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Código do Caos é um podcast sobre como nossa sociedade vem sendo impactada pelas big techs, plataformas digitais e lambanças corporativas. Cultura digital com um olhar crítico sobre tecnologia, redes sociais, inteligência artificial e videogames. Apresentado pelo jornalista Henrique Sampaio.
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Código do Caos Henrique Sampaio

    • Society & Culture
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Código do Caos é um podcast sobre como nossa sociedade vem sendo impactada pelas big techs, plataformas digitais e lambanças corporativas. Cultura digital com um olhar crítico sobre tecnologia, redes sociais, inteligência artificial e videogames. Apresentado pelo jornalista Henrique Sampaio.
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    Código do Caos #23: Apostas para crianças no Kwai; com Pedro Nakamura

    Código do Caos #23: Apostas para crianças no Kwai; com Pedro Nakamura

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    No primeiro episódio do Código do Caos eu abordei como o mercado de apostas e cassinos online estava se apropriando de um projeto de lei para conseguir se passar por videogame, como forma de fugir da lei que regulamenta apostas esportivas, driblar impostos e direcionar jogos de azar para crianças e adolescentes. Após um grande embate com a indústria de games brasileira, as empresas de aposta saíram perdendo, a despeito da grande campanha de lobby que fizeram. Isso não significa que essas empresas não tem encontrado outras brechas para empurrar jogos criminosos e plataformas fraudulentas para milhões de pessoas, incluindo crianças e adolescentes. 
    A plataforma Kwai vem se tornando um grande ecossistema de jogos de cassino virtual, viciando usuários com recompensa de valores irrisórios em dinheiro enquanto constantemente incentiva a aposta em jogos de azar e plataformas golpistas. Isso para não falar da sexualização de menores e o baixo nível de conteúdo que circula pela própria plataforma. Para piorar, a empresa por traz da rede está tentando expandir seus negócios no Brasil e integrar o Kwai a sua própria plataformas e bets, o que poderia piorar a situação.
    Quem fez a denúncia foi o jornalista Pedro Nakamura no Núcleo Jornalismo, que fiscaliza big techs e redes sociais. Pedro é jornalista investigativo graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e com publicações no Intercept, Repórter Brasil, RBS e no Estadão.
    Reportagem do Pedro Nakamura:
    Kwai libera cassino e promove bets para menores de 18 anos
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    • 1 hr 2 min
    Código do Caos #22: As mídias digitais nos deprimem? Com Liliane Bastos

    Código do Caos #22: As mídias digitais nos deprimem? Com Liliane Bastos

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    O uso intensivo de redes sociais e as mídias digitais como um todo tem sido associado à ansiedade, depressão e outros transtornos mentais a algum tempo. Em 2020, o próprio Instagram apresentou internamente estudos que mostravam que 32% das adolescentes que diziam se sentir mal com seus corpos achavam que a plataforma as fazia se sentir pior. Pesquisadores da empresa afirmaram que o Em 2019, o Instagram piorou os problemas de imagem corporal para uma em cada três meninas adolescentes, e que as garotas dessa faixa etária culpam a plataforma pelo aumento da taxa de ansiedade e depressão.
    Mas a gente sabe que não é só o Instagram. Redes sociais modernas em geral, ao contrário do que o nome sugere, tendem a ser antissociais, com seus algoritmos baseados mais em engajamento a qualquer custo do que conexão. Facebook e X, o antigo Twitter, tendem a ser movidos a fofoca, brigas, lacração, denúncias, discursos de ódio, fake news e exposeds criando um sentimento generalizado de que tudo está ruim ou todo mundo é mau. Embora alguns desses conteúdos, como notícias legítimas e verificadas, possam ser importantes, o algoritmo prioriza esses tipos de publicação que apela para nossas emoções mais extremas, com o objetivo de aumentar o nosso engajamento e nosso tempo nas plataformas. E para as empresas por trás dessas redes sociais, isso significa lucro.
    Em outras palavras, permitimos que as grandes empresas de tecnologia explorem nossas emoções para nos viciar em suas plataformas, para que elas extraiam de nós nossos dados, tempo e atenção. E tudo isso às custas da nossa saúde mental.
    Mas como as pesquisas científicas do campo da medicina entendem essa relação entre mídias digitais e saúde mental? Sabendo do poder das big techs em defenderem seus interesses, para quais direções devemos levar essa discussão?
    Neste episódio eu converso com Liliane Bastos, graduada em Medicina pela Universidade Federal da Bahia e médica residente em psiquiatria pela UNIFESP.
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    • 45 min
    Código do Caos #21: Como Israel usa IA para matar, com Júlia Tibiriçá

