2023

    Binaural Radio Rural #22 - Portugueses no Uruguai: Memória e sensorialidade da dupla raíz

    Terminamos a série do podcast Binaural Radio Rural intitulada "Portugueses no Uruguai", composta por três episódios criados a partir de uma serie de entrevistas realizadas pela antropóloga Ana Rodríguez no ano de 2022 con portugueses e descendentes de portugueses que vivem ou viveram en zonas urbanas e rurais do Departamento de Montevideu no Uruguai. Esta série de tres episódios é uma produção da associação cultural portuguesa Binaural Nodar, contando con a estreita colaboração da Casa de Portugal em Montevideu na mediação com a comunidade portuguesa e na difusão dos resultados do projecto. As famílias portuguesas que chegaram ao Uruguai foram paulatinamente organizando a sua vida, escolhendo trabalhos e abraçando oportunidades, num processo constante de luta por uma vida melhor. Uma parte importante dos portugueses optaram por trabalhos relacionados direta ou indiretamente com o mundo do campo, o que não é de estranhar, pois essas famílias vieram quase todas de aldeias rurais de Portugal, tendo nas suas mãos e na sua memória o saber-fazer de muitas tarefas agrícolas. Depois de, no episódio anterior desta série, termos acompanhado a aventura da viagem transatlântica e dos primeiros tempos no Uruguai por parte de famílias portuguesas, escutaremos desta vez uma série de relatos relacionados com a vida, com as diversas profissões e com as sensorialidades comparadas entre Portugal e o Uruguai, os sons, cheiros, sabores, etc. que contribuíram para o duplo enraizamento destes portugueses uruguaios. O episódio terminará com uma série de menções ao papel do Clube Português e mais tarde da Casa de Portugal em Montevideu no fomento de laços de sociabilização entre as várias famílias da comunidade portuguesa, um papel que continua até aos dias de hoje. A equipa do projeto agradece a participação neste ciclo de episódios de Arminda dos Santos Leite (1937), María Concepción Ferreira Dias (1947), Antonio Bruno Ferreira Dias (1951) e Graciela María Airaldo (1956), Juan Manuel Ferreira Dias, José Mateus Pinho (1930), Lucilia Moura (1933), Domingos da Silva Cabeleira (1950), Antonio Pires (1936), Leonardo Pires Benlian (1970), Raquel Domínguez Sciara (1953), Jorge de Queiroz (1965), José Manuel Rodrígues Alves (1961), bem como o apoio permanente da Comissão Diretiva da Casa de Portugal em Montevideu.

    45 min
  6. Binaural Radio Rural #21 - Portugueses no Uruguai: A esperança da grande viagem

    11/27/2023

    Binaural Radio Rural #21 - Portugueses no Uruguai: A esperança da grande viagem

    Binaural Radio Rural #21 Portugueses no Uruguai: A esperança da grande viagem Continuamos com a série do Binaural Radio Rural intitulada Portugueses no Uruguai, composta por três episodios criados a partir de una serie de entrevistas realizadas pela antropóloga Ana Rodríguez no ano de 2022 con portugueses e descendentes de portugueses que vivem ou viveram en zonas urbanas e rurais do Departamento de Montevideo no Uruguay. A mesma história repetiu-se tantas vezes. Ao longo do século XX, com especial incidência a partir dos anos 50, milhões de portugueses emigraram para distintas partes do mundo, escapando a um país pobre e a um regime político anti-democrático e persecutório. A maioria emigrou para países europeus como a França e a Alemanha, mas muitos escolheram vários países da América do Norte, Central e do Sul, naqueles anos considerado o continente de oportunidades por excelência. Aconteceram vagas de emigração muito expressivas para o Estados Unidos, o Brasil, o Canadá e a Venezuela, tendo alguns rumado mais a sul, para a Argentina e para o Uruguai. Aquelas famílias que chegaram ao porto de Montevideu, depararam-se com um novo mundo incógnito, em que a dificuldade de não falarem o espanhol constituiu um primeiro obstáculo, superado posteriormente ao longo dos anos. Esta gente distribuiu-se por muitas atividades, entre o trabalho no campo, a limpeza de casas ou de jardins, o trabalho fabril em fábricas de massas ou de rolhas e também atividades artesanais como a costura ou de comércio, como a restauração. Depois de, no primeiro episódio desta série, termos acompanhado a vida das famílias nos lugares de origem portugueses, antes da emigração, desta vez vamos escutar um fluxo de pequenos relatos que abordam as razões da emigração para o Uruguai, as atribulações da longa viagem de barco e as dificuldades encontradas ao chegar a um novo país distante. Esta narrativa coletiva termina com uma emocionante leitura de uma carta trocada entre dois irmãos, um a viver em Portugal e outro no Uruguai, sendo a filha deste último que lê a carta. Pelo meio escutaremos paisagens sonoras evocadoras dos dos ambientes rurais de origem destas pessoas, da viagem transoceânica e de vários contextos do Uruguai. A equipa do projeto agradece a participação neste ciclo de episódios de Arminda dos Santos Leite, María Concepción Ferreira Dias, Antonio Bruno Ferreira Dias, Graciela María Airaldo, Juan Manuel Ferreira Dias, José Mateus Pinho, Lucilia Moura, Domingos da Silva Cabeleira, Antonio Pires, Leonardo Pires Benlian, Raquel Domínguez Sciara, Jorge de Queiroz e José Manuel Rodrígues Alves, bem como o apoio permanente da Comissão Diretiva da Casa de Portugal em Montevidéu. Agradecimentos adicionais a Pato Pintos e a Alejandro Herrera.

