Bom Dia com a Bíblia Renato Duarte - A Bíblia Pura e Simples

Quando nos dirigimos a Deus em oração, podemos ter plena confiança de que Ele nos ouve, pois somos Seus filhos amados. Temos livre acesso à Sua presença e podemos compartilhar com Ele todos os nossos anseios, temores e alegrias. É maravilhoso saber que podemos nos aproximar de Deus com a certeza de sermos ouvidos e atendidos segundo a Sua boa, perfeita e agradável vontade.



É importante lembrar que não estamos orando a um pai comum, mas ao nosso Pai que está no céu. A expressão “que estás nos céus” ressalta a glória, o poder e a majestade do Pai a quem nos dirigimos. Ele é o Todo-Poderoso, o Criador dos céus e da terra, conhecedor de todas as coisas e soberano sobre tudo. Quando oramos, nos dirigimos a um Pai que possui autoridade e poder

para lidar com todas as nossas necessidades. Podemos descansar em Sua capacidade e poder para cuidar de nós.



Ao proclamarmos "santificado seja o teu nome", estamos reconhecendo a grandeza e a majestade de Deus. Compreendemos que santificar o Seu nome envolve não apenas palavras, mas uma vida que reflete a Sua santidade e Seu caráter. Buscamos obedecer aos Seus mandamentos e seguir os passos de Jesus. Santificar o nome de Deus significa viver uma vida que glorifica e honra a Deus em todas as áreas.





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Somos encorajados a buscar a vontade de Deus em nossas orações e a reconhecer que Deus é sábio e bom em todas as Suas respostas. Contudo, Jesus nos alerta sobre a necessidade de uma abordagem sincera e autêntica em nossa vida de oração. Jesus nos orienta a entrar em nosso quarto, fechar a porta e, em secreto, falar com nosso Pai, que está sempre atento às nossas

palavras mais íntimas. Nesse ambiente de privacidade e confiança, somos convidados a nos despir de qualquer hipocrisia e vã repetição, buscando uma comunhão genuína com Deus.



A orientação de Jesus é importante porque somos tentados a transformar a oração em um espetáculo para sermos vistos pelos outros. Tendemos a procurar os templos, as praças e os lugares de destaque para demonstrar nossa devoção. No entanto, Jesus nos alerta sobre a motivação errada por trás dessas atitudes. Aqueles que buscam ser vistos pelos homens já receberam sua recompensa nessa vida, mas aqueles que se voltam para o Pai em secretoserão recompensados de forma abundante.



Em nossa vida de oração, somos chamados a entrar em nosso quarto, uma imagem para um lugar de intimidade e recolhimento, onde podemos nos aproximar de Deus com sinceridade. É nesse lugar silencioso que podemos

falar livremente, sem pretensões ou máscaras, compartilhando nossos anseios, medos, alegrias e gratidão. Nosso Pai celestial, que vê em secreto, nos ouve

atentamente e responde às nossas súplicas com sabedoria e amor.



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Somos chamados para o exercício da generosidade discreta. Quando ajudamos alguém necessitado, não devemos alardear nossa ação, buscando aplausos e

reconhecimento. Ao contrário, devemos agir em silêncio, sem buscar o olhar dos outros, confiando que nosso Deus, que tudo vê, nos recompensará abundantemente.



Dar em segredo é um ato de amor verdadeiro e desinteressado. Não devemos permitir que a mão esquerda saiba o que a direita está fazendo, ou seja, não

devemos buscar divulgação ou esperar algo em troca por nossas boas obras. Nossa motivação deve ser única e exclusivamente o desejo de abençoar o próximo e expressar gratidão pela salvação gratuita que Deus concedeu a nós através da obra de Jesus no Calvário.



A generosidade discreta nos desafia a examinar nosso coração e confrontar a necessidade por reconhecimento humano. Somos chamados a vencer a tentação de buscar aplausos e aprender a encontrar alegria na intimidade com Deus, sabendo que Ele é quem verdadeiramente recompensa aqueles que agem em conformidade com Sua vontade.