    Código do Caos #21: Como Israel usa IA para matar, com Júlia Tibiriçá

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    Desde outubro de 2023 a gente tem acompanhado uma nova etapa do conflito israel-palestino, após um ataque terrorista do Hamas contra cidadãos israelenses. Usando a ofensiva como pretexto para exterminar o povo palestino e invadir a Faixa de Gaza, Israel inaugurou um novo capítulo desse conflito que já dura quase 100 anos: o uso da tecnologia, da inteligência artificial e da lógica das big techs no massacre da população palestina. Vale ressaltar que, embora Israel constantemente argumente que está apenas se defendendo, aproximadamente 70% das mais de 30 mil pessoas mortas pelo país em Gaza são de mulheres e crianças – isso sem contar os mais de 70 mil feridos, de acordo com o ministério da saúde de Gaza.
    Jornalistas independentes de Israel, da revista +972, ouviram denúncias anônimas sobre o funcionamento dessas armas e publicaram reportagens detalhando as avançadas tecnologias de guerra usadas por Israel contra a população acuada e literalmente faminta de Gaza. O que a gente vê hoje, contudo, é resultado de décadas de investimento do país em um complexo militar industrial que produz tecnologia de combate, espionagem e vigilância para a guerra – dentre elas o Pegasus, que chegou a ser cogitado pelo clã Bolsonaro para monitorar o Palácio do Planalto
    Para entender mais que tecnologias são essas e o que elas representam para Israel, para o ocidente e para o mundo pós-Gaza, o episódio desta semana do Código do Caos traz uma conversa com Júlia Tibiriça. A Júlia é professora de relações internacionais na Universidade FMU, doutoranda de relações internacionais, mestra em ciência Política pela USP e pesquisadora na área de tecnopolítica e vigilância, privacidade, internet e redes sociais, autoritarismos e segurança internacional.
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    • 47 min
    Código do Caos #20: A farsa do Twitter Files Brasil, com Estela Aranha

    Código do Caos #20: A farsa do Twitter Files Brasil, com Estela Aranha

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    Desde o começo de abril a gente tem acompanhado os capítulos de uma novela chamada Twitter Files Brasil e que parece longe de terminar. Nos últimos dias, uma reviravolta fez com que as decisões sigilosas do STF, que tratavam da remoção de conteúdo e de contas entre 2021 e 2024, fossem parar nas mãos de um Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos EUA, que, divulgou os documentos sob o pretexto de que o Brasil estaria vivendo uma onda de censura e que a liberdade de expressão do seu povo estaria ameaça. Interessantemente, o tal comitê é liderado por Jim Jordan, um deputado de extrema direita citado por uma investigação do Congresso dos EUA como um ‘ator significativo’ para a invasão do Capitólio em janeiro de 2021, aliado a Trump e próximo a Musk.
    Mas qual o real poder desse documento e desse grupo para a extrema direita brasileira e norte-americana?
    Hoje eu converso com a advogada Estela Aranha, ex-secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça e membro do Órgão Consultivo de Alto Nível sobre Inteligência Artificial da ONU. A Estela se destacou nas últimas semanas por desmascarar, no próprio Twitter, o autor do Twitter Files, o jornalista Michael Shellenberger. Em um fio na rede social de Musk, a Estela mostrou que Shellenberger atribuiu ao STF uma ação do Ministério Público de São Paulo que não tinha nada a ver com os atos antidemocráticos, mas sim com um perfil ligado a uma liderança do PCC.
    Mas mesmo depois de Shellenberger assumir o erro e pedir desculpas, a narrativa já havia sido criada e passamos a ver os desdobramentos dessa história, a qual Estela vem diretamente se envolvendo.
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    • 55 min
    Código do Caos #19: Regulação: como botar freios na tecnologia? Com Pietra Vaz

