Após dias de impasse, a Justiça do Rio Grande do Sul definiu que o ano letivo na rede pública do estado deve começar nesta quinta-feira (13). O atraso teve um motivo: a onda de calor que fez as temperaturas superarem os 43°C no estado. Em 2024, mais de 1 milhão de crianças do Brasil tiveram os estudos interrompidos por eventos extremos, segundo um relatório do Unicef. Ainda de acordo com o documento, pelo menos 242 milhões de estudantes de 85 países tiveram a vida escolar afetada pela crise do clima no ano passado, o mais quente já registrado na história da humanidade. Os impactos da crise climática na educação também foram medidos em uma pesquisa recente. O Equidade.Info, iniciativa da Universidade de Stanford, mostrou que 77% das escolas não têm um plano de emergência em caso de desastre natural. Apontou também que 7 em cada 10 professores dizem não seguir um currículo específico sobre mudanças climáticas e sustentabilidade nas escolas em que lecionam. Para discutir como esta realidade impacta crianças e adolescentes, os riscos na aprendizagem e entender como escolas podem se adaptar à nova realidade do clima, Julia Duailibi conversa com Mônica Dias Pinto, chefe de educação do Unicef no Brasil.
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- FrequencyUpdated Daily
- PublishedFebruary 13, 2025 at 3:16 AM UTC
- Length19 min
- Episode1.4K
- RatingClean