23 min
Comunicação e direitos sexuais e reprodutivos Levante sua voz
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- Society & Culture
Tá no ar o episódio 2 do Levante Sua Voz!
A segunda edição do podcast do Intervozes fala dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e como eles se relacionam com o direito à comunicação.
A ampliação do conservadorismo cristão no governo federal e na Câmara dos Deputados impede cada vez mais o avanço na efetivação dos direitos das mulheres. Além disso, com a pandemia da Covid-19 a violência de gênero se agravou muito no país. Segundo levantamento feito pela ONG Artigo 19, em parceira com a Revista Azmina e a Gênero e Número, só metade dos serviços de aborto legal estão funcionando pelo SUS. Pra piorar, boa parte dos atendimentos evidenciam o desconhecimento de funcionários da saúde sobre os casos de aborto previstos em lei. Ou seja, a violação do acesso à informação é frequente.
Desamparadas e com pouca informação, as mulheres acabam se tornando vítimas de procedimentos arriscados. Dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2018, mostram que uma mulher morre a cada dois dias no Brasil por aborto inseguro.
Outro problema é que o tema dos direitos sexuais e reprodutivos é representado pela mídia através de um discurso que muitas vezes desinforma e reforça a criminalização e o estigma, sem aprofundamento e diversidade de ideias.
De outro lado, as mídias independentes e feministas, como a revista AzMina e o portal Gênero & Número, trabalham para preencher essa lacuna da falta de informação, cumprindo um papel central na garantia dos direitos das mulheres.
Paula Viana, enfermeira, militante feminista e integrante do Grupo Curumim, uma entidade do Recife que atua no fortalecimento da cidadania das mulheres, contou como anda o cenário dos direitos sexuais e reprodutivos no Brasil e falou sobre a necessidade de nos articularmos cada vez mais via tecnologias sociais no sentido de mobilizar forças em defesa desses direitos
Na seção Vozes Amplificadas, conversamos com Isabelle Maciel, integrante do projeto paraense Café Feminista, pra falar do acesso à informação sobre direitos sexuais e reprodutivos na região do Tapajós. Participou também a jornalista Paula Guimarães, uma das fundadoras do Catarinas, um portal de notícias especializado em feminismo e gênero. A jornalista contou os principais desafios para falar sobre o tema, com destaque para a falta de acesso a dados.
Pra contribuir com “Ideias para adiar o fim do mundo”, conversamos sobre autocuidado e ginecologia natural com Renata Aires e Eduarda Fernandes, da coletiva Ginecoteca Paraibana.
O “Levante sua Voz” é uma produção coletiva quinzenal, construída a muitas mãos: é apresentado por Bruno Marinoni e Mônica Mourão. A edição de áudio e finalização ficam por conta de Raquel Baster e Iago Vernek. Na produção, além dos apresentadores, Gyssele Mendes e Maria Mello.
Por enquanto, o podcast está disponível no Anchor, Spotify, Deezer e YouTube. Em breve, estará também nas demais plataformas de streaming.
Créditos da música final: Quilombrasa/Composição: Luciane Mattos
Tá no ar o episódio 2 do Levante Sua Voz!
A segunda edição do podcast do Intervozes fala dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e como eles se relacionam com o direito à comunicação.
A ampliação do conservadorismo cristão no governo federal e na Câmara dos Deputados impede cada vez mais o avanço na efetivação dos direitos das mulheres. Além disso, com a pandemia da Covid-19 a violência de gênero se agravou muito no país. Segundo levantamento feito pela ONG Artigo 19, em parceira com a Revista Azmina e a Gênero e Número, só metade dos serviços de aborto legal estão funcionando pelo SUS. Pra piorar, boa parte dos atendimentos evidenciam o desconhecimento de funcionários da saúde sobre os casos de aborto previstos em lei. Ou seja, a violação do acesso à informação é frequente.
Desamparadas e com pouca informação, as mulheres acabam se tornando vítimas de procedimentos arriscados. Dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2018, mostram que uma mulher morre a cada dois dias no Brasil por aborto inseguro.
Outro problema é que o tema dos direitos sexuais e reprodutivos é representado pela mídia através de um discurso que muitas vezes desinforma e reforça a criminalização e o estigma, sem aprofundamento e diversidade de ideias.
De outro lado, as mídias independentes e feministas, como a revista AzMina e o portal Gênero & Número, trabalham para preencher essa lacuna da falta de informação, cumprindo um papel central na garantia dos direitos das mulheres.
Paula Viana, enfermeira, militante feminista e integrante do Grupo Curumim, uma entidade do Recife que atua no fortalecimento da cidadania das mulheres, contou como anda o cenário dos direitos sexuais e reprodutivos no Brasil e falou sobre a necessidade de nos articularmos cada vez mais via tecnologias sociais no sentido de mobilizar forças em defesa desses direitos
Na seção Vozes Amplificadas, conversamos com Isabelle Maciel, integrante do projeto paraense Café Feminista, pra falar do acesso à informação sobre direitos sexuais e reprodutivos na região do Tapajós. Participou também a jornalista Paula Guimarães, uma das fundadoras do Catarinas, um portal de notícias especializado em feminismo e gênero. A jornalista contou os principais desafios para falar sobre o tema, com destaque para a falta de acesso a dados.
Pra contribuir com “Ideias para adiar o fim do mundo”, conversamos sobre autocuidado e ginecologia natural com Renata Aires e Eduarda Fernandes, da coletiva Ginecoteca Paraibana.
O “Levante sua Voz” é uma produção coletiva quinzenal, construída a muitas mãos: é apresentado por Bruno Marinoni e Mônica Mourão. A edição de áudio e finalização ficam por conta de Raquel Baster e Iago Vernek. Na produção, além dos apresentadores, Gyssele Mendes e Maria Mello.
Por enquanto, o podcast está disponível no Anchor, Spotify, Deezer e YouTube. Em breve, estará também nas demais plataformas de streaming.
Créditos da música final: Quilombrasa/Composição: Luciane Mattos
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