20 min

Contribuições para uma teoria sobre a constituição do supereu cruel. - Marion Minerbo Talks On Psychoanalysis - Portuguese Edition

    • Science

Neste episodio dra. Marion Minerbo propõe uma hipótese ousada sobre a constituição do supereu cruel – aquele que, segundo Freud, planta suas raízes no id e é pura cultura da pulsão de morte. Em sua hipótese, o ódio com que o superego ataca o ego provém da identificação com micro-votos de morte inconscientes que se originam no núcleo paranoico da figura parental. Ela propõe uma fórmula que nos ajuda a reconhecer que esses ataques têm a função de defender o narcisismo da figura parental: “não sou eu que .... é você que ... e eu te odeio por isso”. No seio de uma relação assimétrica com o adulto, a criança não tem alternativa a não ser acolher esses elementos-beta e se identificar com eles. Essas identificações constituiriam o núcleo do supereu cruel. No texto original ela mostra como essas hipóteses sobre como o supereu se constitui nos ajudam a conduzir o trabalho de desconstrução dessa instância.



Dr. Marion Minerbo, MD, PhD. 

Analista didata e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Dezenas de artigos publicados e os seguintes livros: "Diálogos sobre a clínica psicanalítica" (Conversations on clinical practice); "Novos diálogos sobre a clínica psicanalítica"; "Neurose e não neurose"; "Transferência e contratransferência"; "A posteriori, um percurso",  todos pela editora Blucher, São Paulo. 

Em 2015 recebeu o prêmio de melhor trabalho de analista didata no Congresso Brasileiro de Psicanálise com o trabalho: "Contribuições a uma teoria sobre a constituição do supereu cruel”.

Neste episodio dra. Marion Minerbo propõe uma hipótese ousada sobre a constituição do supereu cruel – aquele que, segundo Freud, planta suas raízes no id e é pura cultura da pulsão de morte. Em sua hipótese, o ódio com que o superego ataca o ego provém da identificação com micro-votos de morte inconscientes que se originam no núcleo paranoico da figura parental. Ela propõe uma fórmula que nos ajuda a reconhecer que esses ataques têm a função de defender o narcisismo da figura parental: “não sou eu que .... é você que ... e eu te odeio por isso”. No seio de uma relação assimétrica com o adulto, a criança não tem alternativa a não ser acolher esses elementos-beta e se identificar com eles. Essas identificações constituiriam o núcleo do supereu cruel. No texto original ela mostra como essas hipóteses sobre como o supereu se constitui nos ajudam a conduzir o trabalho de desconstrução dessa instância.



Dr. Marion Minerbo, MD, PhD. 

Analista didata e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Dezenas de artigos publicados e os seguintes livros: "Diálogos sobre a clínica psicanalítica" (Conversations on clinical practice); "Novos diálogos sobre a clínica psicanalítica"; "Neurose e não neurose"; "Transferência e contratransferência"; "A posteriori, um percurso",  todos pela editora Blucher, São Paulo. 

Em 2015 recebeu o prêmio de melhor trabalho de analista didata no Congresso Brasileiro de Psicanálise com o trabalho: "Contribuições a uma teoria sobre a constituição do supereu cruel”.

20 min

Top Podcasts In Science

Hidden Brain
Hidden Brain, Shankar Vedantam
Something You Should Know
Mike Carruthers | OmniCast Media | Cumulus Podcast Network
Radiolab
WNYC Studios
Crash Course Pods: The Universe
Crash Course Pods, Complexly
Ologies with Alie Ward
Alie Ward
StarTalk Radio
Neil deGrasse Tyson