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Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos convidados, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor. Usamos o verso de Luiza Neto Jorge “O Poema Ensina a Cair” para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados.
Um projecto da autoria de Raquel Marinho.
"Melhor podcast de Arte e Cultura" pelo Podes 2021 - Festival de Podcasts.

O Poema Ensina a Cair Raquel Marinho

    • Arts

Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos convidados, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor. Usamos o verso de Luiza Neto Jorge “O Poema Ensina a Cair” para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados.
Um projecto da autoria de Raquel Marinho.
"Melhor podcast de Arte e Cultura" pelo Podes 2021 - Festival de Podcasts.

    André Tecedeiro (II):"As relações importantes e significativas não precisam de estar amarradas por alianças ou laços de sangue, porque o que une as pessoas não é isso."

    André Tecedeiro (II):"As relações importantes e significativas não precisam de estar amarradas por alianças ou laços de sangue, porque o que une as pessoas não é isso."

    Segunda parte do podcast com o poeta e artista plástico André Tecedeiro.



    Poemas:

    Antón Lopo, Disse-o à minha mãe um dia em que cheguei tarde, “Azul Monforte”

    Manoel de Barros, A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei, "Poesia Reunida", edição Caminho

    Judith Herzberg, Caixas, livro “O que resta do dia” , edição Cavalo de Ferro

    Angélica Freitas, Eu durmo comigo, "Um útero é do tamanho de um punho", edição Douda Correria

    José Gomes Ferreira, Devia morrer-se de outra maneira

    Hellington Vieira, Cafajeste da peste



    LIVRO:

    "A Lebre de Vatanen", de Arto Paasilinna, edição Relógio D´Água




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    • 50 min
    André Tecedeiro (I):"Eu sempre quis escrever mas nunca achei que isso fosse uma profissão possível."

    André Tecedeiro (I):"Eu sempre quis escrever mas nunca achei que isso fosse uma profissão possível."

    André Tecedeiro nasceu em Santarém, em 1979. É poeta, artista plástico e dramaturgo. É licenciado em pintura, mestre em Artes Visuais, e tem um mestrado integrado em Psicologia. Entre outras publicações, é autor de A Axila de Egon Schiele, Porto Editora, 2020, um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
    É trans, e activista pela visibilidade da diversidade de género.
    Poemas primeira parte:
    María do Cebreiro, Temos, como o leão, a boca cheia de sangue
    Wislawa Szymborska, O Ódio
    Kobayashi Issa, O Pequeno Caracol, "Os Animais: haikus", edição Assírio & Alvim
    Ron Padgett, Varrer, Poemas Escolhidos, tradução de Rosalina Marshall, edição Assírio & Alvim
    Ron Padgett, "O Poeta Enquanto Pássaro Imortal,
    Poemas Escolhidos", tradução de Rosalina Marshall, edição Assírio & Alvim

    Tal Nitzán, Possibilidades
    Matsuo Bashô, No Outono nos separámos, “O caminho estreito para o longínquo norte", edição Fenda




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    • 1 hr 7 min
    Katia Guerreiro (II): "Comovem-me os gestos de generosidade pura. As pessoas que se dedicam a causas que são fundamentais para o bom funcionamento da sociedade ou que salvam pessoas."

    Katia Guerreiro (II): "Comovem-me os gestos de generosidade pura. As pessoas que se dedicam a causas que são fundamentais para o bom funcionamento da sociedade ou que salvam pessoas."

    Segunda parte da entrevista a Katia Guerreiro.



    Poemas:

    Verão, Egídio Santos

    Poema no Meio do Caminho, Carlos Drummond de Andrade

    Felicidade, Clarice Lispector

    Os Meus Versos, Florbela Espanca

    Cais da Saudade, Pedro Pio

    Tempo de Viver, Manuela de Freitas





    Livro:

    O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry

    Tradução: Joana Morais Varela




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    • 45 min
    Katia Guerreiro (I): "A verdade é que este poema (Quando, Sophia) transformou-me. Deixei de ter medo da morte."

    Katia Guerreiro (I): "A verdade é que este poema (Quando, Sophia) transformou-me. Deixei de ter medo da morte."