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Amar os inimigos vai além dos limites do razoável. É um ato de coragem que desafia nossa natureza, exigindo que dependamos inteiramente da graça transformadora, sustentadora e fortalecedora de Deus. Só conseguiremos amar e orar pelos adversários se antes Deus nos transformar de dentro para fora e nos convencer de que devemos confiar e nos submeter à Sua Palavra como

fonte de vida e saúde para nós.



Num ambiente onde as feridas da desconfiança e da amargura são profundas, o amor pelos inimigos se levanta como um farol de esperança. É um estilo de vida que quebra as correntes da vingança e do ressentimento, abrindocaminhos para a cura e a reconciliação.



Não se engane: amar os inimigos é um desafio prático e visceral. Não se trata apenas de palavras bonitas ou teorias abstratas. É uma batalha interior que exige uma transformação radical de pensamentos, atitudes e ações. É uma força revolucionária capaz de romper barreiras e derrubar muralhas de hostilidade.



Ao amar nossos inimigos, estamos alinhando nossos passos aos de nosso Deus, que nos perdoou e Se reconciliou conosco ao entregar Seu filho como

propiciação pelos nossos pecados. Deus não faz distinção entre justos e injustos, maus ou bons, quando derrama sua graça e misericórdia. Ele nos convida a espelhar seu amor incondicional, a manifestar sua natureza divina em

meio à escuridão que nos cerca.



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Jesus nos chama a um padrão mais elevado, desafiando as normas do mundo caído em que vivemos. Em Mateus 5:41, Ele nos diz: "Se alguém o forçar a caminhar uma milha com ele, caminhe duas."


No mundo em que vivemos, somos frequentemente ensinados a retribuir o mal com o mal. A ideia de justiça através da vingança está profundamente enraizada em nossa sociedade. Contudo, Jesus nos convoca a viver os padrões do Reino de Deus, ao qual já pertencemos.


Em vez de resistir ao mal, Ele nos encoraja a responder com amor e generosidade. Se alguém nos ferir, não devemos procurar vingança, mas oferecer como resposta uma vida disposta a servir mesmo a quem nos faz mal.
Esse não é um convite para sermos submissos ou passivos, mas para demonstrarmos o poder transformador do amor que vence o mal com o bem.


Se nos tratam injustamente, Jesus nos estimula a sermos generosos, a dar mais do que é exigido. Se nos forçam a fazer algo, Ele nos chama a ir além, a percorrer uma milha extra. Se nos tirarem a roupa, vamos entregar também a
capa, mostrando que nossos valores transcendem a posse material. Essa atitude desconcertante não é sinal de fraqueza, mas de confiança em Deus como nosso provedor e protetor.



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Jesus não está interessado apenas em nossas ações externas, mas nas paixões desenfreadas que nos consomem internamente. Ele sabia muito bem que a
origem dos nossos conflitos está em nosso coração, como a sede mais interior do ser humano. Num momento posterior, Jesus afirmou aos seus discípulos que do coração procedem maus pensamentos, homicídios, imoralidade sexual, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias (Mateus 15:18-20).


Jesus nos desafia a examinar nossos pensamentos e desejos. Ele nos revela que a cobiça e a luxúria são tão prejudiciais quanto o próprio ato do adultério.
O adultério começa no coração, nas intenções e nos desejos ocultos. Ele nos lembra de que Deus vê além das aparências e conhece os segredos armazenados no mais interior do ser humano. A profundidade do ensino de
Jesus pode nos deixar desconfortáveis, mas sua intenção é nos mostrar a seriedade do pecado e o desejo de Deus de nos conduzir à verdadeira pureza.


Jesus usou a linguagem figurativa de arrancar o olho direito ou cortar a mão direita para enfatizar a necessidade de lidarmos radicalmente com o pecado,
abandonando qualquer coisa que nos leve à tentação. É importante compreender que Ele não está encorajando a automutilação literal. Suas palavras são uma chamada à ação, um convite para uma transformação interior.
Ele nos exorta a ser radicais em nossa busca pela santidade, a tomar medidas extremas para evitar as armadilhas da tentação. Jesus usa a linguagem
figurativa para enfatizar a necessidade de lidar radicalmente com o pecado, abandonando qualquer coisa que possa prejudicar nossa vida com Deus e prejudicar o próximo, para quem devemos expressar apenas amor.



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