    32 min
  7. Binaural Radio Rural #20 - Portugueses no Uruguai: A vida antes da grande viagem

    06/19/2023

    Binaural Radio Rural #20 - Portugueses no Uruguai: A vida antes da grande viagem

    Episódio nº 20 - Portugueses no Uruguai: A vida antes da grande viagem Por Ana Rodríguez e Luís Costa Iniciamos uma nova série do podcast Binaural Rádio Rural, intitulada "Portugueses no Uruguai", composta por três episódios criados a partir de uma série de entrevistas realizadas pela antropóloga Ana Rodríguez no ano de 2022 com portugueses e descendentes de portugueses que vivem ou viveram em áreas urbanas e rurais do Departamento de Montevidéu, no Uruguai. Esta série de três episódios é produzida pela Binaural Nodar, tendo contado com o apoio do Mapa Sonoro de Uruguay e com a estreita colaboração da Casa de Portugal em Montevidéu na mediação com a comunidade portuguesa e na divulgação dos resultados do projeto. Este episódio é construído na forma de um fluxo contínuo de relatos sobre lugares e sobre a vida antes da emigração para o Uruguai, entrecruzados com paisagens sonoras e cantares evocativos desses ambientes, registos que fazem parte do Arquivo Digital Binaural Nodar. Foram as seguintes as pessoas entrevistadas, pela ordem em que aparecem no episódio: José Mateus Pinho (nascido em 1930), Lucilia Moura (nascida em 1933), António Pires (nascido em 1936), Domingos da Silva Cabeleira (nascido em 1950), Maria Concepción Ferreira Díaz (nascida em 1947) e Arminda dos Santos Leite (nascida em 1937). Este episódio é dedicado à memória de Maria Concepción Ferreira Dias e Arminda dos Santos Leite, as quais, infelizmente, faleceram pouco depois da entrevista. Registos adicionais utilizados: NODAR.00823 - Segada e Malhada do Centeio (Relva, Castro Daire) NODAR.00880 – Grupo de Cantares de Carvalhal de Vermilhas – As três Marias (Carvalhal de Vermilhas, Vouzela) NODAR.00523 - Paisagem sonora de ovelhas a pastar (Pousa Maria, Viseu) NODAR.00603 – Maçar, tascar e sedar o linho (Várzea de Calde, Viseu) NODAR.01024 – O Moinho comunitário de Alva (Alva, Castro Daire) Gravação de Pato Pintos à guitarra efetuada por Nilda Amaral para a peça sonora "Aros y rayuelas en Pieda Sola" de Luís Costa.

    33 min
  8. Binaural Radio Rural #19 - Between bridges... voices stir time travelled

    04/19/2023

    Binaural Radio Rural #19 - Between bridges... voices stir time travelled

    Episode nr. 19 - Between Bridges... voices stir time travelled. By Maile Colbert We are pleased to present the last episode of a series of the Binaural Radio Rural podcast, entitled “Between Bridges” and created by Maile Colbert. The source archives used in this series belong to Binaural Nodar Digital Archive and explore Voice, and its relationship to Place. How do our places shape voices, both human and non-human, song and soundscape. This episode works with polyphonic songs from the Binaural Nodar Digital Archive, as well as the soundtrack from Maile Colbert’s film created at the Binaural Nodar artist residency in November 2007, during her first trip to Portugal. On the creative process she says: “Using processes that bend, twist, rupture, and shape time and sound. The work revisited through the archive, Over the Eyes, is from my first trip to Portugal, and my first artist residency at Binaural Nodar, an experience that changed my life in multiple ways. I accessed and explored, considering memory and sound, along with the other voices from the archive. The personal archives, the archives of others, woven together, crochet of voices, memories, and time. The many temporalities of voices in archives. In the composition, they move in and out of phase, traces linger, call, die off, return in an unexpected place. Old song recorded on new material, sounding their times. Voices recorded with older technologies, sounding their times. A climatic mix decided by the machine, from what it learned of my memories.” Maile Colbert is an intermedia artist, researcher, and educator with a focus on time-based media. She is a PhD Research Fellow in Artistic Studies with a concentration on Sound Studies, cinematic sound design, and its relationship with soundscape ecology at the Universidade Nova de Lisboa and a visiting lecturer at the Universidade da Maia, Porto. Her current practice and research project is titled, Wayback Sound Machine: Sound through time, space, and place, and asks what we might gather from sounding the past. She is a collaborator with the art organization Binaural Nodar, a member of CineLab, research lab for cinema and philosophy and is an editor and author at Sonic Field. She has exhibited, screened, and performed globally.

    30 min

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    Binaural Nodar is a rural based sound and media arts organization located in the rural Viseu Dão Lafões region (Portugal), where since 2006 have been hosted over 180 sound and media arts projects developed in close connection with the local geographical and social contexts. Binaural Nodar is also a sound art collective that produces its own pieces, particularly those created by Luís Costa, Maile Colbert, Rui Costa, Ana Rodríguez and Manuela Barile.

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