    Katia Guerreiro nasceu na África do Sul em 1976
    mas mudou-se para a Ilha de São Miguel, nos Açores, anda bebé, aos 11 meses, e foi lá que iniciou o seu percurso musical em plena adolescência, a tocar Viola da Terra (instrumento tradicional do arquipélago) no Rancho Folclórico de Santa Cecília.

    Rumou a Lisboa para estudar Medicina, mas inicialmente pensou ser médica veterinária, talvez por essa ligação aos animais do campo, com os quais cresceu, nesse lugar chamado Açores, que até hoje continua a considerar o seu chão.

    Depois de uma experiência numa banda de rock chamada Os Charruas, acabaria por receber o Fado como vocação e projecto para a vida. Tudo começou no ano 2000, quando se apresentou num concerto de homenagem a Amália Rodrigues, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, onde interpretou “Amor de Mel, Amor de Fel” e “Barco Negro”.

    O primeiro disco, Fado Maior, saiu em 2001, e logo na altura, por exemplo, Rui Vieira Nery reconheceu-lhe uma filiação na tradição amaliana.

    A carreira é longa e inclui reconhecimento em Portugal e no estrangeiro, e colaborações com muitos nomes da música portuguesa como, por exemplo, José Mário Branco, ou mais recentemente Tiago Bettencourt no disco "Mistura".

    Diz que tem de se encontrar naquilo que quer ler a cantar e que aquilo que canta tem de ter um pouco de si.



    Poemas:



    Recado, António Lobo Antunes

    Quando, Sophia de Mello Breyner Andresen

    Açores, Sophia de Mello Breyner Andresen

    Creio, Natália Correia

    Até ao Fim, Vasco Graça Moura



















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    • 1 hr
    Francisca Camelo (II): "Um poema não tem de ser autobiográfico para ser bom, mas tem de ser verdadeiro"

    Francisca Camelo (II): "Um poema não tem de ser autobiográfico para ser bom, mas tem de ser verdadeiro"

    Segunda parte da conversa com a poeta e psicóloga clínica Francisca Camelo.


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    • 56 min
    Francisca Camelo (I): "Poesia para mim sempre foi um exercício de fruição de liberdade"

    Francisca Camelo (I): "Poesia para mim sempre foi um exercício de fruição de liberdade"

    Francisca Camelo nasceu no Porto em 1990: é poeta e diseuse.

    Tem poemas espalhados em diversas antologias e revistas, sobretudo em Portugal e na América Latina, tendo sido traduzida em espanhol, grego, francês e alemão.

    Os seus poemas podem também ser lidos na revistas Enfermaria 6, Pulsar, Tutano, Nervo e PRIMA (Portugal), Círculo de Poesía e Barca de Palabras (México), Palavra Comum (Galiza), Ruído Manifesto e Gueto (Brasil), entre outras.

    Autora de “Cassiopeia” (Apuro Edições, 2018); “Photoautomat” (Enfermaria 6, 2019); “O Quarto Rosa” (semi-finalista do Prémio Oceanos 2019, Corsário-Satã (Brasil)), “A Importância do Pequeno-almoço” (Fresca Edições, 2020) e “Quem me comeu a carne” (Nova Mymosa, 2022).

    Organiza performances de Spoken Word e conversas mensais com outros poetas, no seu projecto Sin.cera. Gosta de tomar o pequeno-almoço devagar e com calma e de ouvir Chavela Vargas.

    Poemas:
    1 - Elizabeth Bishop, One Art
    2 - Alexandre O’Neill, Um Adeus Português
    3 - Adília Lopes, A propósito de estrelas
    4 - Frank O’Hara, Poem
    5 - Zeca Afonso, Era um redondo vocábulo
    6 - Herberto Helder, Poemacto II
    7 - Mário Cesariny, de profundis amamus
    8 - Maria Teresa Horta, Segredo
    9 - Marília Garcia, no dia 7 de março de 2019, Expedição: nebulosa, edição Companhia das Letras
    10 - Sharon Olds, Sex Without Love

    Livro de não poesia:
    “Your silence will not protect you, Essays and Poems” da Audre Lorde (Silver Press, 2017)





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    • 49 min

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