    Código do Caos #19: Regulação: como botar freios na tecnologia? Com Pietra Vaz

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    Desde o dia 3 de abril a gente tem acompanhando o embate entre o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, mais conhecido pelo apelido carinhoso Xandão com ninguém menos que Elon Musk, o bilionário queridinho por 9 a cada dez bolsonaristas. A novela mostra uma afonta de Musk à justiça brasileira, que trata o Brasil como um “shithole country”, para usar um termo que um dos seus coleguinhas estadunidenses. Mas, mais do que isso, mostra a importância de uma regulação de redes sociais que reforcem a nossa soberania brasileira e seja capaz de conter os desmandos, a soberba e a ganância da big techs.
    No episódio dessa semana do Código do Caos, gravado um dia antes do estouro da treta entre Musk e Xandão, eu converso com a advogada especialista em direito digital e mestra em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais Pietra Vaz. Autora do livro Irregulável Mundo Novo: A regulação de Big Techs na infosfera, baseado em sua dissertação de mestrado, Pietra aborda os desafios e a importância de uma regulação capaz de pôr as poderosas big techs na linha da soberania brasileira, não apenas obrigando-as a cumprir com a nossa legislação mas também a seguir diretrizes que protejam a nossa população e a nossa democracia dos impactos das plataformas digitais. 
    E embora nossa conversa tenha acontecido antes da guerra entre o segundo homem mais rico do mundo e a justiça brasileira, ela não poderia estar mais conectada a tudo que vem acontecendo, o que mostra não apenas como Elon Musk é previsível mas também como a regulação das big techs, incluindo aí redes sociais e inteligências artificiais, é uma das pautas mais urgentes do nosso tempo.
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    • 1 hr 3 min
    Código do Caos #18: Biohacking: estamos nos tornando ciborgues? Com Gil Vicente

    Código do Caos #18: Biohacking: estamos nos tornando ciborgues? Com Gil Vicente

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    Vivemos cercados de objetos que aprimoram nosso corpo e realidade ou contornam deficiências: óculos de graus, vestimentas, maquiagem ou próteses. Com os smartphones, smartwatches, inteligências artificiais e óculos e dispositivos de realidade mista ou aumentada, caminhamos para um mundo cada vez mais ciborgue.
    Antecipando esse futuro, estão os biohackers, indivíduos que usam dos dados, da tecnologia e da ciência para manipular e aprimorar o corpo, com o uso de substâncias ou até mesmo o implante de chips para diversos fins.
    Apesar dos benefícios que o movimento pode trazer para o campo da saúde, quando contaminado pela lógica capitalista e liberal, esse movimento pode ser comparado à cultura coach, da busca incessante pela inovação, lucro e produtividade. Num contexto de dataficação individual, da digitalização da saúde (como abordado no episódio anterior) e da desinformação, não estaria o biohacking nos aproximando das distopias clássicas da ficção científica?
    Neste episódio, o pesquisador de teorias ciborgue e cibernéticas Gil Vicente Nagai Lourenção, que realiza seu pós-doutorado pela PUC São Paulo, responde a essa e outras dúvidas sobre o caminho sem volta da fusão entre corpo e tecnologia. 
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    • 1 hr 2 min

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